5º Portalegre Jazz Fest
Portalegre JazzFest - Festival Internacional de Jazz de Portalegre - 5ª Edição
Dia 21 de Fevereiro - Sexteto de Mário Barreiros
Dia 21 de Fevereiro - Sexteto de Mário Barreiros
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10 euros
Livre Trânsito 30 euros
Mário Santos - saxofone tenor e clarinete baixo
José Pedro Coelho - saxofone tenor e flauta
José Luís Rego - saxofones alto e soprano
Pedro Guedes - piano
Pedro Barreiros - contrabaixo
Mário Barreiros - bateria
A Música e o músico são indissociáveis em Mário Barreiros. Bem antes de enveredar pela actividade de produtor, Mário Barreiros viveu a música como músico, um baterista cujo mérito lhe permitiu integrar formações de relevo no panorama do jazz português, tais como o Quinteto de Maria João; Quarteto de António Pinho Vargas; Sexteto de Jazz de Lisboa e Quarteto de Mário Laginha, entre outras.
Em 1994 formou o seu Sexteto de Mário Barreiros com alguns dos músicos frequentadores da Escola de Jazz do Porto.
Hoje, a paixão pelo jazz volta a ocupar um primeiro plano, e o Sexteto de Mário Barreiros reaparece, agora constituído por Mário Santos (saxofone tenor e clarinete baixo), José Luís Rego (saxofones soprano e alto), José Pedro Coelho (saxofone tenor e flauta), Pedro Guedes (piano), Pedro Barreiros (contrabaixo) e Mário Barreiros (bateria), com um repertório alargado de temas originais da autoria de Mário Barreiros, Pedro Guedes e Mário Santos.
Dia 22 de Fevereiro - Trigon Quartet - Ethno Jazz group Trigon - Moldávia
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10 euros / Livre Trânsito 30 euros
Anatol Stefanet: viola
Vali Bogheanu: saxofone, trompete, trompete flugelhorn, flauta, kaval, vozes
Dorel Burlacu: órgão, piano, harmónica
Gari Tverdohleb: bateria, percussão, xilofone
"Os Trigon têm tido um enorme sucesso no encontrar do estreito caminho entre o folclore e o jazz, e na criação da sua própria música, demonstrando uma imaginação e virtuosidade tremendas. Todos os músicos são solistas, tocando a sua própria música no seu próprio estilo, o que é um feito exigente. Os espectadores, ao tentar acompanhar os músicos caem imediatamente em transe. E durante o resto do concerto estão perdidos num devaneio sonhador. A sonhar sonhos espantosamente belos. É impossível ficar indiferente durante o concerto. As imagens são reais, visíveis, palpáveis. É um Teatro de música, plástico, artístico, com um enorme sentido de humor. Pintura e Música - ousada, forte, dramática. Em que qualquer movimento do Arco, qualquer som é liberdade, prazer, alegria. É música vivida no palco. Música sobre verdades universais. Sobre o mundo e o nosso lugar nesse mundo. Sobre algo em nós, escondido fundo, inconsciente e deveras importante. Uma ilusão? Deveríamos antes dizer virtuosismo, conhecimento profundo, e metamorfose".
Dia 23 de Fevereiro - Michel Portal Quartet
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10 euros / Livre Trânsito 30 euros
Grande Auditório
Início 21.30h
Preço único 10 euros / Livre Trânsito 30 euros
Michel Portal: saxofone alto, bandoneon, clarinete
Louis Sclavis: clarinete, saxofone
Bruno Chevillon: contrabaixo
Daniel Humair: bateria
Nascido em 1935, o compositor Michel Portal também toca clarinete, saxofone e o pequeno acordeão ou bandoneon.
Músico difícil de classificar devido á sua enorme oferta em diversas categorias, Michel Portal é uma personagem extraordinária que está tão á vontade com compositores clássicos - Mozart, Brahms, Schumann, Berg - como com músicos contemporâneos, como Boulez, Stockhausen, Berio, Kagel, entre outros, com os quais já tocou.
No vasto campo do jazz europeu, Portal têm tido uma influência profunda. Quer seja a fazer duetos com Bernard Lubat ou Martial Solal; ou convidado a acompanhar grupos (Humair-Jeanneau-Texier; Kuhn-Humair-Jenny Clark); ou a tocar como parceiro temporário com Jack DeJohnette, Dave Liebman, Howard Johnson, John Surman, ou Mino Cinelu, a sua influência têm sido notável.
