quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Memorial do Convento no Convento de Mafra

MEMORIAL DO CONVENTO
no Palácio Nacional de Mafra


produção TEATRO NACIONAL D. MARIA II em colaboração com o PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA

texto “Memorial do Convento" de José Saramago, adaptação dramatúrgica de FILOMENA OLIVEIRA e MIGUEL REAL
a partir de 3 de Março
Horário 4ª, 5ª e 6ª 14h00 Sábado às 16h00
(Capela do Campo Santo, sempre sob marcação)

Memorial do Convento de José Saramago em cena a partir de 3 de Março no Palácio Nacional de Mafra

O Teatro Nacional D. Maria II apresenta, em colaboração com o Palácio Nacional de Mafra, Memorial do Convento.
Uma encenação Filomena Oliveira a partir do texto que lançou a carreira de José Saramago.
A crónica de uma obsessão real com a descendência, que valeu a Mafra um palácio magnífico que o Papa Bento XIV inaugurou em 1744, mas cuja magnificência não pode apagar os sacrifícios feitos pelo país quer em recursos materiais quer em vidas humanas.

Resumo da acção

Ansiando por um filho que tarda, o rei D. João V é avisado por frei António de S. José: “Mande V. Majestade fazer um convento de franciscanos em Mafra e Deus vos dará descendência”.
O desejo real desencadeará uma epopeia de homens, um esforço hercúleo de milhares de trabalhadores arregimentados em todo o país, de arquitectos, engenheiros e materiais vindos do estrangeiro e pagos a peso de ouro do Brasil, esgotando-o.
Unidos por um amor natural, Blimunda e Baltasar reúnem-se a Bartolomeu de Gusmão e ao seu sonho de voar.
A passarola, máquina voadora, misto de barco e de pássaro, nasce do saber científico de Bartolomeu, da força de trabalho de Baltasar e dos poderes de Blimunda, recolhendo as vontades humanas (as “nuvens fechadas”), que alimentarão a máquina e a farão voar.
Sobre as obras do Convento de Mafra terá passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo.
Voar, nesse tempo, não sendo obra de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se anuncia o fim trágico das três personagens maravilhosas.

encenação FILOMENA OLIVEIRA

orgânica sonora

direcção música original DAVID MARTINS
masterização e operação: BRUNO OLIVEIRA
arranjos para piano: SANDRA NUNES
arranjos para voz: ANDREIA LOPES

guarda-roupa FLÁVIO TOMÉ
adereços JOÃO MAIS

concepção e construção da passarola
FLÁVIO TOMÉ e JOÃO TIAGO
assistente técnico/montagem JOÃO TIAGO
criação e adaptação do espaço CARLOS ARROJA
estruturas cénicas e desenho 3D CARLOS BRUNO

direcção técnica DAVID MARTINS
desenho de luz CARLOS ARROJA, DAVID FLORENTINO e PAULO CUNHA


cenografia e criação do espaço cénico
coordenação VITO e CARLOS ARROJA
equipa de montagem BRUNO OLIVEIRA BRUNO RIBEIRO CARLOS BRUNO JOÃO MOTA ZÉ PEDRO


actores

CLÁUDIA FARIA PAULO CAMPOS DOS REIS FLÁVIO TOMÉ
JOÃO MAIS FILIPE ARAÚJO


O.N.P. toca compositores vienenses



ONP
Sábado, 3 de Março
Peter Rundel direcção musical
Carolin Widmann violino
18h00 Sala Suggia 15 €



O próximo concerto da ONP, a 3 de Março, apresenta na Casa da Música obras de Joseph Haydn e Alban Berg e duas sinfonias incompletas de Franz Schubert e Gustav Mahler, num espectáculo que evoca o meio musical vienense.


Dirigido por Peter Rundel, maestro titular do Remix Ensemble, o concerto decorre na Sala Suggia e conta com a participação da violinista alemã, Carolin Widmann.

Após a morte do seu patrono de há mais de 20 anos, o Príncipe Nicolaus Esterházy, Joseph Haydn (1732-1809) compôs “O Milagre” em 1790, a pedido de um violinista e empresário musical alemão radicado em Londres.


A 11 de Março do ano seguinte, esta obra estreava em Londres, abrindo o primeiro concerto dirigido por Haydn.


Curiosamente, a alcunha da obra, “O Milagre”, deve-se a um mal-entendido, uma vez que alude ao incidente da queda de um candelabro no meio do público, sem ferir ninguém, ocorrido durante a estreia da Sinfonia nº 102, e não desta.


Não há, ainda hoje, conhecimento de uma explicação que justifique a adopção desta alcunha por uma obra que não tem qualquer relação com aquela história.


A apresentação da Sinfonia nº 96 em Londres foi um sucesso que electrizou o público presente na sala e originou uma crítica no London Morning Chronicle na edição do dia seguinte que comparava Joseph Haydn e William Shakespeare.
Acompanhando a violinista alemã Carolin Widmann, a ONP executa, de seguida, “À Memória de um anjo”, de Alban Berg (1885-1935), uma obra que ilustra o equilíbrio entre as suas características técnicas e as circunstâncias biográficas e existenciais que caracterizavam o período em que foi composta.


Este concerto para Violino e Orquestra foi escrito sob a influência da morte da jovem Manon Cropius, de 18 anos, ocorrida a 22 de Abril de 1935.


A composição da obra foi concluída no Verão de 1935, numa altura em que, gravemente doente, Berg sentia a iminência da sua própria morte.


Uma infecção sanguínea generalizada acabaria por provocar-lhe a morte, na noite de Natal desse mesmo ano, vindo a obra a ser estreada em 19 de Abril de 1936 pelo violinista alemão Louis Krasner, durante o festival Mundial da Sociedade Internacional de Música Contemporânea, em Barcelona.

A segunda parte do concerto tem início com a execução do Andante da Sinfonia nº 9 (10?), de Franz Schubert (1797-1828).


O projecto desta sinfonia inacabada, em que apenas o Andante foi concluído, remete para os dois últimos meses da vida de Schubert, morto a 19 de Novembro de 1828.


Nesta fase atribulada, o compositor aparentava estar a tentar novos caminhos para a sua obra que contrariasse o afastamento entre o gosto do público e as suas próprias exigências pessoais. Doente e antevendo já a morte, Schubert fez um esquisso da obra, quando normalmente escrevia directamente na partitura, e começara, dias antes, a ter aulas de contraponto com Simon Sechter, professor de composição do Conservatório de Viena.


Mas a deterioração rápida do seu estado de saúde impediu a conclusão da obra, de que apenas o Andante foi concluído.
Finalizando o concerto, a ONP executa mais uma obra cuja concepção se iniciou nos últimos tempos de vida do seu compositor, Gustav Mahler (1860-1911).


Trata-se do Andante do Adágio, primeiro andamento da projectada Sinfonia nº 10 que nunca chegou a ser acabada. Mahler começou a trabalhar nesta obra no Verão de 1910 na sua casa do Tirol, fazendo, sensivelmente na mesma altura, a 12 de Setembro, a estreia absoluta da sua oitava sinfonia em Munique.


No final desse mesmo mês, encontrava-se em Nova Iorque a preparar a sua quarta temporada de concertos.


Em todo este período, Mahler assistiu ao crescente domínio do jovem arquitecto Walter Cropius sobre a sua melhor, Alma, que o abandonou pouco depois. Talvez por isso, o Andante do Adágio é uma música impressionante que espelha o profundo desgosto do compositor que, incapaz de aceitar a perda da mulher, chegou a consultar Sigmund Greud. A Sinfonia nº 10 de Malher deveria ter cinco andamentos. Adágio, Scherzo I, Purgatório, Scherzo II e Finale, mas, além de alguns esquissos muito avançados, somente o primeiro Andamento ficou concluído.

A violinista Carolin Widmann começou a estudar violino aos seis anos.


Recebeu vários prémios, entre os quais o Belmont 2004, da Fundação Forberg-Schneider, em reconhecimento do seu compromisso com “a música do nosso tempo”, e é uma convidada regular de festivais como Banff Festival (Canadá) e o International Musicians Seminar Prússia Cove (Inglaterra).

