terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Estado Novo e violência politica


Este livro mostra um estudo minucioso sobre os aparelhos repressivos do Estado Novo, o seu funcionamento e acção, sem nunca perder de vista os seus destinatários directos.


Homens e mulheres que tinham fome, viviam amordaçados pelo lápis azul dos censores, controlados por escutas telefónicas ou violação do seu correio, intimidados pelos informadores que colaboravam com o regime e atormentados pelas torturas da estátua ou do sono perpetradas pela PIDE. Julgados por tribunais fantoches onde a liberdade ficava à porta e onde os próprios advogados passavam a réus. Se a sua atitude fosse considerada suspeita, eram saneados, impedidos de exercer a função pública, exilados ou deportados para campos de concentração, ou simplesmente assassinados.



João Madeira, investigador do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, encontra-se actualmente a preparar o doutoramento sobre o Partido Comunista Português (1943-1974).



Luís Farinha, director adjunto da revista História, é doutorado em História Política e Institucional com a tese – Francisco Pinto Cunha Leal, Político e Intelectual – Uma Biografia, pela mesma Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.


Irene Flunser Pimentel é investigadora do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Doutorada em História Contemporânea pela mesma universidade a sua tese incide sobre a PIDE/DGS, polícia política do Estado Novo, entre 1945 e 1974.

Na sua tese de mestrado, realizada na mesma universidade, debruçou-se sobre Contributos para a História das Mulheres no Estado Novo.

As organizações femininas do Estado Novo (Obra das Mães pela Educação Nacional e Mocidade Portuguesa Feminina), 1936-1966.

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