Carlos do Carmo esgota Aula Magna
Após uma breve apresentação e explicação sobre a reabertura, de José Barata Moura, Reitor da Universidade de Lisboa, Carlos do Carmo sobe ao palco da, Aula Magna, acompanhado pelos seus músicos.
Logo depois de terminar o segundo fado, agradece o convite que lhe foi feito pela reitoria e gracejando afirma "vou esfarapar-me todo para que tenham um bom serão!"
Antes de iniciar o 3º fado da noite, Carlos do Carmo explica que demorou praticamente um ano em exercícios de aquecimento e preparação do mesmo que tinha sido cantado, e escrito, por Amália Rodrigues com música de Alfredo Rodrigo Duarte - O Marceneiro, "Estranha forma de vida".
A Orquestra entra, em palco, durante a interpretação do 4º tema da noite, um tema com versos de Bocage, um rapaz do séc. XVIII" e música "de outro rapaz do séc. XIX", Alfredo Marceneiro.
Mais uma vez graceja com o público presente dizendo que gosta mais de tomar um Wisky, enquanto canta, mas como estão presentes os seus médicos fica-se pela àgua.
O fado "Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera" é acompanhado pelos seus musicos em conjunto com a Orquestra Sinfoneta de Lisboa. De seguida apresenta a Orquestra e o Maestro Vasco Pearson de Azevedo e afirma com orgulho que "todos os elementos da Orquestra são portugueses".
Após ter interpretado um fado apenas acompanhado pela Orquestra, canta um fado com letra de José Carlos Ary dos Santos, em que a sala reconhece de imediato manifestando-se com grande euforia. Ao interpretar uma música de Ivan Lins, brasileiro, afirma "este é o único estrangeiro nesta noite, embora o considere como um português."
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