quarta-feira, 31 de maio de 2006

Xira Infantil'2006

A Xira Infantil 2006, subordinada ao tema “O Palácio das Histórias Encantadas”, decorrerá entre 1 e 8 de Junho, na Quinta Municipal da Piedade, na Póvoa de Santa Iria, recebendo diariamente a visita de milhares de crianças das escolas do Concelho (Jardins de infância, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) de Infância e Escolas do 1.º Ciclo) e estando aberta ao público dias 3 e 4 de Junho.

Horários de Funcionamento:

Dias 1, 2, 5, 6, 7 e 8: 09.00 às 12.00 e 13.00 às 16.00 Horas

3 e 4 de Junho: 15.00 às 19.00 Horas (Público em Geral)

A iniciativa, que assinalará, também, os Dias Mundiais da Criança e do Ambiente, desenvolve-se este ano, no Parque Público e Jardins do Palácio Quinta da Piedade, assim como na Quinta e Horta Pedagógica, locais preparados para acolher a realização de actividades lúdicas e pedagógicas.

À luz do projecto “Brincar, aprendendo com a Natureza”, as actividades farão as delícias da pequenada, com momentos de brincadeira e aprendizagem nos ateliers de culinária e expressão dramática, jogos tradicionais, reciclagem e pintura, alertando para a importância da preservação do meio ambiente.

A Xira Infantil é organizada pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, com os apoios da Comissão Municipal de Apoio aos Idosos, IPSS’s de Infância e Escolas EB 1 do Concelho.

Dia Mundial da Criança no Chapitô


Por ocasião do Dia Mundial da Criança a Biblioteca do Chapitô convida todos a visitar a fascinante exposição do livro infantil, produto do trabalho efectuado na “Oficina do Livro” pelas crianças do ATL e Centro de Animação para a Infância (1 a 7 anos) do Chapitô, com a participação dos pais e dos educadores, para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil no passado dia 2 de Abril.

Dia 7 de Junho, às 17h, haverá uma apresentação da actividade “Oficina do Livro” por Susana Silva, Psicóloga Educacional, coordenadora do CAAPI.

Quinta da Alagoa, reabre hoje

Sob a égide da diversão, a Câmara Municipal de Cascais dedica o mês de Junho às crianças, promovendo um diversificado programa de animação que tem como ponto alto a reabertura ao público dos Jardins da Quinta da Alagoa, em Carcavelos.

Este espaço verde requalificado vai receber hoje, Dia Mundial da Criança, a partir das 9H30, os alunos das escolas básicas nº 1 e nº 4 de Carcavelos, no que promete ser uma grande festa.



Recorde-se que os trabalhos de requalificação do parque da Quinta da Alagoa, orçados em 850 mil euros, contemplaram, para além da remodelação das infra-estruturas e drenagem das águas da lagoa, a reabilitação dos jardins, a criação de espaços infantis, campos de ténis e novos trilhos pedonais, num conjunto de equipamentos que vão permitir (re)descobrir uma área de características singulares no coração de Carcavelos.

Mas, ainda, muitas outras actividades dedicadas aos munícipes mais pequenos prometem animar escolas, pavilhões desportivos, bibliotecas e museus, equipamentos municipais, parques e jardins e as praias.

Um extenso programa de actividade física constitui outros dos grandes atractivos das comemorações, que prevêem ainda espectáculos de teatro, exposições e visitas interactivas.

Laurent Gaudé na Feira do Livro de Lisboa


Laurent Gaudé vem a Portugal, entre os dias 31 de Maio e 1 de Junho, para falar da sua obra.

Dia 1 de Junho, pelas 18h30, o autor estará na Feira do Livro de Lisboa.

Vencedor do Prémio Goncourt 2004, o mais importante prémio literário de França, pelo romance O Sol dos Scorta.

Laurent Gaudé escreveu também o livro A Morte do Rei Tsongor com o qual conquistou o Prémio Goncourt des Lycéens 2002 e o Prémio des Libraires 2003

terça-feira, 30 de maio de 2006

Médicos do Mundo lançam livro infantil


No próximo dia 1 de Junho - Dia Mundial da Criança - Médicos do Mundo vai lançar o livro de contos infantis "Quem Conta um Conto Ajuda um Pouco".

A edição deste livro conta com o trabalho voluntário de um conjunto de profissionais que contribuíram com o seu talento e experiência para tornar este projecto uma realidade.

No caso dos autores, através da oferta de um conto original à organização.

Os autores deste livro são António Torrado, Clara de Sousa, Miguel Vale de Almeida, Rui Zink e Rosa Lobato Faria.

As designers gráficas são Patrícia Flor e Sónia Henriques, que já colaboraram com os Médicos do Mundo em edições anteriores, e o ilustrador é João Alves Baptista, que ofereceu a totalidade dos desenhos da edição.

O livro vai ser lançado no Dia Mundial da Criança, juntamente com o jornal Público por apenas 3 euros + jornal.

