sexta-feira, 23 de março de 2007


FILARMÓNICA JUVENIL ALEMÃ
25 Março Domingo 21h00
Grande Auditório do Centro Cultural de Belém


Produção: Goehte-Institut Lissabon

Programa:


Leonard Bernstein (1918-1990): Divertimento
Matthias Pintscher (n. 1971): Concerto de Violoncelo “Reflections on Narcissus“
Aaron Copland (1900-1990): Sinfonia N.° 3

Direcção musical: Eiji Oue

Violoncelo: Truls Mørk



A Música é a raiz de todas as outras formas de arte.

Heinrich von Kleist


A Filarmónica Juvenil Alemã, fundada em 1974, é uma das mais prestigiadas orquestras alemães que reúne os mais talentosos recém-licenciados de todas as escolas de música da Alemanha.

Sendo uma orquestra recente, a música seleccionada para os concertos é bem representativa da modernidade dentro da música clássica.

Assim, a orquestra não só se distingue pela sua excelência, como também pela juventude e pelo seu olhar exigente e dinâmico.
A Filarmónica será acompanhada pelo violoncelista norueguês Truls Mørk, vencedor de vários prémios de música, incluindo o Prémio Tchaikovski de Moscovo e o Prémio Naumberg de Nova Iorque.



FILARMÓNICA JUVENIL ALEMÃ


Desde a sua fundação em 1974, a Jovem Orquestra Filarmónica Alemã (Junge Deutsche Philharmonie) tem sido considerada como uma das mais notáveis orquestras sinfónicas da República Federal Alemã.

Os músicos que a integram, das mais variadas nacionalidades, foram seleccionados entre os melhores estudantes das escolas superiores de música da Alemanha.
Tão jovem como os músicos da orquestra é a música por eles tocada: regularmente integrada no seu repertório, a música contemporânea é apresentada num contexto harmonioso em relação às obras da literatura clássica-romântica para orquestra.

Sob a direcção de maestros de renome internacional, esses programas são estruturados em função de três fases intensivas de ensaios distribuídas ao longo do ano.
A Jovem Orquestra Filarmónica Alemã tem sido convidada para tocar nas mais prestigiadas salas: Berliner Philharmonie, na Alte Oper de Frankfurt, na Philharmonie de Colónia, na Musikhalle de Hamburgo, ou no Prinzregententheater de Munique, assim como em muitos festivais nacionais e internacionais.
Ao longo dos anos, o ensemble foi por diversas vezes distinguido: entre outros, com o 1.º prémio no Concurso Herbert von Karajan, com o Deutscher Schallplattenpreis; como “artista do ano” com o Prémio da Crítica Alemã; com o Grand Prix Année Européenne de
la Musique; e com o Prémio (Förderpreis) da fundação Ernst von Siemens.



EIJI OUE – direcção


Nascido no Japão, Eiji Oue começou a estudar piano com apenas quatro anos. Entre os seus muitos professores contam-se Hideo Saito, Seiji Ozawa, Sergiu Celibidache, Cláudio Abbado, Sir Colin Davie, Kurt Masur e, sobretudo, Leonard Bernstein, que ele conheceu em 1978 em Tanglewood.
Como mentor e amigo de Bernstein apresentou o seu protegido em todo o mundo.
Em 1980 foi concedido ao jovem maestro, em Tanglewood, o Prémio Koussevitzky Memorial Fellowship.

Um ano mais tarde, ganhou o Primeiro Prémio e a Medalha de Ouro Hans Haring no Concurso para Maestros do Mozarteum de Salzburgo.
Entre 1991 e 1995 Eiji Oue foi maestro titular da Erie Philharmonic Orchestra, e entre 1997 e 2003 desempenhou as funções de director musical do Grand Teton Music Festival no Wyoming, antes de, em Maio de 2003, ter assumido um novo cargo como Music Director da Osaka Philharmonic Orchestra.

Eiji Oue assumiu, a partir da temporada de 2006/2007, o lugar de Ernesto Martinez Izquierdo na Orquestra Sinfónica de Barcelona.
Desde o início da temporada de 1998/1999 é maestro titular da Radiophilharmonie do NDR (Rádio do Norte da Alemanha).

Em 2005 estreou-se no Festival de Beirute com Tristão e Isolda, tornando-se assim no primeiro maestro asiático a ser convidado para estas paragens.
É um professor apaixonado.

Desde o Outono de 2000 detém a cátedra para direcção de orquestras na Escola Superior de Música de Hanôver.



TRULS MØRK – violoncelo


Com uma carreira brilhante, o violoncelista Truls Mørk é reconhecido mundialmente pelo seu estilo apaixonado e notável graciosidade.
Tem trabalhado com as mais importantes orquestras da actualidade, como a Orchestre de Paris, a London Philharmonic, e as Filarmónicas de Berlim e de Munique.
Truls Mørk iniciou os seus estudos com o pai, John Mørk, e posteriormente com Frans Helmerson, Heinrich Schiff e Natália Shakowskaya.

Foi premiado em diversos concursos, entre eles contam-se, em 1982, o Concurso Tchaikovsky de Moscovo, e em 1986 o Concurso Naumberg, em Nova Iorque.

Toca num violoncelo de Domenico Montagnana (1723) que lhe foi disponibilizado por uma entidade bancária norueguesa, o SR-Bank.
Ao longo da sua carreira tem demonstrado grande interesse na música contemporânea, mas a sua preferência incide acima de tudo na música de câmara.
Como artista exclusivo da Virgin Classics, gravou para essa etiqueta muitos dos grandes concertos para violoncelo, entre os quais um CD com os concertos de violoncelo de Schostakovich (London Philharmonic Orchestra/Jansons), que foi nomeado para o Grammy.

Pela sua interpretação das Suites para Violoncelo de Britten, Truls Mørk recebeu em 2002 um Grammy Award.


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