INCUBUS em Portugal



A primeira parte do concerto dos Incubus, dia 5 de Março no Pavilhão Atlântico, vai ficar a cargo dos More Than A Thousand, que editaram no final do ano passado o primeiro àlbum de originais, “Volume II: The Hollow”.

Os More Than A Thousand são portugueses, vivem em Londres, gravaram na Suécia e tocam rock poderoso, contagioso e universal!

O álbum de estreia mostra uma banda coesa, com ambição e vontade de mudar o mundo, que baseia as letras em experiências próprias, sobre perda, separação e decadência.

O álbum, “Volume II: The Hollow” sucedeu ao EP de estreia, “Volume I: Trailers Are Always More Exciting Than Movies”, que recebeu excelentes críticas por parte da imprensa especializada e que permitiu à banda criar uma base de fãs em Portugal.

O salto para Londres, onde actualmente vivem, tem permitido à banda uma considerável evolução e amadurecimento, que se faz sentir, em especial nos espectáculos ao vivo.
A actuação na primeira parte dos Incubus é uma excelente oportunidade para a banda levar a música a cada vez mais público, que certamente vai ficar atordoado pelo poder e energia dos More Than A Thousand!

http://www.morethanathousand.com/www.myspace.com/morethanathousand


A força, o encanto e as melodias dos Incubus vão contagiar Portugal, quando a banda de Brandon Boyd pisar o palco .

O grande salto dos Incubus para o estrelato deu-se em finais dos anos noventa, com a edição de “Make Youself”, álbum multiplatinado, que consagrou a banda à escala planetária.

A grande confirmação deu-se com “Morning View” que teve entrada directa para o número dois do top de vendas americano e confirmou os Incubus como um valor seguro, conquistando a imprensa e o público.

O quinteto californiano acaba de editar mais um álbum de oiginais, “Light Grenades” que entrou directamente para o primeiro lugar do top americano, e mostra os Incubus no seu melhor, doseando a habitual energia do rock com canções que denotam a fase de amadurecimento em que se encontram os músicos.

Temas como “Anna Molly” e “Love Hurts”, incluídos no novo álbum, vêm na senda dos grandes êxitos que catapultaram a banda para o sucesso, como “Drive”, “Pardon Me” e “Nice to Know You”.

A passagem por Lisboa é mais uma possibilidade dos fãs conferirem, ao vivo, os motivos que tornaram os Incubus uma das mais importantes bandas rock da viragem do século… um concerto único!!!
http://www.enjoyincubus.com/www.myspace.com/incubus






Preço dos Bilhetes e Locais de Venda

Plateia 30,00 Euros

Balcão 1 35,00 Euros

Balcão 2 25,00 Euros

Pavilhão Atlântico

El Corte Inglês

Casa Viola

ACP

Fnac

CTT
Agências ABEP e Alvalade

Carbono

Ticketline: (Reservas: +351 707 234 234)

Só Vicente, disco para breve


Desde os seus 15 anos que carrega o peso das canções brutas e simples sem a ambição de as mostrar em nome próprio. Com o objectivo de concertos mais nus e menos pesados da complexidade que conota a sua estética musical passada, sentiu que chegou a hora de se expor como Só Vicente, perante um público que goste de desfrutar das formas simples de sentir sons e palavras.

Com uma sonoridade Funk Rock assumida em power trio com toda a estética crua que caracteriza essa formação, Só Vicente é o autor /compositor de 13 temas que compõem o disco “ Azulou “ a ser editado pela independente MDParte em Abril de 2007.

Os músicos que o acompanham são Hugo Danin na Bateria (GNR,André Indiana,Dep) e João André ( Pedro Abrunhosa e Honey-Bee), Só Vicente - Guitarras e Voz.

http://www.mdparte.com/
www.myspace.com/mdparte

O retrato na FBAUL


Bartô em Março


Bunnyranch em digressão nacional



Os Bunnyranch iniciam no dia 16 do presente mês uma digressão nacional que passará por várias salas de norte a sul e se estenderá até Abril.

"Luna Dance" dará o mote a estes espectáculos.

O registo editado pelos Bunnyranch no final do ano passado marcou presença um pouco por todas as habituais listas dos melhores discos do ano.

Dos tradicionais meios de comunicação social aos suportes virtuais mais personalizados, "Luna Dance" foi unanimemente aclamado por público e crítica figurando em sexto lugar no Blitz e na oitava posição da lista do Público(Suplemento 'Y').
Lisboa, Coimbra, Portalegre, Évora, Faro ou Porto são algumas das cidades a acolher os concertos do grupo de Kaló, Pedro Calhau, João Cardoso e André Ferrão.

No dia 31 de Março os Bunnyranch serão a banda convidada para o encerramento do XII Festival de Música Moderna de Corroios.




Datas da digressão:

Março


01 (Quinta-Feira) - Ar de Rato, Coimbra*


03 (Sábado) - Kastrus Bar, Forjães*


10 (Sábado) - Clinic, Alcobaça*


15 (Quinta-Feira) - C.A.E. Quina das Beatas, Portalegre*


16 (Sexta-Feira) - Sociedade Harmonia Eborense, Évora*


17 (Sábado) - "Os Artistas", Faro*


23 (Sexta-Feira) - Bar Alfa, Maceira*


24 (Sábado) - Largo do Castelo, Sines*


30 (Sexta-Feira) - Porto Rio, Porto*


31 (Sábado) - XII Festival de Música Moderna de Corroios,Corroios*



Abril


06 (Sexta-Feira) - Cabaret Maxime, Lisboa




A VOZ DAS ONG’S NO BARTÔ DO CHAPITÔ


Enlaçando experiências: Uma tertúlia Com Segurança Alimentar e Nutricional


A iniciativa conjunta da Plataforma e do Chapitô destina-se a aproximar as organizações não governamentais do público, contribuindo para uma participação mais activa da sociedade civil nos processos e estratégias do desenvolvimento.


O Bartô é o espaço informal de encontro que acolhe num formato dinâmico as diversas perspectivas sobre Soberania Alimentar, Segurança Alimentar e Direito à Alimentação, o primeiro dos muitos encontros onde se vão interligar conceitos de cooperação para um mundo melhor.

“Soberania alimentar é o DIREITO dos países e povos definirem as suas próprias políticas de agricultura, emprego, pesca, alimentação e de terra para que sejam ecológica, social, económica e culturalmente apropriadas às suas circunstâncias únicas”(uma parceria entre a ActionAid Internacional e a Plataforma Portuguesa no âmbito do projecto IFSN – International Food Security Network).

Palhaços na Figueira

O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz apresenta, dia 4 de Março, pelas 16h00, o espectáculo infantil “Cabaret de Palhaços”, pelo grupo “Os Trupilariante”.


Mantendo a marca registada de espectáculos multidisciplinares, divertidos, com um ritmo alucinante e uma forte dinâmica de interactividade com o público, recorrendo de uma forma criativa e inovadora às várias artes circenses, o grupo de Novo-Circo “Os Trupilariante” apresenta o espectáculo “Cabaret de Palhaços”, cuja acção decorre nos ambientes dos “gangsters” de Chicago dos anos 20.


A bela e escultural diva Estelícia é a estrela do Cabaret, frequentado pelo poderoso e temível bandido Tapone que é constantemente perseguido pelo seu rival, o Detective Malone.

Ambos são apaixonados pela cintilante estrela, não prestando atenção ao pequeno e teimoso inspector das finanças que jurou prender o famoso bandido…


Entre confusões com Malone, Tapone, Estelícia e um leque de outras típicas e cómicas personagens, constrói-se um espectáculo pleno de fantasia, cor e magia que conjuga as artes circenses com o teatro, o canto e a dança.


Mais se informa que o custo dos bilhetes é de € 5,00 por pessoa, e que os mesmos estão à venda no Centro de Artes e Espectáculos.

