“Música no Verão” na Fábrica da Pólvora

As noites de Verão na Fábrica da Pólvora vão continuar a ser animadas com muita música, através de um grupo de espectáculos em que a palavra de ordem é a diversidade.

Entre 5 e 26 de Agosto, às 22H00, o Festival “Música no Verão” vai trazer ao Pátio do Enxugo noites temáticas com sons de Portugal, Argentina, Madagáscar e Guiné-Bissau, colocando o concelho de Oeiras no centro de um grande acontecimento cultural.

Os primeiros a subirem ao palco serão os Dazkarieh, no dia 5 de Agosto, com um “som celta” ou até mesmo uma “sonoridade folk-gótica”.
Esta banda, classificada na categoria de "world music", é constituída por elementos com formação musical diferenciada, que vai da música tradicional ao rock, passando pela música experimental e erudita.
Os Dazkarieh vão proporcionar ao público uma “viagem” de sons inspirados em várias culturas musicais do planeta, partindo do uso, da exploração e da fusão de instrumentos e de elementos musicais com origens distintas.


Segue-se, no dia 12, o grupo argentino Artango, composto por um quinteto de músicos e um par de bailarinos, que vão trazer o Tango ao som do piano, de violinos, de cordas graves, e do Bandoneón (instrumento típico do Tango, curiosamente originário da Alemanha - séc. XVIII -, que chegou à Argentina através das correntes migratórias).


No dia 18 de Agosto viaja-se até à Irlanda, com música dos portugueses Beltane.
Este grupo dedica-se à música tradicional irlandesa desde 1997, sendo um bastião da investigação e da divulgação da mesma no nosso País.


Os Galandum Galundaina sobem ao palco no dia 19 de Agosto.
Com o objectivo de recolher, investigar e divulgar o património musical, as danças e a língua das terras de Miranda, o grupo faz a ligação entre a antiga geração de músicos e a geração mais jovem, assegurando a continuidade da rica tradição cultural desta região, que durante anos correu o risco de se perder.


Senge é diminutivo de Sengemanana que também significa orgulho no tradicional dialecto de Antandroy, de onde descendem os três membros do grupo que actua no dia 25 de Agosto. Oriundo de Madagáscar, este trio segue a inspiração tradicional da música e rituais desta zona: "Beko" a canção tradicional dos funerais, sem acompanhamento instrumental muitas vezes comparado com os Blues americanos.
Também tocam a variante da - "Beko" a "Sabo" - habitualmente cantada para afastar os espíritos maus das doenças.


Por último, no dia 26, da Guiné-Bissau vai chegar o grupo Djumbai Jazz que, tendo surgido em 1999 pela mão de Maio Coopé (cantor, músico e compositor com destaque na música da Guiné-Bissau), é constituído por músicos que, através de um som típico e acústico, prometem um espectáculo íntimo e alegre.