segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006

Sexta feira 13 - O Musical dos Xutos & Pontapés

Estreia na próxima quarta-feira, no Toyota Box em Lisboa pelas 21.30h, SEXTA-FEIRA 13 - O MUSICAL DOS XUTOS & PONTAPÉS.

Inédito, este espectáculo vem homenagear a banda rock mais amada do país e é fruto do encontro de vontades de diferentes pessoas.
A começar por António Feio e Susana Félix.

Tudo começou em 2004, durante os ensaios de Portugal, Uma Comédia Musical, em que António encenava e Susana participava como actriz e cantora.
Susana Felix falou com António Feio sobre um projecto de um musical português em que andava a pensar, ao que lhe respondeu que já tinha pensado em algo semelhante e que estava interessado em participar.
Após 1 ano começaram a reunir a equipa para o evento, convidando Eduardo Madeira para escrever o texto e Renato Jr para a direcção musical.
De salientar que os X&P deram total apoio ao projecto.
A fase seguinte foi escolher o local para a exibição do musical, seguindo-se as audições para o elnco em que era obrigatório saber cantar, dançar e representar.
No final do ano já tinham tudo escolhido e pronto para ensaiar, ensaios esses que começaram no princípo de Janeiro.

Na história, Maria João namora com Calado, o líder do grupo, temido por uns e fielmente seguido pelos outros; Didi, o melhor amigo de Calado, quer vencer no mundo da música e está apaixonado por Maria João.
Luisa, a melhor amiga de Maria João, namora com Tozé que quer ir para a universidade e ser alguém.
O Molas é boa pessoa mas totalmente dependente de drogas.
Juntos, vão para todo o lado e desafiam convenções; vivem a juventude em tudo o que esta tem de bom e de menos bom; vivem amores, ódios e convivem com a morte.

Neste espectáculo podemos contar com bonitas e afinadas vozes, bonitas e correctas coreografias e, claro, com uma boa representação.
Durante mais de hora e meia assistimos com gosto a um bom espectáculo de música, cor e magia.

O encenador, António Feio disse ao Hardmusica.com que se trata de um "musical original num espaço não convêncional".

Zé Pedro, baixista da Banda Xutos & Pontapés, afirma que se trata de "uma aposta já ganha, pois o texto está muito bem interpretado e a banda é muito boa".

A directora artística, Susana Félix, disse que depois da peça que fez com António Feio, Portugal uma Comédia Musical, "este projecto só poderia correr bem".

O texto do musical é da responsabilidade de Eduardo Madeira, que afirmou ter escrito "a história dos Xutos & Pontapés, sem ser a história dos Xutos & Pontapés".


Pedro Acabado
Participou em festivais da canção e fez o Curso de Oficinas de Expressão Dramática com Estrela Novais.
Trabalhou com o Grupo de Teatro de altaCena, da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, em Lisboa, entrando no elenco de peças como Sonho de Uma Noite de Verão e A Peça Chama-se Assim? (textos com base nos Monthy Phyton). Trabalhou com Estrela Novais, José Boavida e Vicente Morais e, recentemente, participou como actor no programa da :2, A Revolta dos Pastéis de Nata.
SEXTA-FEIRA 13: “Método, trabalho e alegria...o sonho segue sempre para a frente, para trás mija a burra.”

Paula Teixeira
Paula é intérprete a dobrar: canta com a voz e com as mãos em Língua Gestual Portuguesa. Por acreditar que a música chega a todos e que é universal, faz-se ouvir a quem não ouve e nas primeiras filas dos seus concertos estão surdos, o seu público mais fiel desde o primeiro momento em que reuniu em si dois mundos aparentemente tão opostos: o som e o silêncio.
Com 16 anos de carreira, já gravou 2 álbuns de originais, cantou com Adelaide Ferreira e Fernando Pereira, integrou elencos de espectáculos musicais e de Revista à Portuguesa. Deu voz a temas de novelas como Baía das Mulheres, Morangos com Açúcar e Anjo Selvagem.
SEXTA-FEIRA 13: “Nesta Vida....Tudo pode acontecer....À Minha Maneira!!”

Sérgio Lucas
Aos 9 anos de idade venceu o festival infantil da canção da Rádio Lafões, S. Pedro do Sul. Dois anos depois, estreou-se no teatro com a peça infantil O Farruncha. Fez parte do grupo de expressão dramática da Escola Secundária de S. Pedro do Sul e participou no Encontro Nacional de Teatro Jovem do Porto. Ainda adolescente, fundou uma banda rock, Lezyriah, com a qual venceu vários concursos distritais de bandas. Mais tarde, fundou os Sekmet, banda com a qual gravou o seu primeiro álbum, assinou o primeiro contrato discográfico e fez a primeira digressão nacional.
Em 1997, sob a direcção de Filipe La Féria participou em Camaleão-Virtual Rock, uma séria musical para a RTP.
Participou nos programas da SIC, Sangue Latino e 13 O Número do Futuro, em 2005.
Venceu o concurso musical da SIC, Ídolos, e gravou o seu primeiro álbum a solo, contando com Luis Jardim na produção, "sendo totalmente pago por mim, pois não tive apoio de ninguém".
SEXTA-FEIRA 13: “Reis de um sonho cuja a engrenagem funciona com a coragem de dar ao público o prazer de observar a vida, pelo lado de fora.”

