Ópera do Malandro de novo em Portugal

O sucesso alcançado, o ano passado, pelo musical Ópera do Malandro de Chico Buarque numa superprodução de Charles Möeller e Cláudio Botelho, justifica o seu regeresso aos palcos portugueses numa versão concerto.
A estreia é hoje no Coliseu dos Recreios em Lisboa, onde continuará em cartaz até 18 de Março, seguindo para o Coliseu do Porto. Na sala da Invicta estará em cartaz de 22 a 25 deste mês.

Em Abril a Ópera do Malandro, versão concerto, apresentar-se-á em Ponta Delgada, no Teatro Micaelense de 7 a 9. Dia 13 regressa ao continente. No Casino de Vilamoura ouvir-se-ão as canções de Chico Buarque dias 13; 14; 15 e 16.
O bairro da Lapa carioca nos anos 1940 é o cenário de uma história que nos dá conta da rivalidade entre o contrabandista e malandro Max Overseas e o dono dos bordéis, Fernandes de Duran.
Para além das negociatas que levam estas personagens a perder a cabeça, tudo piora quando Max Overseas casa com a filha de Duran, Teresinha. A jovem torna-se assim no principal motivo de discórdia que coloca em risco todos os negócios da família Duran.
Este fenómeno musical está de regresso ao nosso país numa produção ainda mais cuidada, que implica um espaço cénico com três palcos giratórios, montados num cenário de três andares, onde desfila um elenco composto por 20 actores, cantores e bailarinos talentosos, que terão ao seu dispor a melhor e mais avançada tecnologia para que o espectador não perca uma palavra deste maravilhoso texto.
Todo o espectáculo é acompanhado ao vivo por uma orquestra composta por 12 músicos. A Ópera do Malandro, escrita em 1978 pelo consagrado Chico Buarque foi inspirada na Ópera do Mendigo de John Gay e na Ópera dos Três Vinténs de Bertolt Brecht e Kurt Weil.