Os arranjos podem ser estruturados ou espontâneos, mas Portal consegue ser tanto um activista como um reaccionário.
Michel Portal ocupa um lugar particular e singular na cena do jazz europeu. A sua reputação como solista clássico parece ter tornado desnecessária qualquer necessidade de reafirmação das suas capacidades técnicas. Recipiente directo das obras dos grandes compositores contemporâneos, Portal não é impelido pela necessidade de ser reconhecido. Regularmente aclamado pelos profissionais musicais de diversos géneros (três Óscares franceses, os Césares, pelo seu trabalho em bandas sonoras, complementam os mais variados prémios noutros campos), Portal está na posição de apreciar o lugar que ocupa. É isso que lhe possibilita a oportunidade de embarcar com vigor renovado em ainda mais improvisação, o que vêm por sua vez perturbar ainda mais as ideias definidas a seu respeito. Uma improvisação que não exclui a incerteza ou a veemência. Longas viagens musicais, um lirismo estridente, uma invenção caprichosa, sentimentos de fantasia que criam tensão em conjunto com melodias animadas.
Através de uma teimosa procura pelo âmago da alma ou a explosão do ritmo, Portal parece viver cada quilómetro musical como se estivesse a trazer o Tom de volta á ribalta. Parece necessitar de expandir a sua alma musical até aos limites, assim como as regras de contribuição dos outros músicos. Ao fazer isso, consegue alcançar excepcionais pontos altos, não apenas em termos de momentos de paixão mas também quando gritos trágicos se manifestam.
O palco é no entanto o seu lugar favorito. É apenas para as gravações (principalmente "Dejárme solo" e "Turbulence"), que ele reserva as suas matizes, os seus arranjos a solo com figuras cuidadosamente posicionadas e de comentários fixos que remetem para a sua agitação fora do palco.
O Ivey-Divey Trio vai buscar o seu nome e maior parte do seu reportório ao álbum homónimo de 2004, considerado pela revista Jazz Times como o "Disco do Ano", e elogiado como o "melhor álbum de Don Byron em muitos anos", pelo jornal "The New York Times"; este álbum inclui ainda a música "I Want to be Happy", que contém um solo de Byron nomeado para os prémios Grammy.
O trio homenageia de forma calorosa neste álbum Lester Young, lenda do Saxofone, e o seu álbum em conjunto com o pianista Nat "King" Cole e o baterista Buddy Rich, datado de 1946.
Alem de executarem várias músicas dessa gravação clássica do Trio de Lester Young, o Ivey-Divey Trio interpreta também composições de Miles Davis, John Coltrane, e algumas músicas originais de Don Byron.
A escolha de músicos para o seu trio foi tão acertada como sempre, incluindo dois dos mais talentosos e ritmicamente dotados músicos da nova geração, o pianista George Colligan (colaborador de longa data de Byron em diversos projectos) e o baterista Ben Perowsky.
Desde o lançamento do CD, o Ivey-Divey Trio têm actuado com enorme sucesso em diversos festivais de jazz (Monterey, San Francisco, Seattle e Newport), assim como na New York's Symphony Space, no Village Vanguard, e em diversos outros festivais de jazz.
Além do trio habitual, participaram nestes concertos outros músicos de renome, como os pianistas Jason Moran e Edward Simon, e os bateristas Jack DeJohnette e Billy Hart.
"... Mostrar-nos novas formas de pensar e sentir sobre experiências que nos são familiares é uma das tarefas do verdadeiro artista, e é algo em que Don Byron se excede."
- The Times, Londres
"O clarinetista Don Byron fez o seu melhor disco em Ivey-Divey, uma sessão de trio poderosa e relaxada."
- The New York Times
"Enquanto o disco Ivey-Divey continua a preferência de Byron por projectos idiossincráticos, é também um tributo a uma gravação de 1946 do Trio de Lester Young, e de facto resulta num trabalho que é maior que as palavras - é ousado e sublime..."
Jazz Times
Jam Sessions
Dia 23 e 24 de Fevereiro - Jeffrey Davis Trio
Café Concerto CAEP
Início 00.00h
Jeffrey Davis - Vibrafone
Nelson Cascais - Contrabaixo
Alexandre Frazão - Bateria
+ info: tel 245 307 498
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