Dança na Figeuira da Foz

O Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz apresenta, dia 3 de Março, pelas 21h30, o espectáculo de dança “A Solo com os Anjos”, pela companhia VORTICE.Dance – Cláudia Martins e Rafael Carriço.


VORTICE.Dance, dirigida pelos bailarinos e coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço, é a mais jovem companhia do panorama nacional, cujo trabalho tem sido reconhecido pelo público e pela crítica de países tão diversos como o Japão, Suiça, Espanha, Letónia, Portugal, entre outros.

“A Solo com os Anjos” é, antes de mais, uma vertigem no tempo, desde a criação do universo até ao presente.
Tudo o que é terreno perece, mas há uma Luz que passa pelo Tempo e nos dá alento sempre que dela necessitamos. Essa Luz, trazem-na os anjos…Anjos e arcanjos…Com ou sem asas…de branco, para não recearmos a sua presença. Depois, falam-nos baixinho…E em surdina trazem-nos mensagens vindas de longe.

Mais se informa que o custo dos bilhetes é de € 10,00 por pessoa, e que os mesmos estão à venda no Centro de Artes e Espectáculos.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Os Dandies de Maio de 68


OS DANDIES DE MAIO DE 68 - ZANZIBAR FILMS


“A Zanzibar Films forma um capítulo pouco conhecido da história do cinema francês.
Designa a actividade de uma associação informal de jovens realizadores, nascidos do movimento intelectual de Maio de 68.
A maioria destes filmes nunca teve distribuição comercial, alguns desapareceram sem deixar rasto, outros tornaram-se filmes de culto”.
É assim que a jornalista americana Sally Shafto começa um estudo sobre estes filmes, que mostram a outra face da revolução cultural dos anos 60 em França, cuja visibilidade foi encoberta pela militância política.
Se estes foram “os dandies de Maio de 68” é porque representavam a outra vertente das mudanças dos anos 60, a do hedonismo, da exploração da mente e o questionamento das formas tradicionais. Este dandysmo também era ligado a um certo culto da beleza, não apenas a dos actores (alguns dos quais tinham sido modelos), como o do look dos filmes.
Estas obras foram financiadas por uma mecenas extremamente rica e generosa, que pertencia à mesma geração dos realizadores e que ao financiá-los tomava uma posição política contra a fortuna da sua família.
Fizeram parte da constelação Zanzibar, realizadores e artistas como Philippe Garrel, Daniel Pommereule, Olivier Mosset, Didier Léon, Frédéric Pardo, Serge Bard, Caroline de Bendern, Michel Auder, o crítico Alain Jouffroy, Patrick Deval e Jackie Raynal (que fora a montadora de filmes de Rohmer, Godard e Pollet).
Entre os actores, há nomes como Tina Aumont, Zouzou, Juliet Berto e Laurent Condominas. Estes filmes, mais ligados aos grupos da vanguarda francesa das artes plásticas do que ao cinema tradicional, foram mostrados em sessões tardias na Cinemateca Francesa, assim como no Festival de Hyères e na Quinzena dos Realizadores, no Festival de Cannes, mas não tinham distribuição comercial.
Recentemente, foram restaurados e foram objecto de retrospectivas na Alemanha, na Holanda, em Itália e agora em Portugal.
A Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema propõe um percurso através desta aventura, com seis programas, num total de sete filmes, com as presenças de dois dos membros do grupo original da Zanzibar Films.
Porquê “Zanzibar”?
Para alguns jovens franceses de meados dos anos 60, Zanzibar era um sítio mítico: era uma ilha e parecia ser uma encruzilhada do Ocidente e do Oriente.
Foi o que motivou a escolha deste nome.
Conta-nos Caroline de Bendern, actriz em diversos destes filmes, que figura numa das fotos mais célebres de Maio de 68 e é tataraneta do Marquês de Queensbery, o homem que fez com que Oscar Wilde fosse condenado à prisão: “Um dia, estávamos a ouvir um disco com uma belíssima música dos pigmeus e decidimos imediatamente fazer uma viagem a África. Comprámos um mapa e decidimos ir de Tânger a Zanzibar.
Íamos fazer um filme em 35 mm e gravar um disco.
Como a companhia de produção ainda não tinha nome, decidimos chamá-la Zanzibar Production. Como podem imaginar, nunca chegámos a Zanzibar, mas sempre fizemos um filme”.


DEUX FOIS
de Jackie Raynal
com Jackie Raynal, Francisco Viader, Oscar
França, 1968-69 - 72 min / legendado

Influenciada pelos situacionistas, Jackie Raynal filmou DEUX FOIS em Paris em Barcelona. O filme recebeu, em 1972, o Grande Prémio no Festival de Hyères, um dos mais importantes de França no domínio do cinema não convencional. Tornou-se um clássico do cinema “experimental” e do cinema “no feminino”.
O encontro entre uma mulher e de um desconhecido serve de aleatório ponto de partida para um objecto cinematográfico típico da época em que foi feito, em que vários elementos surgem, como diz o título, duas vezes, pois “todas as histórias da nossa imaginação são reais”.
com a presença de Jackie Raynal
Sala Luís de Pina
Qui. [1] 19:30

ACÉPHALE
de Patrick Deval
com Laurent Condominas, Jackie Raynal, Jacques Baratier, Michael Chapman, Jacques Monory
França, 1968 - 65 min / legendado

Apaixonado por cinema desde a adolescência, Patrick Deval fundou com Serge Daney a revista Visage du Cinéma, que só teve dois números. Realizou a curta-metragem ZOÉ BONNE (a actriz desapareceu com a única cópia!) e HÉRACLITE L’OBSCUR, antes de realizar ACÉPHALE, um dos filmes mais importantes da constelação Zanzibar. O título é tirado do diário de Georges Bataille e Deval descreve o seu protagonista como “uma cabeça que busca”. Inteiramente filmado em Paris e na Floresta de Fontainebleau, magnificamente fotografado, ACÉPHALE mostra-nos uma Paris diferente, um espaço imaginário e distante, na qual “a vida humana foi além do mental e do racional”. Naquela época, lembra-nos o realizador, “as nossas viagens não eram férias de uma ou duas semanas, eram para sempre”.
com a presença de Patrick Deval
Sala Luís de Pina
Sex. [2] 22:00

VITE
de Daniel Pommereule
com Mustapha, Daniel Pommereule, Charlie Urvois
França, 1969 - 37 min / sem diálogos

FUN AND GAME(S) FOR EVERYONE
de Serge Bard
com Olivier Mosset, Caroline de Bendern, Jean Mascolo, Barbet Schroeder
França, 1969 - 50 min / legendado

VITE é o único filme assinado pelo conhecido artista Daniel Pommereule (1936-2003), um dos herdeiros espirituais de Duchamp, que tem um dos papéis principais em LA COLLECTIONNEUSE, de Eric Rohmer.
VITE foi filmado em Marrocos, com Pommereule e um rapaz árabe e apresenta três mundos distintos: o mundo ocidental, o Terceiro Mundo (representados respectivamente por Pommeureule e o rapaz) e “a galáxia”, com imagens da lua.
Para filmar a lua, Pommereule combinou um telescópio Questar, um novo modelo só usado pelos astrónomos, e uma câmara Mitchell, obtendo imagens de intensa beleza.
FUN AND GAME(S) FOR EVERYONE foi fotografado pelo grande Henri Alekan, um dos maiores directores de fotografia de sempre, durante um vernissage de Olivier Mosset.
Trata-se de um magnífico retrato do dandysmo e do hedonismo deste grupo de artistas e de um exemplo daquilo que Henri Alekan denominou “a luz não significante”.
Sala Luís de Pina
Seg. [5] 22:00

ICI ET MAINTENANT
de Serge Bard
com Serge Bard, Caroline de Bendern, Olivier Mosset
França, 1968 - 65 min / legendado