Irina Furtado
Canta profissionalmente desde os 21 anos e tem 2 bandas, uma de originais e outra de covers. Participou em programas de televisão como o Chuva de Estrelas, Riso, Mentiras e Vídeo, Cantigas de Mal-Dizer e Tic-Tac Milionário. Em 2001/2002 foi apresentadora do Curto-Circuito, na SIC Radical.
SEXTA-FEIRA 13: “...uma grande história de amor! Fuckin’ Amazing!"

Mané
"onge" é o título do seu 1º disco a solo editado em 2003 mas a música faz parte da sua vida desde sempre. Em 1999, venceu o concurso Academia de Estrelas (TVI) e participa na novela Anjo Selvagem.
Foi membro do grupo Sons em Cena (1999/2002), um espectáculo que recriava os mais conhecidos temas dos musicais do West End e da Broadway. Em 2002 inicia a sua formação como actor na Oficina de Actores da NBP (Casa do Artista) e, no ano seguinte, representa Portugal na Final Europeia dos Vencedores da Academia de Estrelas, Eurobest, cantando "Hero" com Mariah Carey. Ainda, participa em Saber Amar, novela para a qual também grava "Dolphins Make Me Cry".
Em palco, integra os elencos das comédias musicais In Love (2003) e Kiss Kiss (2004/2005)
SEXTA-FEIRA 13: “A distância que separa os corpos une a saudade numa só voz...”

Martinho Silva
Em 1995 ingressa o curso de Interpretação Teatral do Balletteatro Escola Profissional do Porto. Durante a sua formação, realça o estágio com a companhia Inglesa Protheus Theatre no Queen Marie’s College e o workshop com Claire Heggen (Théâtre Du Mouvement).
Trabalhou com os encenadores: João Paulo Seara Cardoso, José Wallenstein, Nuno Carinhas, Ricardo Pais, Ana Luísa Guimarães, Giorgio Barberio Corsetti, Maria Emília Correia, Nuno Cardoso, Marcantónio-del-Carlo, Cláudio Hochman, André Gago, Jorge Fraga, João Brites, Natália Luíza, Ana Tamen. Participou em criações de Isabel Barros, Tiziana Arnaboldi e fez Direcção de Movimento em vários espectáculos de teatro.
Com algumas co-encenações pelo caminho, afirmou o seu desejo de criação de objectos artísticos que habitassem o espaço entre o Teatro e a Dança e apresentou, em 2005, A casa de Petra Viana, no Teatro da Trindade.
Em televisão, participou em Nunca Digas Adeus, Morangos com Açúcar, Super Pai e Inspector Max.
Considera ainda fundamentais ao desenvolvimento da sua formação, os workshops com Eric de Bont, Clara Andermat, Paulo Ribeiro, Evel Tremel, William Hoobs, Né Barros, Jack Souvant, Peter Michael Dietz, entre outros.
SEXTA-FEIRA 13: “Punk's not Dead!”

Os personagens principais:
Maria João – Paula Teixeira
Calado – Pedro Acabado
Didi – Sérgio Lucas
Luisa – Irina Furtado
Tozé – Mané
Molas – Martinho Silva

Banda:
Teclas - Carlos Coincas e Renato Jr.
Bateria - Fred
Guitarra - Jorge Courela e Marco Nunes
Baixo - Nuno Espírito Santo

Encenação - António Feio
Texto - Eduardo Madeira
Direcção - Musical Renato Jr
Cenografia - Eric da Costa
Figurinos - Barbara Gonzalez Feio
Coreografia - Sónia Aragão e Carla Ribeiro
Desenho de Som - Fernando Abrantes
Desenho de Luz- Manuel Antunes
Imagem Gráfica e Multimédia - Neon
Coordenação Artística - Susana Félix
Assistente de Encenação - Sónia Aragão
Direcção Vocal - Carlos Coincas
Produção - UAU, Xutos&Pontapés e MDL

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Ena Pá 200 no Maxime

Irmãos Catita na Casa da Música

Os Irmãos Catita vêm à Casa da Música hoje, sexta-feira, pelas 23.00h, numa demonstração de que este é, verdadeiramente, um espaço para todas as músicas.

A Sala 2 é o palco escolhido para Manuel João Vieira e companhia brindarem o público portuense com o seu “Mundo Catita”, o mais recente álbum da banda.

Espera-se uma noite de pura diversão, sem limites, alimentada de duplos sentidos e ironias intencionais.
O carismático Manuel João Vieira, vocalista dos Ena Pá 2000, faz-se acompanhar nesta formação musical por João Leitão, Gimba, Xiquito, Luís Sampaio e Orgasmo Carlos.

