quinta-feira, 29 de março de 2007

Comédia no CCB

Jeanne D´Arpo

De e com Gardi Hutter / Suíça

Dia 1 de Abril

Espectáculo único

17h00

Pequeno Auditório

Centro Cultural de Belém



Da Suíça chega-nos Gardi Hutter, a resposta feminina a nomes cómicos como Arlecchino, Pierrot, Grock, Charlot ou Buster Keaton.


No dia das mentiras, as verdades da imaginação


Com uma peruca amarela despenteada, um nariz vermelho de borracha e uma almofada à frente e outra trás, alguém entra numa lavandaria desarrumada e atira-se de cima de uma pilha de trapos para ler um livro intitulado Joana D´Arc e Outras Heroínas.

Rapidamente se transforma em “Joana, a Lavadeira”, uma aventureira armada de caçarolas, alguidares e passadores, que resmunga, cacareja e desmaia, seguindo sozinha os passos da sua heroína, Joana D´Arc, numa terra de aventuras por si criada.

Tendo descoberto como sair de dentro de uma máquina de lavar, alegremente volta a mergulhar. Connosco…

Gardi Hutter é considerada o ex-libris das mulheres-palhaço da Europa. Já conta no seu longo currículo com mais de 2400 representações em mais de 20 países, onde tem vindo a colaborar com os melhores circos do mundo.

É considerada um fenómeno cómico pela crítica internacional.

Biografia


Ela foi pintada em óleo, moldada em argila e esculpida como marioneta e fantoche. É a solução em perguntas de concursos televisivos e palavras cruzadas. No Carnaval as pessoas mascaram-se como “Gardutter”. Os estudantes escrevem as suas teses acerca dela.

Por último, durante a celebração dos 700 anos da soberania suíça, Gardi apareceu no Parlamento suíço como bobo da corte.

A sua personagem “Jane, a lavadeira” lavou a sua roupa suja em palcos e festivais um pouco por todo o mundo. Em todo o lado, os críticos chamam-lhe “um fenómeno cómico”, comparando-a com os grandes nomes da comédia.

Nasceu a 5 de Março de 1953, na Suíça. Entre 1974 e 1977 frequentou a Academia de Artes Dramáticas de Zurique. Em 1978 ingressou no Centro de Investigação para o Teatro em Milão, especializando-se como palhaço. Colaborou com “mestres”, nomeadamente Nani Colombaioni (conhecido pelo filme de Fellini “I Clowns”), Mario Gonzales (Pantalone do "Théâtre du soleil", em Paris) e Ferrucio Cainero (membro do Teatro Ingenuo, grupo italiano de palhaços).


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