Serge Bard estudou até 1967 na Universidade de Nanterre, que foi um dos laboratórios de algumas das ideias mais fortes de Maio de 68.
Foi um dos fundadores do Grupo Zanzibar e fez parte da viagem a África mencionada no texto de apresentação do ciclo.
Em Argel, em Dezembro de 1969, converteu-se ao islão, passou a chamar-se Abdullah Siradj e abandonou o cinema, dedicando-se aos negócios e dividindo o seu tempo entre Paris e a Meca. Como VITE, também ICI ET MAINTENANT foi fotografado por Henri Alekan. “Intitulei-o ICI ET MAINTENANT porque o cinema é exactamente o oposto de aqui e agora.
O cinema sempre é algures e antes…
Parecia-me importante descobrir a magia do presente, que é o aqui e o agora”.
Sala Luís de Pina
Qua. [7] 19:30

DÉTRUISEZ-VOUS: LE FUSIL SILENCIEUX
de Serge Bard
com Alain Jouffroy, Caroline de Bendern, Juliet Berto, Thierry Garrel
França, 1968 - 75 min / legendado

Filmado na Universidade de Nanterre, em Abril de 1968, DÉTRUISEZ-VOUS é uma brilhante exposição de muitas das ideias que levariam a Maio de 68. O título é uma alusão a um graffiti visto por Bard numa parede da Escola de Belas-Artes, em Paris: “Ajudem-nos: destruam-se”. Em LA COLLECTIONNEUSE, de Eric Rohmer, o crítico e teórico Alain Jouffroy expõe algumas ideias sobre necessidade de destruir a arte. Em DÉTRUISEZ-VOUS, faz uma conferência num anfiteatro da universidade na qual desenvolve algumas destas ideias: “A pintura, a poesia, o cinema, serão feitos por aqueles que reconhecem a morte da obra de arte”.
Não há revolução sem palavras nem oradores e Jouffroy é um orador brilhante.
Sala Luís de Pina
Sex. [9] 22:00

LE LIT DE LA VIERGE
de Philippe Garrel
com Pierre Clémenti, Zouzou, Tina Aumont
França, 1969 - 114 min / legendado
apresentado em nova cópia restaurada

Uma parábola sobre o mito Cristão, onde Zouzou encarna ao mesmo tempo Maria e Maria madalena, enquanto Pierre Clémenti encarna Jesus Cristo.
Um filme alegórico e “parabólico”, que contém ainda uma denúncia da repressão policial em Maio de 68.
Graças à Mecenas da Zanzibar Filmes, este foi o primeiro filme de Garrel rodado em condições “normais”,
com uma câmara profissional e três meses de rodagem.
Um filme de intensa beleza plástica, em que a capacidade inventiva de Garrel chega a resultados visuais extraordinários, em meio à sua busca da abstracção, do “cinema metafísico”.
Sala Luís de Pina
Seg. [12] 22:00

Tony Carreira continua a encantar esgotando plateias


Tony Carreira continua a surpreender.

Em fase de promoção do seu mais recente álbum de inéditos “A Vida que eu Escolhi”, é já quádrupla platina, e alcançou o nº 1 do Top de vendas nacional, e tudo isto em apenas cerca de 1 mês no mercado discográfico.

A vida que eu escolhi” é um álbum que revela a alma romântica de Tony Carreira e configura uma mudança em termos de sonoridade, levando este interprete a considerá-lo como: “… o melhor da sua vida”.

Para um álbum diferente, certamente que não poderia ser menos diferente e surpreendente o concerto que o apresenta.

A tournée 2007 de Tony Carreira irá iniciar-se a 3 de Fevereiro num grandioso concerto, já totalmente esgotado no “Zénith” - Paris.

Em Portugal, e com uma superprodução, a que Tony Carreira já nos habituou em anos anteriores, apresenta, quatro concertos incontornáveis em quatro imponentes salas de espectáculos.

É já em Março, que o cantor de sonhos, apresenta a sua tournée em quatro datas que irão marcar o calendário artístico em Portugal.

•03 Março - Pavilhão Multiusos de Guimarães
•09 e 10 Março - Campo Pequeno (Lisboa)
•17 Março - Coliseu de Elvas
•31 Março - Pavilhão Rosa Mota ( Porto )

Lisbon Village Festival 2007 - Estratégia






O Lisbon Village Festival é um festival de cultura digital que inclui o Village International D-Cinema Festival, o Village Lounge e o Village Art.
Cinema digital, after-parties e exposições.

Lisboa, 18 / 24 Junho 2007 - CINEMA E MUITO MAIS.



“Cinema e Muito Mais” é a assinatura do Lisbon Village Festival (LVF) para 2007.

Um conceito alargado, novas cores e um lettering diferente são agora o cartão de visita deste festival internacional de cultura digital, que terá em Junho a sua segunda edição.
A Laranja Mecânica - agência que criou a imagem do evento e desenvolveu a campanha da primeira edição – é também a responsável pela publicidade deste ano.

Enquanto a campanha do LVF 2006 tinha o seu foco no cinema digital - que funcionou como mote de apresentação do festival ao público pela primeira vez - a sua estratégia de comunicação para 2007 passa por uma abordagem mais abrangente.

Responde ao conceito do evento como um todo – cinema, artes plásticas/visuais e música – e fala directamente para a geração digital.
O objectivo foi “encontrar uma linguagem que corresponda ao ‘digital lifestyle’ promovido pelo Lisbon Village Festival”, diz o director Marco Espinheira.

As novas cores passam por tons como malva, carmim suave, lilás e anil - referenciados pelos especialistas em moda como a tendência para as colecções da próxima Primavera/Verão e o lettering adoptado é o estilo “Neuropol”, constituído apenas por maiúsculas.
No processo de pesquisa para a criação desta nova campanha, os criativos Luis Rainha (copy) e Armando Lopes (art director) explicam que o desafio foi “encontrar uma forma de assinalar a contaminação de toda a cidade de Lisboa pelo ‘espírito Village’ naqueles dias de festa”.
O anúncio que lhe apresentamos agora, em primeira mão, é exemplo dessa contaminação. Inovação, independência, actualidade, sentido de humor e solidez são alguns dos conceitos que o LVF pretende transmitir com a sua campanha de comunicação para a edição de 2007.


A campanha de publicidade vai abranger os meios imprensa, televisão, rádio e outdoor e começa a ser veiculada massivamente no início de Junho.
Desde Outubro, no entanto, que o Lisbon Village Festival tem levantado gradualmente a ponta do véu sobre esta nova campanha, com uma comunicação direccionada para públicos específicos, essencialmente ligados à indústria cinematográfica e aos patrocinadores.
Exemplo disso foi o desenvolvimento de um novo design para o site, a distribuição de um encarte sobre o evento na edição de Novembro da revista Marketeer e a criação de uma newsletter bilingue – o “Village Reporter” - enviada mensalmente, em suporte digital, para toda a rede de contactos do LVF.

Quanto à escolha da Laranja Mecânica para desenvolver a campanha do LVF 2007, Marco Espinheira comenta que, “além da agência ter feito um bom trabalho na primeira edição, conhece o projecto e está emocionalmente envolvida com ele”.
A dupla criativa, por seu turno, explica que esta parceria com o festival desde a sua estreia é gratificante “porque permite entrar na grande aventura que é afirmar Lisboa como cidade capaz de acolher as mais recentes tendências da cultura contemporânea”.
Por outro lado, “trabalhar com uma equipa exigente, mas capaz de dialogar e dar valor a contributos externos é muito bom”, sublinham Luis Rainha e Armando Lopes.

Biblioteca A Arder de Espanto Com a Censura



O romance total “Margarita e o Mestre” de MikhailBulgakov, foi escrito em segredo, e interdito durante quase 30 anos, pelo governo de Estaline.

Bulgakov, numa célebre carta a Estaline, a 28 deMarço de 1930, em que descreve a sua situação como escritor continuamente atacado e banido pela crítica oficial: "Não são apenas as minhas obras do passado que estão arruinadas, mas também os trabalhos do presente e do futuro.


Pessoalmente, com as minhas próprias mãos, atirei para o fogão o esboço de um romance sobre o diabo (...)", (a que Estaline respondeu com um telefonema), assinala a entrada na clandestinidade de "Margarita e o Mestre".