Os Irmãos Catita apresentaram o seu primeiro álbum, “Very Sentimental”, em 1998. Com temas como “Conan, o Homem-Rã”, “Lourenço Marques” e “Fado do Barnabé”, o sucesso do disco levou a banda portuguesa a gravar um novo registo, intitulado “Mundo Catita”.
A receita do sucesso dos Irmãos Catita passa pelo tom irónico e pelo sarcasmo que transparece na forma como abordam questões da sociedade contemporânea, numa mistura de géneros, que vai desde o “yéyé” e o bolero à rumba e ao tango.

Eurovison do Teatro de Praga na ZDB

Na Galeria Zé do Bois, no Bairro Alto, será reposta a peça Eurovision, de Pedro Penim e Martim Pedroso, hoje pelas 21.30h.

Após um mês de residência criativa na Galeria Zé dos Bois (ZDB), e tendo realizado apresentações no contexto do A8 Lab na Transforma; Pedro Penim e Martim Pedroso continuam com a peça Eurovision, dando continuidade à colaboração entre a ZDB e o Teatro Praga.

O que está em causa nesta produção do Teatro Praga é a ideia de tabuleiro de jogo: um jogo que garante o risco, onde se inventa um novo “Sims”, o jogo do Deus Todo Poderoso que ordena e comanda vidas alheias, um jogo onde nos podemos e devemos finalmente colocar, artística e geograficamente, um jogo para dois jogadores, a Europa e Eu.

Numa sala, propõem-se visões sobre um espaço linguístico e sobre um espaço performativo, mas ao mesmo tempo político, emocional, cultural, narrativo, sexual, tautológico...

Com Eurovision, é proposto um espectáculo multilingue a três tempos: Passado, presente e futuro; Imagem, Babel e discurso; quadro, fragmento e narrativa; Adão, Europa e razão; solidão, saliva e língua.
Um espectáculo de visão particular, um objecto tremendo como a Europa e ao mesmo tempo pequeno como um guilty pleasure.
Cada palavra proferida significará uma nova ordem mundial e voltar atrás (no jogo e na palavra) é o mesmo que desistir.
As fronteiras estão finalmente abertas, a partir do velho continente tenta-se a construção de uma narrativa, um concurso longo e viciado em que só o melhor (dos melhores) ganha.

A peça está em cena até 18 de Março todas as sextas e sábados pelas 21.30h e 23.00h.

País Imaginário no Palco Oriental

Estreia hoje no Palco Oriental pelas 22.00h, o espectáculo de teatro País Imaginário.

Um espectáculo invulgar, onde um homem-estátua descreve os contornos e os costumes de um país imaginário, através dos seus olhos imóveis e da voz de alguns habitantes.

Trata-se de um espectáculo que procura reflectir sobre acontecimentos recentes do nosso quotidiano social e político, através de uma linguagem irónica e divertida.
Ao mesmo tempo, é um espectáculo de pesquisa teatral, onde a figura do homem-estátua articula a presença viva dos artifícios, pela imobilidade e pelos olhos pintados sobre as pálpebras.

«O nome deste país deverá permanecer no anonimato pois os segredos favorecem a imaginação e, assim, em vez de conhecermos este país como se fôssemos turistas, talvez seja possível habitá-lo por instantes reconhecendo, aqui e ali, um ou outro traço do nosso próprio país, aquele em que nascemos ou sentimos que renascemos, o sítio, o mais pequeno espaço que se abriu para nós quando nascemos, único e irrepetível, como uma semente para o seu pedaço de terra, e é por isso que as pessoas se lembram do caminho de volta, e do nome, outro nome igual ao nome que não digo, esse sim bem real e bem mais distante de qualquer fantasia.
Um país rodeado do mar que acaba na terra e de caminhos que acabam no mar, onde a circunstância de se chegar ali quase sempre por água dá a sensação de que é uma ilha, o que reforça ainda mais a sua natural inclinação para o mito de país imaginário.»

Texto e Interpretação: Pedro Manuel
Direcção de actor: Júlio Mesquita
Cenografia e Figurinos: Sara Franqueira
Confecção: Alda Pires
Sonoplastia: Filipe Esteves, Pedro Esteves
Vozes: Adelaide João, Júlio Mesquita, Ricardo Guerreiro
Produção: Pedro Manuel, Rita Conduto

Para mais informações contacte: Palco Oriental

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Odete Odile, de Sara Vaz, Estreia no CCB

No próximo dia 25 pelas 19.00h , estreia em absoluto, na Sala de Ensaio no âmbito da Box Nova, Odete Odile.

O espectáculo questiona e investiga a construção complexa da figura feminina, tendo como ponto de partida duas personagens do ballet clássico O Lago dos Cisnes: Odete (cisne branco) e Odile (cisne negro).

Odete Odile uma história em que o príncipe encantado nunca chega, traçando o destino destas mulheres.