"Quem conta um conto ajuda um pouco" foca temas como as desigualdades sociais, a tolerância face às diferenças e a importância da solidariedade.

Com o lançamento deste livro, Médicos do Mundo pretende sensibilizar a sociedade civil para as desigualdades que afectam tantas crianças, quer em Portugal quer no estrangeiro.

Os fundos angariados com a venda deste livro serão canalizados para o projecto de saúde materno-infantil "Casa das Mães" , que Médicos do Mundo desenvolve em Timor-Leste.

O livro conta com o patrocínio de A.Menarini Diagnostics, Banco BPI, Câmara Municipal de Oeiras, Egeac, Fundação Montepio Geral, Instituto Camões e Sersilito. Sem o seu apoio, que suportou os custos de produção e lançamento, a edição deste livro não teria sido possível.

Os Médicos do Mundo agradecem, ainda, a Daniel Sampaio o apadrinhamento desta obra, assim como as suas palavras em relação à edição: "Médicos do Mundo, o elo solidário que é preciso fortalecer, por isso apoio as suas iniciativas".

A cerimónia de lançamento deste livro vai decorrer no próximo dia 30 de Maio, às 18h30, no Castelo de São Jorge, com a presença de alguns autores.

A entrada é livre.

segunda-feira, 29 de maio de 2006

Bandas Nova-iorquinas em Concerto na Casa da Música


Os dois últimos dias de Maio foram escolhidos pela Casa da Música para apresentação de duas bandas norte-americanas de referência.


Originais do Harlem, os No–Neck Blues Band experimentam diferentes sonoridades que vão do folk ao free jazz. Na Casa da Música apresentam um concerto que mantém o carácter enigmático e anti-comercial do grupo, uma sonoridade que deve ser ouvida pelos espectadores sem ideias pré-concebidas.
As ESG apresentam na Casa da Música o seu novo trabalho, Step Off , editado depois de 10 anos de ausência discográfica. O concerto do Porto antecede a participação das ESG no Festival Primavera Sound, em Barcelona, e prova que a música deste grupo que nasceu nos anos 70 está tão actual como sempre.

NO-NECK BLUES BAND
Terça, 30 de Maio
22h00

Os No-Neck Blues Band apresentam-se na Casa da Música no dia 30 de Maio, terça-feira. Neste concerto, que decorre a partir das 22 horas no Corredor Nascente, o público tem oportunidade de assistir à actuação de um grupo americano, considerado um dos mais enigmáticos, misteriosos e anti-comerciais.


Constituídos em 1992, em Nova Iorque, os NNCK têm experimentado sonoridades que vão do folk, rock e drone ao free jazz, com muito improviso à mistura.
Ao lado dos Califone, Fursaxa ou Six Organs of Admittance, são um dos grupos de free-folk mais relevantes que têm surgido na cena americana. A sua música tem de ser ouvida sem ideias ou conceitos pré-concebidos.

Os NNCK são os únicos músicos contemporâneos que foram convidados a acompanhar o lendário guitarrista John Fahey em digressão, que os elegeu como a sua nova banda favorita.
Desta parceria surgiram os mais mediáticos «Sticks and Stones May Break My Bones But Names Will Never Hurt Me» (2001), «Intonomancy» (2003), o álbum duplo ao vivo «Parallel Easters» (2004), e o longa-duração de originais «Qvaris» (2005).

Nascidos para experimentar, os NNCK juntaram-se, recentemente, aos Embryo para explorarem o fenómeno da música urbana indígena. Embryonnck resulta do trabalho conjunto entre uma das bandas de "krautrock" mais originais e inovadoras de Munique com os experimentais do free-folk nova-iorquinos.


ESG
Quarta, 31 de Maio
22h00

O lendário grupo nova-iorquino das irmãs Scroggins vem à Casa da Música no dia 31 de Maio, quarta-feira, apresentar o primeiro registo editado em dez anos, «Step Off».


O concerto na Sala 2, às 22h00, apresenta Renee (voz), Valerie (bateria) e Marie (congas) que formam as ESG, agora conta com a participação das filhas de Renee, Chistelle (guitarra) e Nicole (baixo).
Oriundas do Bronx, as ESG nasceram lado-a-lado com o hip-hop , funk, post-punk, no wave e house music , tornando-se no grupo mais 'samplado' por bandas como Public Enemy, LL Cool J, Marley Marl, Beastie Boys, DJ Shadow, Basement Jaxx, Nine Inch Nailse e Grandmaster Flash.

O primeiro registo que editaram no Reino Unido foi através da Factory Records com produção de Martin Hannett (Joy Division), ao mesmo tempo que gravavam o clássico «You no Good» de onde saíram três das suas melhores canções; «You're No Good», «UFO» e «Moody». Nos EUA editavam o álbum estreia, «Come Away Woth ESG» (1983), pelo selo underground nova-iorquino 99 Records, ao lado de grupos no wave como Liquid Liquid, The Bush Tetras e Konk. No início dos anos 90 lançaram «Sample Credits Don't Pay Our Bills» e em 1995 saiu «ESG Live!».