Quando Bulgakov escreveu a Estaline, a nova versão do que veio a ser "Margarita e o Mestre" existia já, em segredo, há cerca de um ano, e em segredo permaneceu, nos onze anos seguintes, até às últimas correcções, nas vésperas da morte do autor.

Os manuscritos não ardem “Este é o mote para esta edição da Bibliteca a Arder de Espanto: a censura.

E com ela, a auto-critica, o secretismo, a fuga, a verdade, a necessidade de escrever, de manter, de divulgar.


Servindo assim mais uma vez de plataforma entre a Biblioteca do Chapito e o Bartô, espaço de cruzamentos entre o saber e o entretenimento, Uma Biblioteca a Arder de Espanto com Nuno M Cardoso, Helena Azevedo, Isabel Farias, Noémia Fenandes, Mário Cabeças e a participação especial de Luisa Amorim.
Chapitô Costa do Castelo, nº 1 / 7, Lisboa

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Arte Acrobática no Casino Lisboa



Arte acrobática do Novo Circo em Março no Casino Lisboa





A verdadeira arte do Novo Circo continua a surpreender o público do Casino Lisboa, todas as noites, no espaço central do Arena Lounge.


Nas duas primeiras semanas de Março, Natália Goncharova protagoniza um número de Aerial Straps, enquanto no dia 16, Victor e Natalia propõem um número de Forças Combinadas, que exibem até ao final do mês.
Com um original exercício de Aerial Straps, Natália Goncharova constitui uma das novas atracções do Novo Circo para Março.


Na próxima Quinta-Feira, a artista russa inicia, assim, um ciclo de espectáculos que se prolonga até ao dia 15.
Nascida em Moscovo, Natalia Goncharova é uma ginasta aérea com um assinalável percurso internacional, tendo actuado em países como Espanha, Itália, Suécia ou Bélgica.


Em 2004 ganhou um Golden Circus, no festival de artistas de circo de Roma.
Apaixonada pelo “glamour” dos anos de ouro de Hollywood, Natalia Goncharova transporta esta atmosfera especial para o seu número de Aerial Straps, conseguindo envolver o público.



Discípulos da escola de circo da antiga União Soviética, Victor e Natalia apresentam um número de Forças Combinadas de grande mestria técnica.


Com uma apreciável sincronia, a leveza com que realizam os seus movimentos quase faz esquecer a dificuldade do exercício.
Com várias exibições nos mais importantes palcos mundiais, esta prestigiada dupla já recebeu numerosos prémios.


No dia 16, estreiam um exercício, a não perder, no Arena Lounge.



Com entrada livre, as actuações de Novo Circo podem ser vistas, todos os dias, pelos visitantes do Arena Lounge do Casino Lisboa:



- De 1 a 15 de Março: Natalia Goncharova em Aerial Straps
- De 16 a 31 de Março: Victor e Natalia em Forças Combinadas

STOMP no Porto


Venha conhecê-los!

Depois de Lisboa, os STOMP prometem fascinar a Invicta. De 28 de Fevereiro a 4 de Março no Coliseu do Porto.

Coliseu do Porto28 Fevereiro a 4 Março

28 Fev a 4 Mar às 21h30 Sábado e Domingo também às 16h

Preço dos bilhetes 22,5€ a 35€
Bilhetes à venda no Coliseu do Porto, FNAC, Abreu

e em www.ticketline.sapo.ptInformações

Bilhetes à venda no Coliseu do Porto, FNAC, Abreu

em www.ticketline.sapo.ptInformações e reservas 707 234 234

Homenagem a Agustina Bessa Luis



Edição especial da “Egoísta - Agustina”
em postos de venda seleccionados


Em homenagem a Agustina Bessa-Luís, a edição especial da “Egoísta” já está disponível em vários pontos de venda seleccionados.

A revista da Estoril Sol dedica, assim, um número exclusivo ao percurso impar de uma das escritoras mais importantes da Língua portuguesa.

Trata-se de outra “Egoísta” para guardar, que pode ser adquirida, também, por assinatura.
A “Egoísta” reuniu os amigos da escritora, do seu círculo mais próximo, e que lhe prestam, assim, um tributo, depois da publicação do romance “A Ronda da Noite”, que tem merecido as melhores referências da crítica especializada.
É a terceira vez, que a “Egoísta” edita uma edição extra.

Com mais de 80 páginas, adopta um formato semelhante à homenagem a Sophia de Mello Breyner e ao Tributo a Nova Iorque.
Nesta palavra dos outros dirigida a Agustina Bessa-Luís participam Alberto Luís, Almeida Faria, Augusto Brázio, Dinis de Abreu, Eduardo Prado Coelho, Fernando Pinto do Amaral, Francisco José Viegas, Frederico Lourenço, Hugo Neves, Inês Pedrosa, João Lopes, José Manuel Mendes, Lidia Jorge, Maria Carapeto, Maria, Velho da Costa, Mário de Carvalho, Patrícia Reis e Rui Vasco, para além de Mário Assis Ferreira, que assina uma carta aberta.


Num editorial em formato epistolar, escreve Mário Assis Ferreira sobre Agustina: “ É esse espontâneo desassombro, essa aparente despreocupação com que observa o mundo e nos devolve – a nós que a lemos, a nós que a queremos conhecer sempre mais – aquela sua peculiar interpretação do mundano e do substantivo, do prosaico e do sublime, que constitui essa tão preciosa dádiva e permanente surpresa de uma inteligência que não desiste de nos assombrar”.


Com um percurso incontornável na ficção portuguesa contemporânea, Agustina Bessa-Luís assinou obras como “A Sibila”, “Sermão de Fogo”, “As Relações Humanas”, “A Bíblia dos Pobres”, “Fanny Owen”, “Um Bicho da Terra”, “Prazer e Glória” ou “Vale Abraão”.
Distinguida com numerosos prémios pela sua notável carreira, Agustina Bessa-Luís tem presidido ao Júri do Prémio Literário Fernando Namora nos últimos cinco anos.

Mais uma cena de " É a Cultura, Estúpido "

É a Cultura, Estúpido!

28 de Fevereiro, quarta-feira, às 18h30

Jardim de Inverno

Portugal: espiões e espionagem

Em Portugal lêem-se romances policiais como se de uma realidade inverosímil se tratasse.
Mas, e se essa inverosimilhança for só aparente?
José Vegar acaba de lançar um livro que fornece novas pistas sobre o mundo em que vivemos. Um mundo de espiões e espionagem, de que muitos se julgam arredados.
Aborda o terrorismo islâmico, os escombros do 11 de Setembro, o crime organizado ou o branqueamento de dinheiro como principal motor da actividade criminosa.
«Serviços Secretos Portugueses – História e Poder da Espionagem Nacional» (A Esfera dos Livros) é o ponto de partida para a sessão deste mês.
José Vegar é o convidado do É a Cultura, Estúpido!

Com Anabela Mota Ribeiro, Daniel Oliveira, José Mário Silva, Nuno Artur Silva e Pedro Mexia.

Exposição no Museu Nacional de Arte Antiga a partir de 1 de Março


" A Morte de Danton na Garagem " no Teatro Taborda






A EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural e o Teatro da Garagem apresentam






“A Morte de Danton na Garagem”, em cena no Teatro Taborda, de 1 a 25 de Março.



A peça é da autoria de Carlos J. Pessoa e assume-se como um ensaio do original “A Morte de Danton” de George Bϋchner.

Na época do Terror pós Revolução Francesa, George Danton é a personagem que interroga a lógica, internamente absurda, do exercício do poder que ajudou a instaurar e que, agora, se revela corrupto e aterrador.



Danton é o nome que a morte apresenta e que simboliza a existência de todos nós, é causa, produto e vítima desse terror.

O espectáculo está estruturado em três planos: a Revolução, o Terror e o Teatro.



As personagens dividem-se em Brancos (partidários de Danton), Vermelhos (agentes do Terror) e Negros (partidários do Teatro).


