ENTRUDANÇAS 2007

ENTRUDANÇAS 2007

BAILES (Salão Centro Cultural de Entradas)

Dites 34 (França)
23.00h dias 17 e 18 de Fevereiro (Sábado e Domingo)

Sob a direcção de Pascal Seixas (Minuit Guibolles, Travudia), 5 músicos criam uma nova e original música de festa, adicionando novas cores ao mundo da música tradicional.
Esta mistura musical original repleta de energia, abre novas trajectórias entre os mundos do jazz, da música tradicional e improvisada…
Com os Dites 34, a música tradicional sai dos seus limites e mostra uma surpreendente capacidade de se auto-renovar.
http://www.naimaprod.com/dites34/

No Mazurka Band (Portugal)
22.00h dia 18 de Fevereiro (Domingo)

Os No Mazurka Band têm como aposta dar força ao baile (português) e à flauta de tamborileiro, não necessariamente por esta ordem.

Começando nos Viras (Minho) e Corridinhos (Algarve), passando pelas valsas (do Oeste a Trás-os-Montes), Jotas, Repasseados, Passo Dobles ou Rumbas, e terminando nas composições fresquinhas, os NMB "arranjam" as músicas com instrumentos melódicos, originando surpreendentes harmonias de cada vez que o passo de dança recomeça.

Sanfona, Gaitas (Galega e de Trás-os-Montes), Rauchpfeifen, vozes e Flautas de três buracos alternam com tamboril, pandeiro e caixa para dar dinâmica ao baile, fazendo do acústico o material de construção e reinvenção dos temas Portugueses.

Nos NMB , O regresso do Tamboril, não há livros de reclamações nem se responde aos pedidos dos dançantes (que constantemente pedem Mazurcas).

É a ditadura dos pastoris, integrado na intransigência característica do MRPP, Movimento Radical Pastoril Português.

Uxu Kalhus
23.00h dia 19 de Fevereiro (Segunda-Feira)

Grupo de música trad-folk-rock Uxu Kalhus.

Malhão, Viras, Corridinhos, círculos, mazurcas, chotiças, e muito mais, com a pureza acústica e a potência eléctrica.

Harmonias arrojadas e arranjos endiabrados são a imagem de marca do grupo. Influências Afro-Jazz-Rock-Ska juntam-se ao tradicional para um resultado explosivo.
www.uxukalhus.blogspot.com

João Gentil & Luis Formiga
22.00h dia 19 de Fevereiro (Segunda-Feira)

Projecto com Luís Formiga (baterista).

Este projecto consiste numa variedade imensa, desde a polka à musette; do tango ao jazz e chega mesmo à música folk.

Piazzolla, Galliano, Kepa Junkera são alguns exemplos, mas este projecto conta já com alguns originais e concertos por todo o país e estrangeiro.
http://www.joaogentil.com/

Concertos na Igreja Matriz de Entradas

Grupo Coral Os Ganhões
21.30h dia 17 de Fevereiro (Sábado)

“Os Ganhões” de Castro Verde conhecem o tamanho das palavras que cantam.

Palavras singelas: terra, sol, Alentejo: palavras imensas.

“Os Ganhões” cantam o sentido dessas palavras tão grandes.

E as suas vozes, espalhadas sobre a terra, entram dentro da gente e são infinitas.
José Luís Peixoto
www.ganhoescastroverde.com

Vozes do Imaginário
22.00h dia 17 de Fevereiro (Sábado)

Vozes do Imaginário são um projecto musical constituído por um conjunto de vozes femininas e três instrumentistas que dão corpo ao vasto repertório das polifonias tradicionais portuguesas.

O legado de Michel Giacometti é o elemento de partida para esta revisita à tradição musical portuguesa.

Engloba um conjunto de temas que vão desde as polifonias femininas do Minho até às modas de trabalho do Alentejo passando pelas canções de romaria das Beiras.

A música de José Afonso é também elemento integrante do repertório deste projecto.
A inclusão de sonoridades de instrumentos como o contrabaixo, percussões e sopros, conferem a este grupo características algo invulgares emprestando às suas apresentações um carácter particular, estabelecendo uma curiosa ponte entre a tradição e o nosso tempo.
Direcção: Gil Nave

Casa da Leda

Oficina de Flauta Tamborileiro com Diogo Leal
17.00h dia 18 de Fevereiro (Domingo)

A flauta de tamborileiro é uma flauta com 3 buracos apenas.

Toca-se com a mão esquerda enquanto a direita toca um pequeno tambor suspenso no braço. Instrumento em vias de ressurgimento no Alentejo, tem sido objecto de projectos da PédeXumbo, havendo neste momento alguns tocadores entusiastas.
Este conjunto de flauta e tamboril era vulgar sobretudo na Europa latina desde a antiga Roma, em diferentes contextos (acompanhar marchas militares, em níveis palacianos ou tocada por saltimancos).

Actualmente, em Portugal, a flauta de tamborileiro encontra-se em áreas muito restritas do Nordeste Transmontano e Alentejo interior confinantes com a Espanha, em contextos cerimoniais.

Grupo Coral As Camponesas
18.30h dia 18 de Fevereiro (Domingo)

As “Camponesas de Castro Verde” são uma formação que há mais de 20 anos trabalha para preservar e divulgar o canto tradicional do Baixo Alentejo.

Oficina de Música Alentejana- Instrumental

Orientado por Celina da Piedade (Uxukalhus)
17.00h dia 19 de Fevereiro (Segunda-Feira)

Pretende-se explorar e jogar com alguns temas do repertório alentejano através da harmonização e da improvisação.
Porque talvez a tradição só esteja viva enquanto se deixar manipular...
É bem vindo qualquer instrumentista, e vozes também!

Oficina de Modas campaniças
Os Cardadores da Sete
18.30h dia 19 de Fevereiro (Segunda-Feira)

A Viola Campaniça, instrumento construído artesanalmente, é uma das referências musicais no campo da tradição do Baixo Alentejo.

Durante muito tempo esquecida, esta viola acompanhou as modas de despique e baldão que se cantavam sobretudo em momentos de festa, como a Feira de Castro e os arraiais populares. Actualmente poucos são os tocadores deste instrumento.

Oficina de Máscaras de Carnaval
Paulo Morais (Fábrica)
14.30h – 18.00h dia 17 de Fevereiro (Sábado)
11.30h – 13.00h dia 18 de Fevereiro (Domingo)
14.30h – 18.00h dia 18 de Fevereiro (Domingo)
14.30h – 18.00h dia 19 de Fevereiro (Segunda-Feira)
Oficina de fatos de Carnaval
Diana Regal – Colecção B+
11.30h – 13.00h dia 17 de Fevereiro (Sábado)
14.30h – 18.00h dia 17 de Fevereiro (Sábado)
11.30h – 13.00h dia 18 de Fevereiro (Domingo)
14.30h – 18.00h dia 18 de Fevereiro (Domingo)
14.30h – 18.00h dia 19 de Fevereiro (Segunda-Feira)
Oficina para construção de figurinos a partir das bonecas tradicionais. Construção de fatos, adereços, cabeleiras para a noite de Carnaval a partir do imaginário das bonecas de trapo ou bonecas de meia, bem típicas do Alentejo.
A Colecção B - Associação Cultural existe desde 2000 e tem desenvolvido o seu trabalho no cruzamento das artes plásticas e performativas, privilegiando técnicas e estratégias de transformação de materiais (com particular destaque para o re-uso de objectos, formas e conceitos).
Traga roupa velha, trapos, lãs, gorros e roupa interior para fazer o seu próprio fato de Carnaval.