quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Prostituta escreve livro de memórias


E se uma prostituta resolver fazer os relatos mais íntimos e picantes das suas aventuras? E se, sem pudor, der a cara para falar de três anos de experiências arrojadas e despidas de preconceitos? Poderia parecer ficção, mas não é. Porque a vida de Raquel Pacheco é mesmo verdadeira e assente num punhado de episódios normais no quotidiano de uma «garota de programa» que decidiu passá-los a livro - o resultado é «O Doce Veneno do Escorpião».

Filha de pais de classe média, Bruna Surfistinha - assim se auto-denomina no livro - tinha apenas 17 anos quando fugiu de casa e decidiu começar a prostituir-se. Iniciou-se pelos clubes privados, mas rapidamente optou por trabalhar sozinha, num apartamento arrendado.


Até aos 21 anos, altura em que se apaixonou por um cliente e abandonou a prostituição, Bruna Surfistinha passou pelas mais variadas experiências sexuais com homens, mulheres e em grupo: "Sou a Bruna, faço oral, vaginal e anal."

Em «O Doce Veneno do Escorpião», a jovem dá a conhecer todos os pormenores de uma vida centrada no sexo porque acredita que, assim, pode contribuir «com dicas capazes de tornar a vida sexual dos leitores mais interessante e de apimentar uma brincadeira a dois, três, quatro, cinco...»

Já publicado nos Estados Unidos, Inglaterra e por toda a América Latina, «O Doce Veneno do Escorpião», só no Brasil vendeu mais de 250 mil exemplares. O livro será adaptado ao cinema até final do ano. A autora tem ainda um blogue - www.brunasurfistinha.com/blog - visitado diariamente por 15 mil utilizadores.

O sucesso do volume e a curiosidade que gera não deixaram Portugal indiferente e, sob a chancela da Editorial Presença, «O Doce Veneno do Escorpião» estará nas livrarias portuguesas a partir do próximo dia 15 de Fevereiro.

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