Banda Gouveense no C.A.E. da Figueira da Foz
A Sociedade Musical Gouveense “Pedro Amaral Botto Machado” é um corolário da implantação da Republica em Portugal.
No dia 5 de Outubro de 1911 festejava-se o primeiro Aniversário da implantação da Republica em Portugal e para festejar o acontecimento histórico, alguns filarmónicos de uma banda já existente na altura (Sociedade Euterpe) manifestaram vontade de vir para a rua executar o Hino Nacional.
Tendo sido a sua pretensão recusada pelo regente, esses mesmos filarmónicos, dirigiram-se ao ensaio, arrombaram ao porta e tiraram alguns instrumentos, para assim poderem percorrer as ruas da Gouveia tocando “A Portuguesa”.
Entretanto, o republicano Pedro Amaral Botto Machado, grande benemérito de Gouveia, tendo conhecimento do que se tinha passado, dirigiu-se aos músicos, felicitou-os e sabendo que eles tinham pensado formar uma banda, convidou-os a continuar.
Entretanto, o republicano Pedro Amaral Botto Machado, grande benemérito de Gouveia, tendo conhecimento do que se tinha passado, dirigiu-se aos músicos, felicitou-os e sabendo que eles tinham pensado formar uma banda, convidou-os a continuar.
Tendo obtido resposta afirmativa por parte de todos, de imediato mandou fazer um fardamento e adquiriu o instrumental completo para a banda.
Contratou então o primeiro regente profissional que se chamava Carlos Pinto, que era um Maestro de reconhecido valor.
Foi assim fundada a Sociedade Musical Gouveense, que coexistiu durante muitos anos, com a Sociedade Euterpe, sendo sempre notória a rivalidade entre as duas filarmónicas locais.
A banda filarmónica começou com apenas dezoito elementos, mas dado na altura Gouveia ser uma com zona bastante indústria de Lanifícios e não existindo locais para a ocupação dos tempos livres, não foi difícil conseguir arranjar mais meios humanos.
A banda filarmónica começou com apenas dezoito elementos, mas dado na altura Gouveia ser uma com zona bastante indústria de Lanifícios e não existindo locais para a ocupação dos tempos livres, não foi difícil conseguir arranjar mais meios humanos.
A partir de então, passou a banda filarmónica a dar periodicamente concertos de boa música, que o povo de Gouveia começou a apreciar, dado que, até aí, a mesma era desconhecida pela população.
Em virtude de ser uma banda fundada por um republicano, durante bastante tempo teve dificuldades em se impor, mesmo a nível autárquico, já que, quando foi adquirido primeiro fardamento, a autarquia não autorizou a colocação do brasão de Gouveia no braço esquerdo do casaco.
A banda filarmónica da Sociedade Musical Gouveense “Pedro Amaral Botto Machado” é actualmente composta por cerca de 40 elementos de ambos os sexos, todos formados na sua escola de música, destacando-se a juventude da referida banda que têm uma média etária inferior a 17 anos.
Em virtude de ser uma banda fundada por um republicano, durante bastante tempo teve dificuldades em se impor, mesmo a nível autárquico, já que, quando foi adquirido primeiro fardamento, a autarquia não autorizou a colocação do brasão de Gouveia no braço esquerdo do casaco.
A banda filarmónica da Sociedade Musical Gouveense “Pedro Amaral Botto Machado” é actualmente composta por cerca de 40 elementos de ambos os sexos, todos formados na sua escola de música, destacando-se a juventude da referida banda que têm uma média etária inferior a 17 anos.
Apesar de estar sedeada na cidade de Gouveia é de destacar a abrangência da banda filarmónica, que incorpora elementos de nove freguesias do concelho de Gouveia.
Como coordenador musical, a banda filarmónica conta actualmente com o Professor Helder Abreu.
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