“A Morte de Danton na Garagem” é uma peça sobre a dissolução dos sentidos, o vazio da existência humana e sobretudo sobre a morte.



Esta versão procura confrontar a experiência artística, as opções formais e ideológicas, com o projecto do autor.

A pensar nos pais, o Teatro da Garagem criou um sistema gratuito de acompanhamento para crianças durante o decorrer dos espectáculos.



Numa primeira fase este serviço estará apenas disponível nos dias 10 e 17 de Março.

79º Espectáculo da entrega dos Óscares

Realizou-se ontem, em Hollywood, a 79ª cerimónia da entrega dos óscares nas várias categorias.

Sem grandes surpresas, a distribuição foi a seguinte:

Melhor Filme - The Departed-entre inimigos

Melhor Realizador - Martin Scorcese ( The Departed)

Melhor Actriz Principal - Helen Mirren ( A Rainha )

Melhor Actor Principal - Forrest Withaker ( O Último Rei da Escócia )


Posteriormente faremos uma notícia mais completa com a indicação dos premiados em todas as categorias.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Livro de José Manuel Freire



A Atlântida e a Verdade (Re)velada -José Manuel Freire



28 Fev - 4ªf - 21h30Galeria Matos Ferreira (Bairro Alto - Lisboa)




Lançamento da obra "A Atlântida e a Verdade (Re)velada", com a presença do autor José Manuel Freire e do editor Alexandre Gabriel, no dia 28 de Fevereiro, pelas 21h30, na Galeria Matos Ferreira, no Bairro Alto, em Lisboa.

«O mérito deste livro, se outros não tivesse – e sem dúvida os tem –, é o de não só tentar fundamentar e justificar, desse modo, as afirmações produzidas, como as de enquadrar num todo mais vasto, apresentando algumas das bases essenciais do sistema esotérico.
Com efeito, o Esoterismo não pode, não deve ser visto como um conjunto de sustentações desconexas, que apelam à crença, mas como um todo sistemático e coerente, que apela à compreensão.


Essa noção de um todo integrado, está manifestamente presente neste livro, em especial nos primeiros Capítulos.
Por outro lado, sem se cair num subjectivismo perigoso e na ainda mais perigosa febre das revelações, não podemos prescindir das fontes tradicionais por onde perpassa a Sabedoria de todos os tempos.


Por isso, fez muito bem o Autor em ir buscar a Platão e a textos como os Vedas e os Puranas hindus ou registos da Pérsia, da Babilónia, da Suméria, do Egipto, do México, da Escandinávia e da Irlanda, sem esquecer as diferentes Mitologias e a matriz cabalística da Bíblia, fundamentos e apoios para as suas considerações acerca de ciclos passados da evolução da Terra e da Humanidade.
A referência, pelo Autor, à grande e inultrapassável síntese do Conhecimento Oculto, da filosofia, da religião, da ciência e das mitologias e tradições mais diversas que é 'A Doutrina Secreta', de Helena Blavatsky é não só uma garantia de qualidade como um indicador de onde pode ser buscada a informação de maior valor e credibilidade.


À sua luz, eventuais erros que posteriormente, mesmo que de forma bem-intencionada, tenham sido cometidos, podem sempre ser corrigidos.»
(José Manuel Anacleto Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural in Prefácio)

Galeria de Arte Matos Ferreira Bairro Alto, R. Luz Soriano, 14 e 18, 1200-247 Lisboa



TransportesCarro: Parques de estacionamento na Praça Luís de Camões e Calçada do Combro


Metro: Baixa-Chiado -


Autocarros: 58, 92, 100 e 202


Eléctricos: 28

Programação do Teatro Azul


PROGRAMAÇÃO DO TEATRO AZUL

«FERNANDO PESSOA por Nuno Miguel Henriques»

Local: Mosteiro dos Jerónimos
Horário: todas as Segundas-feiras, ás 11.00
e às 15.00 horas



HISTÓRIA DE PORTUGAL EM UMA HORA”

Local: Teatro Azul - Sala de Estúdio / Lisboa
Datas: de Outubro de 2006 a Junho de 2007
Horários: De Segunda a Sexta-Feira às 11:00h e às 15:00h, com marcação prévia.

Outros Locais:
Beja - 02 de Março de 2007
Portimão - 19 de Abril de 2007
Faro - 20 de Abril de 2007


«PALAVRA DOS POETAS»

Local: Teatro Azul - Sala de Estúdio / Lisboa
Datas: de Outubro de 2006 a Junho de 2007
Horários: De Segunda a Sexta-Feira às 11:00h e às 15:00h, com marcação prévia.

Outros Locais:
Beja - 02 de Março de 2007
Portimão - 19 de Abril de 2007
Faro - 20 de Abril de 2007


«UM PODER CHAMADO PALAVRA»

Local: Teatro Azul - Sala de Estúdio / Lisboa
Datas: de Outubro de 2006 a Junho de 2007
Horários: De Segunda a Sexta-Feira às 11:00h e às 15:00h, com marcação prévia.



O TEATRO AZUL, para além de ter estes espectáculos em cena nos locais, dias e horários já referidos, realiza também itinerâncias.

Para informações respeitantes a estas, temos à disposição a nossa Linha Azul 808 20 16 13, assim como telefones, fax e endereço de correio electrónico.

Música na Igreja da Madalena


MÚSICA SACRA RENASCENTISTA REVISITADA NA IGREJA DA MADALENA, EM LISBOA

O recital, que conta com a presença do Coral Vértice, insere-se no III Ciclo de Concertos de Música Sacra organizada pelas paróquias da Baixa e Chiado que, de Fevereiro a Maio, irá encher as Igrejas do coração da capital de vozes e sinfonias.


Uma vez mais, a música sacra é o tema central da iniciativa organizada pelas paróquias, que visa recuperar estas obras musicais no espaço para o qual foram compostas e simultaneamente revitalizar a animação sócio-cultural da Baixa-Chiado.

O Coral Vértice apresenta ao público uma sequência de peças de vários compositores da música sacra renascentista, que vão desde o séc. XV ao séc. XVII. Obras como “Oculi Mei”, de Estêvão Lopes Morago (1575-1630) e “Velum Templi”, de Francisco Martins (1617-1682), complementam, entre outras, quatro obras de Tomás Luís de Victoria (1548-1611), entre as quais “O vos omnes”, às quais se juntam as versões da mesma sinfonia de Loyset Compère (1445-1518), Luís de Milán (1500-1561) e Diogo Dias Melgaz (1638-1700).

Em especial destaque, pela curiosidade, surgem também as interpretações do coro de “In die tribulationis”, uma composição musical de Damião de Góis (1502-1574), mais conhecido como escritor e humanista, e ainda “Crux Fidelis”, uma peça cuja autoria foi atribuída a D. João IV (1604-1656).

Revista na Casa do Artista

4ª. FEIRA, 28 DE FEVEREIRO, ÀS 21,30H., SESSÃO EXTRA COM A REVISTA "JÁVIRAM ISTO?!...", COM RECEITA A REVERTER A FAVOR DA "APOIARTE-CASA DOARTISTA".

Como vai sendo habitual todos os anos, a empresa e todo o grupo de trabalho doTeatro Maria Vitória levam a efeito uma sessão extraordinária com o seuespectáculo no cartaz, em dia não habitual de sessão para que todoscolaborem, fazendo reverter a receita integral a favor da obra social da"Apoiarte-casa do Artista".

Os bilhetes já estão à venda na bilheteira do Teatro Maria Vitória e Ticket Line.




[Jazz]
Domingo, 25 de Fevereiro
McCoy Tyner Trio
McCoy Tyner piano
Gerald Cannon contrabaixo
Eric Kamau Grávátt bateria, percussão
22h00 Sala Suggia 30 €



McCoy Tyner, um dos nomes mais significativos do jazz, actua na Casa da Música no domingo, 25 de Fevereiro, às 22h00, na Sala Suggia.