No dia 24 pelas 14.00h terá lugar um espectáculo adaptado para um publico infantil, idade superior a 8 anos, a pedido do Cento de Pedagogia e Animação que será precedido de um atelier, pelas 10.00h, centro esse dirigido por Madalena Vitorino.

Dois séculos em duas horas; uma manhã para viajar do universo do bailado clássico do séc. XIX até à novíssima dança contemporânea portuguesa do séc. XXI.

A primeira parte deste encontro centra-se na história do bailado “O Lago dos Cisnes” de Tchaikovsky.

Vamos ver o Ballet Bolshoi dançar, com asas de cisne e pensar com a ponta dos dedos.

Na segunda parte os participantes descem ao teatro, como um cisne que vai ao fundo, para assistir àquela que é uma das mil e uma versões desta história romântica criada por uma muito jovem bailarina e coreógrafa portuguesa, Sara Vaz.


O produtor, Rafael Alvarez, disse ao Hardmusica.com que os próximos espectáculos irão incluir Workshops Infantis.
Os espectáculos terão lugar no Porto - Teatro do Campo Alegre; Guarda - Teatro Municipal da Guarda; Vila Nova de Famalicão - Casa das Artes; Lisboa - Festival Número; Aveiro e Évora.

Concepção e interpretação Sara Vaz
Sonoplastia Rui Vargas
Desenho de Luzes Francisco Camacho
Figurinos Maria João Sopa
Consultoria Artística João Oliveira
Assistência de Direcção Rui Rosa
Produção Executiva EIRA - Rafael Alvarez
Co-Produção Teatro Municipal da Guarda/Culturguarda

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Recital do Estúdio de Ópera na Casa da Música

O Estúdio de Ópera apresenta no próximo dia 23 pelas 19h30 na Sla 2, um recital dedicado à produção vocal do Primeiro Barroco, período que remonta aos finais do século XVI e que inclui sobretudo repertório seiscentista.

O programa escolhido, Scherzi Musicali, contempla excertos de grandes mestres italianos da época, como Monteverdi, Caccini e Frescobaldi.

São exemplos de música palaciana, escrita para entreter as classes altas e a elite intelectual da época, que sabia como executar o repertório madrigalista, género próprio da Itália renascentista, em destaque neste concerto.

A reputada cravista holandesa Marieke Spaans acompanha o recital dos solistas do Estúdio de Ópera, recorrendo ao cravo e ao órgão.
Estes instrumentos foram escolhidos com o objectivo de fazer sobressair as diferentes expressões e sentimentos que transparecem no texto, conduzindo a contrastes interessantes, como o som agressivo do cravo seguido pelo som mais doce do órgão.
Laureada em várias competições, Marieke Spaans participa regularmente em festivais de música antiga e tem actuado nas mais prestigiadas salas de concerto da Europa.
Destaque ainda para a sua actividade enquanto professora, dando regularmente cursos de aperfeiçoamento na Holanda, Alemanha e Portugal, aos alunos do Estúdio de Ópera da Casa da Música.

O Estúdio de Ópera, criado no âmbito da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, é um dos agrupamentos residentes da Casa da Música, constituído para dar o seu contributo na criação e divulgação do repertório operático nacional.

Programa: Scherzi Musicali (A voz no 1º barroco)












I

Giulio Caccini: Amarilli

Girolamo Frescobaldi: Se l’aura spira

Claudio Monteverdi: Quel sguardo sgegnosetto
Si dolce è’l tormento
Lamento di Arianna
Ohime ch’io cado

II

Claudio Monteverdi: Tornate, o cari baci

Girolamo Frescobaldi: Aria di passacaglia

Claudio Monteverdi: Voglio di vita uscir
Lettera amorosa
Pur ti miro, pur ti godo (L’incoronazione di Poppea)

Interpretação

Marieke Spaans - cravo e órgão

Ana Barros - soprano

Eduarda Melo - soprano

Inês Villadelprat - soprano

Liliana Sofia Coelho - soprano

Luísa Barriga - soprano

Brígida Silva - meio-soprano

Ricardo Ceitil - contratenor

Miguel Leitão - tenor

Job Tomé - barítono

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Viviane apresenta ao vivo "Amores Imperfeitos"

Depois de vários anos como vocalista da Banda Entre Aspas, Viviane assume agora uma carreira a solo.

O álbum de estreia dá pelo nome de "Amores Imprefeitos", produzido pela própria e por Tó Viegas e editado pela Zona Música.

Um album acustico composto por onze temas, entre eles o single de apresentação "A Vida não Chega".

Hoje, no Bar SpeakEasy, pelas 23.00h, e amnhã na Discoteca Frágil pelas 00.00h, Viviane faz a sua apresentação ao vivo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

“Perdida nos Apalaches” de José Sanchis Sinisterra, no IPCB






No âmbito das actividades integradas na Cultura Politécnica, para o 1º trimestre de 2006, da responsabilidade do Instituto Politécnico de Castelo Branco, estreia no próximo dia 22 de Fevereiro pelas 21.30h a peça de teatro Perdida nos Apalaches no Cine-teatro Avenida, em Castelo Branco.

