Orquestra da Gewandhaus de Leipzig interpreta Gustav Mahler
No próximo dia 4, pelas 21.00h no Coliseu dos Recreios, será possivel assistir à exibição da Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, dirigida pelo maestro Riccardo Chailly, interpretando a Sinfonia nº 7 de Gustav Mahler.
Fazendo referência a uma das linhas programáticas da presente Temporada Gulbenkian de Música - Viena nas primeiras décadas do século XX: da tradição romântica à vanguarda expressionista - o reputado maestro Ricardo Chailly dirigirá uma das mais prestigiadas formações orquestrais na interpretação da Sinfonia n.º 7, da autoria de Gustav Mahler.
O papel deste compositor na codificação de uma linguagem sinfónica de matriz vienense a partir da conjugação de diversas fontes heterogéneas foi reconhecido por diversos compositores e teóricos activos na capital austríaca entre o final do século XIX e a Segunda Guerra Mundial, entre os quais Arnold Schönberg, Anton Webern, Alban Berg ou Theodor Adorno.
A Orquestra do Gewandhaus de Leipzig é uma das formações instrumentais europeias com maior tradição.
Estabelecida enquanto orquestra residente da Gewandhaus durante o século XVIII, consolidou-se enquanto uma das principais instituições musicais activas em Leipzig, tendo sido dirigida pelo compositor Felix Mendelssohn-Bartholdy no século XIX.
A sua actividade mantém-se até à actualidade e desenvolve-se no circuito internacional de apresentações e gravações fonográficas, tendo sido dirigida por alguns dos mais prestigiados maestros e as suas gravações editadas por reputadas etiquetas.
No Coliseu dos Recreios, dia 4 Março às 21.00, a orquestra será dirigida pelo seu actual maestro titular, Riccardo Chailly, cujo percurso se associa ao Teatro La Scala, onde foi assistente de Claudio Abbado.
A sua actividade incluiu a direcção das orquestras como Berlin Radio Symphony Orchestra, London Philharmonic ou a Royal Concertgebouw Orchestra.
Nesta última formação, dirigiu, em 1995, o Festival Mahler, comemorativo do centenário do primeiro concerto que incluiu música do compositor no Concertgebouw.
Experiência e rigor são elementos a esperar da interpretação desta formação orquestral no Ciclo Grandes Orquestras Mundiais, bem como uma leitura singular da obra de um compositor essencial para a compreensão do fenómeno musical durante o século XX.
Sem comentários:
Enviar um comentário