O pianista, que se evidenciou no mundo do jazz ao acompanhar John Coltrane, tem actualmente uma carreira de mais de 50 anos.


Apresenta-se neste concerto com Gerald Cannon, no contrabaixo, e Eric Kamau Grávátt, na percussão.
Depois da experiência marcante com Coltrane, Tyner estreou-se a solo no final de década de 60 e editou o álbum “The Real McCoy”, considerado um dos melhores do seu tempo.
Nascido em Filadélfia em 1938, McCoy Tyner começou a tocar piano aos treze anos, influenciado por Bud Powell, Art Tatum e Thelonious Monk, numa época em que no seu bairro viviam músicos como Lee Morgan, Archie Shepp, Bobby Timmons, Reggie Workman e, mais tarde, Bud Powell, seu ídolo.
O encontro com Coltrane deu-se aos 17 anos, quando Tyner tocava num clube de Filadélfia e o saxofonista integrava a banda de Miles Davis.


Nesta altura, Coltrane, cujo estilo estava ainda em formação, tocava ocasionalmente com outros músicos.


Com Tyner, o entendimento foi tão profundo que, quando abandonou o grupo de Miles para fundar o seu, em 1960, Coltrane chamou o pianista para o acompanhar, numa colaboração brilhante que se prolongou até 1965.


As gravações históricas como “Africa Brass”, “A Love Supreme” e “My Favorite Things” fazem parte desta época.
Ao mesmo tempo, McCoy Tyner gravou os seus próprios álbuns para a editora Impulse! e, mais tarde, para a Blue Note.


No início de 1970 assinou com a editora Milestone, onde gravou discos que são absoluta referência na história do jazz, como “Sahara” ou “Enlightenment”.


Desde então, Tyner tem trabalhado regularmente em quarteto, big band ou trio, gravando para várias editoras.


No seu currículo contam quatro Grammys (1992, 1994, 1995 e 2004), cerca de 80 álbuns editados e uma distinção de Jazz Master, atribuída pela National Endowment for the Arts, em 2002.
O McCoy Tyner Trio é composto, para além do pianista, por Gerald Cannon no contrabaixo e Eric Kamau Grávátt na percussão e bateria.
Gerald Cannon, músico, compositor e pintor, nasceu no Wisconsin e recebeu a sua primeira influência musical de seu pai que era guitarrista.


Aos 12 anos, Gerald Cannon já actuava como baixo no grupo de seu pai, “The Ghost Expressions”, desenvolvendo a partir de então uma carreira musical.
Eric Kamau Grávátt assegura a percussão e bateria no Trio de McCoy Tyner.


Natural de Pennsylvania, Grávátt actua regularmente em ensemble ou orquestra, e tem vindo a associar-se a nomes como Freiderich Gulda, Freddie Hubbard, Roberta Flack, Charles Mingus, Donald Byrd, Howard Roberts, Pharoah Sanders, The McCoy Tyner Big Band ou Charnett Moffett, entre muitos outros.


Segunda-feira, 26 de Fevereiro
Orquestra de Jovens Holandesa
Jurjen Hempel direcção musical
Liza Ferschtman violino
19h30 Sala Suggia 5 €

A Orquestra de Jovens holandeses (Nederlands Studenten Orkest, NSO) dá um concerto no dia 26 de Fevereiro, às 19h30, na Sala Suggia da Casa da Música.

No ano em que completa o 55º aniversário, a NSO sobe ao palco sob a direcção do maestro Jurjen Hempel, para apresentar uma nova obra do compositor holandês Martijn Padding.
“Duas Cenas para Orquestra” é seguida pelo primeiro concerto para violino e orquestra de Sergei Prokofiev, em que Liza Ferschtman, uma talentosa violinista holandesa, é a solista.

O concerto termina com a Quinta Sinfonia de Mahler.
A NSO é uma orquestra sinfónica renovada todos os anos que reúne estudantes de universidades holandesas, seleccionados em audições, para tocar apenas durante o mês de Fevereiro.

Após 10 dias de ensaio, a orquestra prossegue o seu trabalho com uma digressão de 11 dias pelas mais importantes salas de concerto holandesas.

Em seguida, como é tradição, visita um país estrangeiro.

Em anos anteriores, a NSO apresentou-se em Dublin, Viena, Praga e Berlim e em 2002 celebrou o seu 50º aniversário em Carnegie Hall, em Nova Iorque.

O maestro Jurgen Hempel estudou direcção com David Porcelijn e Kenneth Montgomery no Conservatório de Utrecht e foi assistente dos maestros Edo de Waart, Hans Vonk e David Robertson.

Na temporada de 1996-1997 Jurjen Hempel foi nomeado Maestro Assistente de Valery Gergiev com a Filarmónica de Roterdão.

Em Maio de 1997 foi aclamado pela sua estreia com a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão. Tem dirigido, regularmente, os Asko Ensemble, Nieuw Ensemble, Netherlands Wind Ensemble, Ensemble Contrechamps em Genebra, o Schönberg Ensemble, o Remix Ensemble da Casa da Música no Porto e a Orquestra de Volharding, de quem é maestro titular. Apresentou-se na Alemanha, França, Rússia e Estados Unidos, tendo sido residente no Lincoln Center
em Nova Iorque.

A violinista Liza Ferschtman é uma das mais importantes artistas da sua geração.

Filha de músicos russos, iniciou os estudos de violino aos cinco anos, com Philipp Hirschhorn. Depois de vencer várias competições nacionais durante a adolescência, Liza Ferschtman conquistou o Philip Morris Finest Selection Award e vários prémios na International Violin Competition of Sion, na Suiça.

Apresenta-se, regularmente, em França, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Rússia, Estados Unidos, Suiça e Áustria.

Liza é conhecida pelo equilíbrio entre as suas qualidades emocionais e intelectuais.

Tocou com quase todas as orquestras holandesas, entre as quais a do Concertgebouw e a Filarmónica de Roterdão, para além de orquestras estrangeiras, tais como a Filarmónica de Praga, a Orquestra de Câmara Liszt, a Orquestra de Câmara da África do Sul, da Rádio da Eslovénia, a Sinfónica de Israel, trabalhando sob a direcção dos maestros Leonard Slatkin, Lev Markiz, Lawrence Renes, Jaap van Zweden, Frans Brüggen, Ed Spanjaard, Thierry Fisher, Mendi Rodan e Shlomo Mintz, entre outros.

Este ano, Liza Ferschtman passará a ser a directora artística do mais importante festival de música de câmara do país, em Delft.



Programa


Martijn Padding Duas Cenas para Orquestra
Sergei Prokofiev Concerto para violino e orquestra nº1
Gustav Mahler Sinfonia nº 5

Ciclo de novos compositores no Teatro S. Luiz









Peças Frescas

Novos compositores


26 de Fevereiro

Segunda-feira às 18h30

Jardim de Inverno


Estreia de obras de alunos da classe de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa.


João Fernandes
Gonçalo Gato
Sara Claro
Ana Seara
Manuel Durão
Sofia Borges
Carlos Filipe Cruz
Júlio Costa
Diogo Alvim
Pedro Sousa


As peças serão interpretadas por alunos das classes de instrumento e alguns músicos convidados.


Coordenação: Luís Tinoco, Ana Seara e Sofia Sousa Rocha


Entrada livre

Ciclo Novos x9 Um ciclo dedicado à revelação de novos talentos em diversas áreas de criação artística.

Ciclo de novos compositores no Teatro S. Luiz









Peças Frescas

Novos compositores


26 de Fevereiro

Segunda-feira às 18h30

Jardim de Inverno


Estreia de obras de alunos da classe de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa.


João Fernandes
Gonçalo Gato
Sara Claro
Ana Seara
Manuel Durão
Sofia Borges
Carlos Filipe Cruz
Júlio Costa
Diogo Alvim
Pedro Sousa


As peças serão interpretadas por alunos das classes de instrumento e alguns músicos convidados.


Coordenação: Luís Tinoco, Ana Seara e Sofia Sousa Rocha


Entrada livre

Ciclo Novos x9 Um ciclo dedicado à revelação de novos talentos em diversas áreas de criação artística.