José Sanchis Sinisterra, um dos mais consagrados dramaturgos espanhóis da actualidade, conta-nos em Perdida nos Apalaches, as aventuras de um segundo vice-secretário de um clube de divulgação cultural com pretensões a presidente, utilizando para tal, todo o tipo de argumentos mesmo que eticamente duvidosos.

A acção decorre no palco do salão de festas de uma colectividade numa pequena cidade de província, mas ao mesmo tempo nos Montes Apalaches ou num hotel em Praga... e tudo isto durante a apresentação de uma conferência científica sobre a “relatividade do tempo e espaço”, proferida pela Doutora Dorothy Greñuela vinda expressamente dos Estados Unidos.




O público é convidado a observar o desempenho de três personagens perdidos, retratando de forma sarcástica a debilidade dos “sistemas” num mundo em mudança.

Encenação: Gil Salgueiro Nave
Cenografia e figurinos: Luís Mouro
Interpretação: Miguel Telmo, Eva Fernandes e António Saraiva
Desenho de luzes: Cesar Fortes
Sonoplastia: Vladimiro GarridoCostureira: Rosa Fazendeiro
Fotografia: Paulo Nuno Silva
Produção: Alice Dias

domingo, 19 de fevereiro de 2006

Mozart na Casa da Música

Inserido nas comemorações dos 250 anos do nascimento de Mozart, a Orquestra do Séc. XVII apresenta, dia 20 de Fevereiro pelas 19.30h na sala 1 da Casa da Música no Porto.

Concerto para Piano e Orquestra nº 20
Trio Kegelstatt para piano, clarinete e viola
Concerto para Piano e Orquestra nº 26, dito da Coroação, porque foi integrado na cerimónia da coroação de Leopoldo II, em 1790.

A execução está entregue a cerca de sessenta músicos de diversas nacionalidades, especialistas na obra dos compositores clássicos do século XVIII e início do século XIX, desde Haydn e Beethoven a Mozart.

Destaque para a participação de músicos que se especializaram na execução de peças em instrumentos da época, como os pianistas Paul Komen e Stanley Hoogland, o clarinetista e membro fundador da Orquestra do Século XVIII, Eric Hoeprich, e o violinista Emílio Moreno, que colabora regularmente com agrupamentos de música antiga.
A utilização de instrumentos da época ou réplicas contemporâneas permite que o público desfrute de uma sonoridade fidedigna, muito próxima à da época de Mozart.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Orquestra Metropolitana de Lisboa no CCB

É com enorme probabilidade de acertar que um ouvido mais atento se aventura a adivinhar a proveniência de qualquer uma das obras que a Orquestra Metropolitana de Lisboa interpreta no dia 19 de Fevereiro pelas 17.00h, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém.

Independentemente da época que esteja em causa, o cariz da música francesa revela-nos sempre traços identitários bastante vincados.
Toda a sua importância manifesta-se quando consideramos os seus contributos para o decurso da História da Música. Basta recordar o surgimento da notação musical no século IX, a implementação da imprensa musical no início do século XVI ou o Tratado de Harmonia redigido por Jean-Philippe Rameau em 1722.

O programa abre com a primeira das duas suites que Georges Bizet (1838-1875) extraiu do seu melodrama «l'Arlésienne».
As breves passagens orquestrais que integram esta obra cénica, estreada em 1872, resultaram em quatro números musicais que, em grande medida, reflectem a intensidade expressiva que se veio a replicar três anos mais tarde na «Carmen».
Paradoxalmente, segue-se-lhe uma obra de um compositor alemão; Paul Hindemith (1895-1963).
Trata-se, todavia, da obra «Suite de Danças Francesas», um conjunto de orquestrações realizadas a partir de música impressa em França no século XVI - a exploração da sonoridade da música antiga, mediante a aplicação dos novos recursos instrumentais disponíveis, foi uma prática recorrente durante uma boa parte do século XX.

Todas as restantes peças são da autoria de músicos franceses.
De Hector Berlioz (1803-1869) será interpretado o «romance» para violino e orquestra «Rêverie et Caprice».
Originalmente concebido como ária de ópera, acabou por se tornar numa obra regularmente interpretada pelos mais famosos violinistas do século XIX. Também em «Tzigane», de Maurice Ravel (1875-1937), o violino assume a função de protagonista.
Nesta composição, todas os requintes da sonoridade da música cigana são colocados ao serviço da demonstração do virtuosismo do solista.
Neste caso, de Augustin Dumay, reputado violinista conhecido dos portugueses pela sua regular colaboração com Maria João Pires.
Do mesmo compositor será ainda escutada a suite «Ma Mère l'Oye», a orquestração de uma obra inicialmente concebida para dois pianos.
Pensada para ser tocada por duas crianças, mantém nesta versão de 1911 as suas cinco secções, em que cada uma ilustra um conto infantil.

