sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Museus conquistam público português


No final de 2006, o Instituto Português de Museus, volta a surpreender ao apresentar o número mais elevado de visitantes dos seus museus dos últimos 10 anos, com um total de 1.179.694.

Assim, os resultados de 2006 conseguem ultrapassar, não apenas os dos últimos anos, mas também os de 1998, ano da realização da Expo 98, que tinha registado o valor mais elevado da última década com 1.149.378 visitantes.

Em relação a 2005, assistiu-se em 2006 a um aumento global de 27%, sendo de destacar o crescimento do último trimestre com uma variação de 36 % face a igual período do ano anterior.

Os museus que apresentaram maior aumento de variação relativa, em Lisboa, foram o Museu Nacional do Teatro, com 105%, o Museu Nacional de Arte Antiga, com 83 %, o Museu Nacional de Arqueologia, com 65%, o Museu da Música com 61%, e o Museu do Chiado com 59%. Fora de Lisboa salienta-se o Museu da Guarda, com 94%, o Museu Dr. Francisco Tavares Proença Júnior (Castelo Branco) com 71% e finalmente o Museu Etnográfico e Arqueológico Dr. Joaquim Manso (Nazaré) com 46%. No conjunto dos museus dependentes do IPM, o Museu Nacional dos Coches continua a registar o maior afluxo de visitantes com uma cifra de 221.428 entradas, logo seguido do Museu Nacional de Arte Antiga com 192.452 e do Museu Nacional de Arqueologia com 102.028 visitantes.

Apesar de alguns museus estarem total ou parcialmente encerrados ao público para requalificação de espaços, como o Museu de Aveiro, Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), Museu José Malhoa (Caldas da Rainha) e Museu de Évora, a verdade é que mesmo nestes casos foram mantidas actividades com o público através de núcleos expositivos provisórios.

Todos os outros museus contribuíram com grande empenho e sucesso para o aumento de visitantes que agora de verifica, com um programa de exposições de elevada qualidade e uma calendarização apelativa que teve sempre em conta a diversidade de públicos.

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