Conferência sobre Arqueologia em Lisboa

Conferências da Associação dos Arqueólogos Portugueses> Museu do Carmo dia 27 de Fevereiro

A Secção de História da Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP) apresenta no corrente ano académico (2006/07) o seu II Ciclo de Conferências, subordinado ao tema: Arqueologia das Cidades Históricas e Turismo Cultural.
Pretende-se com esta iniciativa apresentar o estado actual do conhecimento de algumas cidades antigas (Lisboa, Coimbra e Porto), nas quais recentes contribuições da investigação arqueológica e histórica têm sido fundamentais para a criação de novos pólos de interesse no âmbito do turismo cultural.

PRÓXIMA SESSÃO: " O Caso de Coimbra "
Dia 27 de Fevereiro de 2007> 18h Ruínas do Carmo, em Lisboa
Um "olhar arqueológico" sobre Coimbra: da civitas de Aeminium à madina Qulimbriya.> Prof. Doutora Helena Catarino - Universidade de Coimbra>> Projecto de valorização do Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha: o emergir de um mosteiro quatrocentos anos esquecido... devolver o sítio à cidade.>
Dr. Artur Corte-Real - IPPAR/Direcção Regional de Coimbra

Exposição Canina em V.F.de Xira

Fim-de-semana de 24 e 25 de Fevereiro, no Pavilhão do Parque Urbano do Cevadeiro14.ª Exposição Canina Internacional

Serão mais de 700 (setecentos) os exemplares das mais variadas raças que nofim-de-semana de 24 e 25 de Fevereiro vão marcar presença na 14.ª ExposiçãoCanina Internacional de Vila Franca de Xira.
certame, promovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Pelouro deTurismo, com o apoio do Clube Português de Canicultura, vai realizar-se noPavilhão do Parque Urbano do Cevadeiro (Vila Franca de Xira) e deverá atrair,ao longo dos dois dias, alguns milhares de visitantes.
Sábado – 24 de Fevereiro09.30 Horas – Admissão dos exemplares.10.30 Horas – Início dos julgamentos – 1.º, 3.º, 5.º, 6.º, 8.º e 10.º Grupos.12.00 Horas – Monográfica do Cão da Terra Nova.
Finais dos Grupos.14.30 Horas – Continuidade dos julgamentos/ Finais dos Grupos.
Domingo – 25 de Fevereiro09.00 Horas – Admissão dos exemplares.10.00 Horas – Início dos julgamentos – 2.º, 4.º, 7.º e 9.º Grupos.16.30 Horas – Finais dos Grupos, seguindo-se a eleição do BIS (Best in Show) –Melhor Exemplar da Exposição.

ONP toca " Pedro e o Lobo" de Prokofiev

ONP
Mark Stephenson direcção musical
21h00 Sala Suggia 15 €


Programa

I
Nuno Malo Suite de The Celestine Prophecy
Bernard Herrmann Suites de The Man Who Knew Too Much, Psycho e Marnie

II
Sergei Prokofiev Pedro e o Lobo
Com projecção do filme de Suzie Templeton

Os instrumentos da ONP assumem uma vida nova nos dois concertos a 24 de Fevereiro, em que a orquestra residente da Casa da Música interpreta a obra “Pedro e o Lobo”, de Sergei Prokofiev, e assegura o acompanhamento sonoro do filme, com o mesmo nome, de Suzy Templeton que é projectado, em estreia ibérica, na tela da Sala Suggia.

Dando voz às personagens do filme, a flauta da ONP faz de pássaro, o oboé e o seu som nasalado de pato, o clarinete com a sua melodia astuta é o gato, o fagote com a sua voz grave é o avô, as ferozes trompas o lobo, e os caçadores são representados pelas madeiras, ficando o naipe das cordas com a honra de apresentar o herói, Pedro.
“Pedro e o Lobo” é um conto musical escrito por Sergei Prokofiev (1891-1953) que se destinava a ser apresentado em projectos educativos, com o objectivo de dar conhecer às crianças os instrumentos que compõem uma orquestra.
Na sua primeira versão, preparada para ser contada sem imagens, um narrador apresentava os instrumentos e atribuía-lhes personagens, fazendo uma pequena introdução da história.
Realizado por Suzie Templeton, e com estreia ibérica neste dia, o filme “Pedro e o Lobo” foi apresentado pela primeira vez no final do ano passado, no Royal Albert Hall, em Londres, num concerto pela Philharmonia Orchestra, sob direcção de Mark Stephenson.

Bandas sonoras de filmes de Hitchcock

Às 18h00 a obra de Prokofiev e o filme de Suzie Templeton são apresentados enquanto concerto para toda a família, beneficiando os jovens com menos de 18 anos de um desconto de 50 por cento sobre o preço do bilhete.
As duas obras regressam pelas 21h00, no âmbito da 27ª edição do Fantasporto, integradas num programa mais alargado que acolhe, na primeira parte, criações de Nuno Malo e de Bernard Herrmann, considerado o maior compositor de bandas sonoras para cinema.
Criadas por Bernard Herrmann, as bandas sonoras dos filmes de Alfred Hitchcock “The Man Who Knew Too Much” (“O Homem que sabia demais”), “Psycho” e “Marnie” vão estar em evidência na primeira parte deste concerto da ONP.
A partitura da banda sonora de “Psycho” (estreado em 1960 e considerado um dos melhores filmes do realizador) foi eleita em 2005, pelo American Film Institute, como a quarta melhor banda sonora do cinema americano.
Em 12º lugar ficou a banda sonora de “Vertigo” (Hitchcock) também da autoria de Herrmann.
O som e o ambiente psicótico, típico dos filmes de Alfred Hitchcock, contrastam com a partitura de Nuno Malo para “The Celestine Prophecy” (“A Profecia Celestina”) que a ONP executa na primeira parte do concerto.
Oriundo de uma família russa judaica, Bernard Herrmann desde muito cedo revelou um grande talento que foi fomentado pelos pais.
Com apenas 13 anos, ganhou o seu primeiro prémio de composição e aos 20 formou a New Chamber Orchestra de Nova Iorque.
Três anos mais tarde juntou-se à CBS e, pouco depois, assumia a direcção da sua orquestra.

Natural da Madeira, onde nasceu em 1977, Nuno Malo fez os seus estudos superiores em Londres, vindo a formar-se em instrumentação e composição para filmes e televisão na Universidade de Southern Califórnia.
Em 2006 foi escolhido, através de audições, para compor a banda sonora para “The Celestine Prophecy”.

Bailado adiado

Espectáculos da Companhia de Bailado Contemporâneo adiados

A Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo cancelou, por motivos de força maior, os dois espectáculos agendados para 22 e 23 de Fevereiro, no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira.
A companhia tem vários bailarinos afectados por um surto de gripe, motivo pelo qual os espectáculos serão adiados para uma data a anunciar posteriormente. O espectáculo “Do Outro Lado”; “Eurídice e o Instante”; “Requiem”, composto por três coreografias de homenagem a Fernando Lopes Graça, marcado para o dia 22 de Fevereiro e o espectáculo “A Gare”, com data de 23 de Fevereiro, dirigido às Escolas Básicas de 1º ciclo do concelho, serão apresentados ainda este ano.

Cartoon Xira 2006


Hoje pelas 18h no Celeiro da Patriarcal inaugura a "VII Cartoon Xira", em Vila Franca de Xira.

Como aconteceu em edições anteriores, esta exposição será composta por duas exposições paralelas:

Cartoons do Ano 2006” - Pretende apresentar de forma perspicaz e humorística, o ano político, social e cultural português, exibindo para tal cerca de cem trabalhos de três dos mais conceituados cartoonistas nacionais - António, Cid e Maia.

Um Mundo às Avessas” – Carlos Brito, cartoonista que publica regularmente no jornal “Le Monde”, apresenta a sua obra.

O “Cartoon Xira”, que estará patente entre 24 de Fevereiro e 25 de Março.