O flautista Nuno Inácio, a mais recente contratação para os quadros da OML (Orquestra Metropolitana de Lisboa), será solista em «Memoriale», uma das obras mais meditativas de um compositor que identificamos sobretudo com os procedimentos mais ousados do vanguardismo dos anos cinquenta: Pierre Boulez (1925).

Por último, referimos que esta a obra está inspirada num poema de Stéphane Mallarmé e nela a flauta expressa os sonhos de um fauno.. «Prélude à l'Après-Midi d'un Faune» é a primeira obra orquestral verdadeiramente importante do catálogo de Claude Debussy (1862-1918).

Orquestra Nacional do Porto em Vila Flor

A Orquestra Nacional do Porto estreia no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, no próximo dia 18 às 22h00.

Suite Carmen é uma das obras mais conhecidas do grande público, pelo ambiente intimista e insinuante que produz.
Originalmente composta por George Bizet, sofreu vários arranjos e re-orquestrações, por parte de inúmeros compositores, como é o caso do russo Rodion Schedrin, cuja versão será interpretada neste evento.

Escrita para o 40º aniversário da Revolução de Outubro, a Sinfonia nº 11 de Shostakovich é, na verdade, dedicada à primeira tentativa de revolução que teve lugar em 1905.
Os momentos dramáticos do chamado "Domingo Sangrento" de Janeiro de 1905, ganham vida nas sonoridades inquietantes desta sinfonia.

A direcção musical do concerto está a cargo do maestro britânico Martin André, conhecido pela sua versatilidade na condução de óperas e concertos, com actuações regulares no Reino Unido, Europa e América do Norte.

Centro Cultural de Vila Flôr
Av. D. Afonso Henriques nº 701, Urzes.
Telf. 253 424 700

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Estreia mundial de Emmanuel Nunes na Glubenkian

Estreia no próximo dia 18 pelas 19.00h, no Grande Auditório da Glubenkian, Remix Ensemble com Emmanuel Nunes.
REMIX ENSEMBLE

Peter Rundel (direcção)
Pierre Strauch (violoncelo)
Stephanie Wagner (flauta)

Emmanuel Nunes Épures du serpent vert II (Estreia Absoluta)
Luciano Berio Tempi ConcertatiIl ritorno degli snovidenia



O Remix Ensemble, sob a batuta do seu actual maestro titular, Peter Rundel, regressará ao Grande Auditório Gulbenkian no próximo dia 18 de Fevereiro com um programa que reúne obras de Luciano Berio (1925-2003) e de Emmanuel Nunes (1941), dois nomes marcantes da criação musical das últimas décadas.

Em estreia mundial, ouvir-se-á Épures du serpent vert II, excerto da ópera baseada num conto de Goethe em que Nunes está a trabalhar presentemente, cuja estreia terá lugar no TNSC (Teatro Nacional de S. Carlos), na temporada de 2006/2007 .

A segunda parte do programa será exclusivamente dedicada à música de Berio.

Serão escutadas Tempi concertati e Il ritorno degli snovidenia, obras representativas de dois momentos muito diferentes do percurso criativo do compositor italiano.

Tempi concertati foi escrita na década de 50, durante o período mais radical e formalista da vanguarda artística europeia.

Il ritorno degli snovidenia, por seu turno, tem sido considerada um exemplo da nova expressividade surgida a partir de fins da década de 60.

Foi o resultado de uma encomenda de Mstislav Rostropovich, endereçada pouco depois da sua saída da ex-URSS para o exílio.

A propósito desta obra, que incorpora fragmentos de canções revolucionárias russas, Berio disse que era uma “homenagem a um sonho atraiçoado”.

A interpretação da parte solística caberá ao compositor e violoncelista Pierre Strauch, distinguido no Concurso Rostropovich de La Rochelle, em 1977, e membro do Ensemble Intercontemporain.


Emmanuel Nunes inicia os seus estudos em Harmonia, Contraponto e Fuga em 1959 com Francine Benoît, na Academia de Amadores de Música de Lisboa, onde também frequenta as aulas de Louis Saguer sobre Escrita Musical do Século XX, revelando-se estas últimas de extrema importância para o compositor.
Entre 1960 e a sua partida para Paris, em 1964, tem aulas particulares de Composição com Fernando Lopes-Graça, uma vez que sendo membro do Partido Comunista, este havia sido proibido de leccionar pelo Regime Fascista.
Entre 1962 e 1964 frequenta os Cursos de Verão de Darmstadt, onde se interessa sobretudo pelas aulas de Henri Pousseur e Pierre Boulez.
Passa então um ano em Paris, preparando-se para estudar composição com Karlheinz Stockhausen e novamente com Henri Pousseur na Rheinische Musikschule de Colónia de 1965 a 1967.

Regressa a Paris onde volta a trabalhar em solitário até 1970.

