quarta-feira, 29 de março de 2006

Termometro Unplugged 2006

Um dos maiores acontecimentos musicais do ano está prestes a chegar, a Final do "Termoetro Unplugged".

No próximo dia 1 de Abril pelas 23.00h no Teatro Sá da Bandeira, no Porto subirão ao palco as seis bandas finalistas desta edição.

A festa será apresentada por Rui Reininho e Marta Ren (finalista da edição de 1997).




As bandas finalistas são:


- Olivetree, vencedores da eleminatória do Porto no bar Eflat

É uma combinação pura de emoções fortes provocadas pela elevação dos batimentos cardíacos neste som cheio de “speed” do didgeridoo.
A viagem é garantida em plena alegria e bem-estar predispondo o ouvinte a uma incapacidade total de manter o corpo parado.

Esta ligação é expressa na fórmula mais orgânica que a musica dança pode assistir.
Bateria e didgeridoo – é um novo projecto no mercado nacional criado em 2003 por Renato Oliveira (elemento do colectivo ROOTSCARAVAN) em Liverpool, Inglaterra.


Vem dar ênfase à música de dança produzida apenas com Instrumentos acústicos.

É uma ideia simples de contextos rítmicos complexos.

Usando apenas instrumentos reais sem qualquer efeito ou sample, OLIVETREE é um trio de grande energia que mistura as influências latinas e afro-brasileiras com os sons anciãos do didgeridoo e os ritmos contemporâneos da tecnolândia para criar uma vibrante e fresca “dancemusic” caracterizada por tempos irregulares recheados de ataque e por saborosos grooves.


- Yestarday, vencerdores da elminatória de Lisboa no bar Santiago Alquimista

O projecto a solo YESTERDAY surge em 2001, pelas mãos de Pedro Augusto, como resultado de uma busca sonora para melhor representar uma fusão entre o antigo e o novo, entre o mais tradicional e uma linguagem mais universalmente aceite.

Esta busca acaba por ser um retrocesso ao passado, às origens: não à música propriamente dita, mas aos costumes. A consequente tentativa de musicalização dos mesmos por parte deste projecto cria-lhe ambientes oscilatórios entre o cru acapella e o épico.

De momento a trabalhar em músicas para filmes, é sua ambição chegar cada vez mais a uma "síntese sonora que expresse da maneira mais fiel e emotiva (o uso do silêncio, o recurso aos instrumentos tradicionais, o não usar instrumentos de todo) esta espécie de mistério atmosférico que reside não em nós, mas na Natureza".


- Sérpia, vencedores da eliminatória da Maia no bar Tertulia Castlense

Os Sepia surgiram como projecto em 2003, partindo inicialmente da interpretação de “covers”, para se aventurarem, mais tarde, na criação de temas originais.
Foram beber as suas influências ao Soul, Funky, Blues e Jazz. A sua música reflecte todas essas matrizes da música negra norte-americana, mas revela também, um talento inato dos três jovens que constituem a banda.
Formada por Isabel Milheiro, voz, uma cantora que herdou da família a tradição do canto, mas que também estudou piano e formação musical, preparação que lhe foi útil na sua passagem por outras bandas e projectos que integrou antes dos Sepia.
David Cid, baixo, teclado e vozes, iniciou os seus estudos musicais, tendo aulas particulares de piano durante cinco anos, período após o qual, ingressa no Conservatório de Música do Porto, onde foi aluno de piano na classe da Prof.ª Manuela Araújo e de formação musical, do Prof. António Diogo.

Após a frequência do Conservatório, continuou a tocar piano, mas estendeu o seu interesse musical à guitarra e ao baixo, instrumentos com os quais participou em diversas formações.
Pedro Barbosa, bateria, foi um D.J. experiente que soube utilizar os seus conhecimentos e o elevado sentido de ritmo para descobrir a sua vocação como baterista e encontrar nos Sepia, o lugar ideal para se realizar como músico.


- Born a Lion, vencedores da eliminatória de Leiria no bar Blá Blá

O início da banda remonta a Abril de 2005. Rodrigo Cassiano, vocalista e baterista, termina com um projecto onde desempenhava as funções de baixista.

Interessado em fazer algo que "fosse beber às raízes do "country", do "blues" e do "rock n' roll", inicia uma nova etapa.

O parceiro ideal para o projecto já havia sido encontrado.

A pizzaria onde Rodrigo Cassiano trabalha serviu de palco para as primeiras conversas com Bruno Cantanhede, guitarrista da banda.

Apesar da diferença de idades - Rodrigo tem 30 anos, enquanto Bruno se fica pelos 17 -, existia uma grande empatia entre os dois.

Os gostos e influências musicais eram muito semelhantes. Daí até o primeiro ensaio foi um pequeno passo.


"Break Down the Line" vê a luz do dia após algumas sessões de trabalho.

A composição não pára. Ao fim de dois meses, o colectivo da Marinha Grande consegue "coleccionar" um punhado de temas.

O entendimento entre o duo é perfeito.

O "blues" é uma realidade, mas o ritmo frenético da bateria de Rodrigo Cassiano, aliada à guitarra vibrante de Bruno Cantanhede, transforma-o num discurso próprio.

