Novo Circo Volta ao CCB

Depois do enorme êxito na Culturgest com “Peut être”, João Paulo Santos, desta vez com Rui Horta, volta com um novo espectáculo de Novo Circo
em estreia absoluta

CONTIGO

Rui Horta/João Paulo Santos


de 17 a 20 Fevereiro

>17 e 19 às 21h

>18 e 20 às 16h

>Pequeno Auditório

Centro Cultural de Belém

O encontro com João Paulo Santos foi das experiências artísticas mais gratificantes dos meus últimos tempos.

Encontro artístico e humano – a facilidade no cruzamento das nossas linguagens artísticas específicas e a fluidez do discurso encontrado, são o reflexo de uma cumplicidade que entre nós se estabeleceu desde o primeiro momento.

Trabalhar com o João faz-nos acreditar em muitas coisas importantes: na perseverança, na coragem individual, e sobretudo na sinceridade do interprete, indissociável da integridade do indivíduo.
Obrigado João!
( Rui Horta )

“Quem o vê a desafiar a gravidade, sem que um único músculo do seu corpo traia a naturalidade dos movimentos, deixa-se encantar facilmente. Ainda mais por ser raro, muito raro, encontrar a técnica ancestral do Mastro Chinês em Portugal.”
( Catarina Homem Marques, Jornal Sol, 14-10-2006)

CONTIGO marca o encontro de um excepcional intérprete na disciplina de mastro chinês, João Paulo Santos, com o coreógrafo Rui Horta.

A obra, estreada no último Festival de Avignon (2006), no âmbito do programa “le sujet au vif”, teve um êxito imediato e uma enorme procura por parte dos programadores internacionais.
Esta versão, mais completa, corresponde ao desejo de ambos levarem ainda mais longe a sua pesquisa artística: um encontro entre a dança contemporânea e o novo circo, fundindo-se numa linguagem comum onde as fronteiras das disciplinas artísticas parecem não existir.
Um espaço vazio ocupado por um mastro.

Um totem que marca fatalmente esse espaço e lança um desafio vertical.

Um corpo que responde a esse mesmo desafio, à vertigem, ao risco e à possibilidade de queda.

BIOGRAFIAS:

João Paulo Santos

João Paulo Pereira dos Santos, 28 anos, iniciou a formação em artes circenses em Lisboa, no Chapitô em 1996, tendo aí concluído o Curso de Artes da EPAOE em 1999.

Estudante distinto, foi admitido na Escola de Artes do Circo de Rosny, França, que frequentou de 1999 a 2001.
Fez parte da companhia le Cheptel Aleïkoum, que reuniu os artistas formados na 15ª edição do curso do Centro Nacional das Artes do Circo de Châlons-en-Champagne (2001-2003) no espectáculo Le CirqLe, encenado por Roland Shön.

Participou igualmente como intérprete em Oceanos e Utopias, encenado por Philippe Genty (Lisboa - 1998) e em Ring, coreografia de Félix Ruckert (2002).
Com a sua companhia O Ultimo Momento, criou “Peut-être com Guillaume Dutrieux”, que foi seleccionado para Jeunes Talents Cirque (2004), e uma peça curta: Voar (2005). Criou Contigo com Rui Horta para o Festival d’Avignon (2006).

Rui Horta

Rui Horta, natural de Lisboa, iniciou os seus estudos em dança no Ballet Gulbenkian, continuando a sua formação em Nova Iorque onde dançou em vários projectos e ensinou em importantes escolas.
Nos anos 80 foi um dos mais importantes impulsionadores da nova dança portuguesa, com ele trabalharam alguns dos mais marcantes bailarinos e coreógrafos da sua geração.
Nos anos 90 viveu na Alemanha onde dirigiu o Soap Dance Theatre, um grupo de referência na dança contemporânea europeia, tendo o seu trabalho sido apresentado em todo o mundo nos mais importantes teatros e festivais. As suas obras estão no reportório de várias companhias, tais como, o Ballet Culberg e Ballet Gulbenkian.
Em 2000 regressou a Portugal, tendo estabelecido em Montemor-o-Novo, no Convento da Saudação, um centro de pesquisa transdisciplinar na área das artes do espectáculo.
Como desenhador de luzes, e para além de desenhar as luzes das suas próprias obras, colabora ocasionalmente com outros criadores das areas da dança, teatro e ópera,desenhando as luzes para os seus espectáculos.