Por forma a obter uma bolsa do Ministério de Educação Nacional em Portugal, Emmanuel Nunes inscreve-se nas aulas de Estética de Marcel Beaufils no CNSM (Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris).
Obtém o seu primeiro prémio em 1971 depois de desenvolver com Michel Guiomar, na Université Sorbonne, uma tese sobre a 2ª Cantata de Anton Webern e a evolução da linguagem musical dessa época, trabalho que deixará inacabado.
De 1974 a 1976, Emmanuel Nunes é responsável pelas aulas de Iniciação à Composição do Séc. XX da Universidade de Pau (em França), destinadas a futuros professores de Educação Musical.
A partir de 1981, dirige seminários de Composição na Fundação Gulbenkian em Lisboa e no ano seguinte é convidado por Ivan Tchérépnine para realizar conferências sobre a sua música na Harvard University.
De 1986 a 1991 desempenha as funções de professor na Escola Superior de Música de Freiburg em Breisgau.
De 1990 a 1994 lecciona Composição e Música de Câmara na Escola Nacional de Música de Romainville e Composição no CNSM (Escola Superior do Conservatório Nacional de Música e Dança de Paris) a partir de 1992.
Em 1985 é convidado por Pierre-Yves Artaud para dar um conjunto de seminários subordinados ao tema "L'attitude instrumentale" no IRCAM (Institut de Recherche et Coordination Acoustique / Musique), que virá a repetir no ano seguinte durante os Ateliers de Verão de Darmstadt.
Em 1995 lecciona na Academia de Verão do IRCAM e novamente em Darmstadt em 2002.
Em 2004, é convidado para realizar uma série de aulas, conferências e concertos na Universidade Católica de Santiago do Chile.

Os primeiros concertos de Emmanuel Nunes têm lugar na Fundação Gulbenkian em Lisboa, nomeadamente Purlieu em 1970 e Dawn Wo em 1971, na sequência dos quais André Jouve o apresenta em "Perspectives du XXème siècle", naqueles que foram os seus primeiros concertos em Paris.
Em 1975, a estreia de Voyage du Corps (para conjunto vocal e electrónica em tempo real) no Festival de Royan, está na génese do seu encontro com Tristan Murail que passa a incluir regularmente Emmanuel Nunes no "L'Itinéraire" até 1980.
A sua notoriedade é reconhecida em 1977 com a ida da Orquestra de Baden Baden a Royan para a estreia de Ruf e a sua repetição no mesmo ano durante Festival de Donaueschingen, sob a direcção de Ernest Bour.
No seguimento destes concertos, é convidado a mudar-se para Berlim por um período de um ano como bolseiro da DAAD (Serviço Alemão de Intercâbio Académico).

É a partir do fim dos anos 70, com a entrada de Luís Pereira Leal como director musical na Fundação Gulbenkian em Lisboa, que a sua obra passa a ser apresentada com regularidade, recebendo diversas encomendas e ainda através de duas retrospectivas de relevo.
Entre 1986 e 1988 e pelas mãos do Ensemble Modern e de Ernest Bour, os concertos de Emmanuel Nunes multiplicam-se por vários países, sobretudo com as obras Wandlungen e Duktus.
1992 é o ano da apresentação de Quodlibet no Coliseu dos Recreios de Lisboa, peça para conjunto vocal, seis percussões e orquestra, que volta a ser tocada cerca de 15 vezes pela Europa.
No mesmo ano, o Festival de Outono em Paris dedica-lhe uma retrospectiva, bem como apresenta vários concertos em 1994 e 1996, com a estreia de Omnia Mutantur Nihil Interit.

Também em 1995 e 1996, são tocadas várias obras do compositor durante o Festival de Edimburgo.
Emmanuel Nunes trabalha com regularidade no IRCAM (Institut de Recherche et Coordination Acoustique/Musique) desde 1989, ano em que começa a compor Lichtung I e inicia um percurso de estreita colaboração e pesquisa com Eric Daubresse, que mantém até hoje.
O seu trabalho com o "tempo real" termina em 1992 com a estreia de Lichtung I em Paris e da primeira versão de Lichtung II em 1996; as versões definitivas e integrais das duas peças virão a ser tocadas no ano 2000 em Paris, pelo Ensemble Intercontemporain, dirigido por Jonathan Nott.

No entanto, diversas obras suas têm sido compostas sem recurso a meios informáticos.
Nos anos 90, compõe Musivus e realiza uma nova versão de Nachtmusik II, duas obras para grande orquestra que virão a ser apresentadas respectivamente em 2000 na Filarmónica de Colónia e em 2002 em Donaueschingen.
Duas importantes retrospectivas do compositor são levadas a cabo pelo Festival Ars Música de Bruxelas em 1999 e pelo Festival Tage für Neue Musik de Zurique em 2000.
É também de realçar a estreita colaboração mantida com o Remix Ensemble, desde a criação deste agrupamento portuense.
Presentemente, o compositor tem dois projectos em curso: uma ópera baseada no conto de Goethe Das Märchen; e uma série de peças inspiradas na novela La Douce de Dostoïevsky, que serão reagrupadas para apresentação ao vivo e que formarão uma obra a meio-caminho entre o Teatro e a Ópera de Câmara e em que o protagonismo é dado ao recitante.
Improvisation é o título geral destas peças, sendo que as duas primeiras são estreadas no Festival Wittener Tage em 2003; uma por Christophe Desjardins para viola solo e outra pelo Ensemble Recherche, dirigido por Franck Ollu.