Os traços de personalidade começavam a definir-se. Era o momento de registar os temas. Para o fazer, o colectivo chama aquele que agora é o terceiro elemento de "Born a Lion", Zé Cariano (também vocalista e guitarrista de "8' Rockin' Shoes").

Durante as gravações, Zé Cariano propõe a Rodrigo Cassiano e a Bruno Cantanhede a colocação de linhas de viola baixo em alguns dos temas. O próprio Zé Cariano encarrega-se dessa função.

Os temas ganham uma nova vida. O resultado é de tal forma interessante para os dois elementos fundadores, que estes convidam o músico para fazer parte de "Born a Lion".

Poucos dias depois, o trio estreia-se ao vivo.

Estávamos em Junho de 2005, quando Rodrigo Cassiano, Bruno Cantanhede e Zé Cariano fazem a primeira parte de "8 Rockin' Shoes", num bar da Praia da Vieira, Marinha Grande.

A energia das músicas do colectivo "tocam" a assistência. Seguem-se outros concertos e pouco a pouco, a banda conseguia angariar um número considerável de fãs para o curto tempo de vida.

As abordagens líricas são muitas vezes baseadas em contos fictícios que o autor, Rodrigo Cassiano (voz e bateria), tende a desenvolver.

Relatos de situações onde personagens de sonhos ganham vida e ali são alvo de representações.
“Born a Lion” tem uma imagem cuidada e devidamente preparada para as actuações em questão.

Atingem o virtuosismo máximo no frente a frente com o público.

A aceitação tem sido bastante positiva. As pessoas aparecem nos concertos com a certeza de que encontram atitude e energia suficientes que os contagie.
Assim é... mais que falar num rock fortemente influenciado pelo blues, é falar da espontaneidade dos momentos, as prestações ao vivo têm garra, são livres de preconceitos e apelam à total boa disposição e liberdade de movimentos...

Surgem com uma postura que faz transparecer o culto pelo meio urbano.

O suor, a intensidade com que se movimentam e se expõem, a forma como abordam o público tornam o espectáculo da banda bastante interactivo, alegre e despreocupante.

"Um género de... Desfrutem o momento, nós ajudamos".

Nas músicas de "Born a Lion" o blues encontra-se com sonoridades mais sónicas e a estrutura clássica do "rock n' roll" funde-se com o discurso negro e algo anárquico de Rodrigo Cassiano.

É assim que nascem temas que transbordam de energia e onde se contam histórias "amargas" do quotidiano.

Histórias em que qualquer um se revê...


- Cooltura, vencedores da eliminatória de Coimbra no bar A-de-Rato

Os COOLtura, anteriormente designados por bSide, têm já uma longa história.

Esta banda, fortemente enraizada na zona centro (Figueira da Foz e Coimbra), tem vindo a alterar o seu estilo e formação numa pesquisa incessante do que efectivamente pretendem a nível musical e sonoro.

Estas várias iteracções acabaram por tornar os COOLtura numa banda muito objectiva e com um sentido de orientação muito próprio.

A simplicidade dos temas em conjunto com a harmonia transcendente, a mistura de um som forte com a melancolia que ressalta em várias músicas, acrescenta um clima próprio à banda.

A recente aquisição de condições ao nível de ensaio excepcionais, permitiu elevar o grupo a um novo patamar que culminou com a gravação do primeiro álbum em edição de autor.
A estreia do grupo com a sua formação mais recente foi feita na Figueira da Foz, no dia 18 de Fevereiro de 2005.

A banda decidiu partir para novos voos com outros concertos promocionais ou a convite de entidades assim como com candidaturas aos concursos que melhor projectam a imagem dos novos grupos de música portuguesa.

Em consequência disso, os COOLtura foram seleccionados dentre cerca de 160 maquetes para fazer as 1.ªs partes da tournée "Três Desejos" dos Xutos & Pontapés, aonde durante o mês de Julho do mesmo ano, onde tocaram nos concertos da Expo Mealhada e da Expofacic em Cantanhede.


- Inflow, 2º Lugar na Eliminatória de Coimbra no bar A-de-Rato

Os inflow nasceram na cidade de Coimbra em inícios de 2005.

Foi aí que se encontraram Francisco Alves e Hugo Filipe, voz e guitarra, e começaram a pensar neste projecto.

Um voltar atrás no tempo, e tentar encontrar de novo toda a simplicidade da música, das melodias e toda a essência que está por detrás de uma banda Rock.

Juntaram-se depois Marco Ivo e Álvaro Ferreira, baixo e bateria. Ao vivo toda a banda dá tudo por tudo para que seja um espectáculo único e marcante.



A juntar-se a esta festa temos Manuel Cruz, ex vocalista da Banda Ornatos Violeta e actualmente com os "Pluto" e "Super Nada" e que pela primeira vez se vai a presentar a solo.

A encerrar podemos contar ainda com 2 Dj's que , segundo a organização, prometem uma sessão épica que tão cedo ninguém irá esquecer.

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais desde sábado ao preço único de €10.

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