Emmanuel Nunes é Doutor Honoris Causa pela Universidade de Paris VIII desde 1996 e a sua carreira musical tem sido reconhecida por várias entidades, designadamente através do Prémio CIM - UNESCO (Prémio Internacional da Música da Unesco) em 1999 e do Prémio Pessoa em 2000.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Livro de Mari Alkatiri é agora lançado em Portugal

No próximo dia 16 pelas 18.00h será o lançamento, em Portugal, da 2ª edição do livro TIMOR-LESTE: O CAMINHO DO DESENVOLVIMENTO da autoria de Mari Alkatiri, na Reitoria da Universidade de Lisboa.

Após o sucesso da 1ª edição, lançada em Dili a 26 de Novembro de 2005, que contou com a presença de Kay Rala Xanana Gusmão, apresentador da obra, de todos os membros do Governo da República Democrática de Timor-leste e de mais de 400 pessoas, o Primeiro-ministro, Mari Alkatiri, vem a Lisboa lançar a 2ª edição do seu livro, editado pela Lidel.

Esta obra é a compilação de alguns dos principais discursos que ilustram o trabalho desenvolvido pelo chefe do Executivo timorense desde 2001, momento em que, ao lado de Sérgio Vieira de Mello, assumiu funções de Ministro-chefe do II Governo de Transição até à actualidade, com o discurso de final do ano de 2005 e com os discursos de Xanana Gusmão.

Mari Alkatiri, o primeiro chefe do Executivo do mais novo Estado--nação do mundo, tem 56 anos e é pai de três filhos. Nasceu em Díli, onde aprendeu as primeiras letras e foi um dos fundadores da FRETILIN (Frente Revolucionária do Timor-leste Independente).

Deixou Timor-Leste em 1975, aquando da ocupação Indonésia e foi o responsável pela delegação da Resistência baseada em Moçambique.

Licenciou-se em Direito pela Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, tendo voltado a Timor-leste em Outubro de 1999.

Ocupou o cargo de ministro doa Assuntos Económicos no I Governo de Transição da UNTAET (Administração Transicional das Nações Unidas em Timor-leste) e, a seguir às eleições da Assembleia Constituinte, assumiu a chefia do II Governo Transitório.

Com a Independência do país, a 20 de Maio de 2002, tomou posse como Primeiro-ministro.

A apresentação do livro será da responsabilidade do Ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral e com prefácio do dr. Mário Soares.

“Timor-leste tem feito progressos notáveis em direcção ao desenvolvimento.
Desde que assumiu funções de Primeiro-ministro, Mari Alkatiri é o principal responsável pela marcha colectiva de um Estado que nasceu das cinzas.”


Após a Cerimónia do lançamento actuará a Tuna da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Vicentuna.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Jornalismo, Grupos Económicos e Democracia de Fernando Correia

No próximo dia 15 pelas 18.30h será lançada a obra Jornalismo, Grupos Económicos e Democracia de Fernado Correia com apresentação de Alfredo Maia e Mário Mesquita.

É uma realidade incontestável que os media (entendidos aqui no sentido restrito de órgãos de comunicação social) ocupam hoje um lugar central na nossa sociedade.
Isto deve-se à força da sua influência conjunta, em particular daqueles que iremos caracterizar como os media dominantes, mas, essencialmente, ao peso da televisão, quer sobre a opinião pública e a consciência social quer sobre os outros meios; à transformação dos media em geral num importante ramo de negócios que implica vultuosos investimentos, mas também capaz de gerar enormes lucros, no que se refere às grandes empresas do sector; ao enorme poder dos media – isto é, daqueles que têm o poder nos media - sobre os políticos e as instituições políticas à escala nacional e mundial – deste modo provocando uma perigosa perversão no funcionamento da democracia.
A obra é editada pela Editorial Caminho.

"Na Cara" de Leo Cartouche


Leo Cartouche traz ao Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda no próximo dia 16 de Fevereiro às 22.00h, o espectáculo de variedades Na Cara.

Uma hora repleta de acção, habilidades provocações e improvisações constantes com o público.
Na Cara junta ingredientes como elementos circenses, originalidade e uma fortíssima presença com um toque muito divertido de loucura.

Leo Cartouche tem formação em teatro físico e do gesto na escola Jacques Lecoq em Paris (França) e Teatro Kiklos em Pádua (Itália), tem desde o seu início como criador de espectáculos a preocupação de integrar uma forte vertente física nos seus trabalhos e desenvolver simultaneamente a fusão de linguagens cénicas.

Teatro Municipal da Guarda
Rua Batalha Reis Nº 12
Tel. [+351] 271 205 240