Constantemente citadas por artistas contemporâneos como Le Tigre ou Peaches como influência, as ESG regressam ao activo com «Step Off», que teremos oportunidade de ouvir ao vivo no Porto, dias antes das norte-americanas actuarem no Festival Primavera Sound, em Barcelona.

Paralelo 75 é lançado na feira do Livro de Lisboa

Terrakota com mais de 25 concertos no estrangeiro

domingo, 28 de maio de 2006

Raiz di Polon na Escola Superior de Dança

Estoril Sol junta-se à “Cowparade Lisboa 2006”

A Estoril Sol associa-se à “CowParade Lisboa 2006”, que está a colorir, até ao próximo mês de Outubro, as principais ruas e praças da capital. Considerado o maior e, decerto mais divertido, evento de arte pública em todo o mundo, esta iniciativa conta com uma vaca do Casino Estoril e outra do Casino Lisboa.

Patrocinada pelo Casino Estoril, a “Vaca Minhota”, é da autoria dos artistas Filipa Almeida, Pedro Vieira e Sandra Pereira. Localizada no Marquês de Pombal, esta peça tem surpreendido o público.

Por sua vez, o Casino Lisboa está representado pela “Vaca Alada”, uma obra assinada por Victor Lages. Colocada no Parque das Nações, esta original vaca tem suscitado uma natural curiosidade.

A “CowParade” é constituída por representações de bovinos, em tamanho real, excentricamente transformados e trabalhados em fibra de vidro. Estas peças revelam uma apurada criatividade e irreverência de artistas anónimos e convidados.

Recorde-se que esta iniciativa chegou, agora, pela primeira vez a Portugal, após ter animado mais de 25 cidades em todo o mundo. No final da exposição dos numerosos exemplares de vacas, estas verdadeiras obras de arte serão leiloadas para apoiar o projecto de gestão, divulgação e angariação de donativos MecenatoNet, cujo montante reverterá a favor de instituições como a AMI, APAV ou ACAPO.

O ciclo “1 obra 1 artista 1 mês” mostra pinturas de Ana Correia

Ana Correia é a jovem artista plástica que dá continuidade ao ciclo “1 obra 1 artista 1 mês” na Escola Superior de Dança.

Até à terceira semana de Julho, estarão expostos, no edifício principal da Escola, na Rua da Academia das Ciências, dois trabalhos de mais uma recém diplomada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Ana Correia é a nona artista participante num ciclo cujos objectivos são, por um lado, a divulgação de obras recentes de jovens em início de carreira nas áreas da pintura, escultura, cerâmica, desenho, fotografia ou vídeo, e por outro, proporcionar aos estudantes de dança o contacto directo com diferentes formas de expressão.
Os dois trabalhos de Ana Correia, em acrílico sobre tela, agora patentes na Escola Superior de Dança, fazem parte de um conjunto sobre a visão exterior do “eu” na tentativa de o desmultiplicar em diversas personagens.

Sobre a motivação que a levou a criar estas obras, a pintoraescreve:
“Mergulhar no auto-retrato pode ser uma viagem um pouco controversa, com um regresso não menos complicado. Ao mesmo tempo que nos absorve por completo, tentamos manter uma distância que nos permita criar com clareza e sem nos perdermos totalmente na complexidade desse conteúdo. Acabamos por chegar ao subconsciente e conhecemos vertentes e possibilidades de nós próprios que nunca se tinham revelado.”
Ana Correia revela, ainda, ter ensaiado uma dramatização da sua própria imagem, da sua figura e do seu corpo, e assim procurado uma “fuga à realidade aparente”. Através da escolha da cor, das posições retratadas e, em especial, por força da sobreposição de veladuras, a autora tentou alcançar o que intitula de “lirismo pictórico”. O referido conjunto de trabalhos foi realizado em 2004, ano em que concluiu a sua licenciatura em Artes Plásticas – Pintura, e como tal representa “um bom final de estudos e um bom início de caminho pelos próprios pés”.

Tendo exposto no âmbito de mais de uma dezena de colectivas de pintura em diversas localidades do País, Ana Correia recebeu uma menção honrosa no I Prémio de Pintura e Escultura Artur Bual, na Amadora, em 2005. A artista tem ainda colaborado com a companhia
de teatro “O Bando”, na área de figurinos e adereços, e integra a equipa “Dar Cor À Vida”, que actua através da humanização de espaços hospitalares pela pintura de serviços pediátricos. No corrente ano, iniciou o seu percurso como professora.

Homenagem a António Casimiro

No próximo dia 29 de Maio, pelas 18h30m, a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) vai homenagear o cenógrafo António Casimiro, neste momento a festejar os seus 50 anos de carreira.
A pintora Maria Gabriel e o actor e encenador Morais e Castro falarão da vida e obra de António Casimiro, membro da Sociedade Portuguesa de Autores desde 1977.
A sessão realiza-se no auditório Frederico de Freitas, na sede da SPA.
Entrada Livre.

António Casimiro nasceu em Lisboa, em 1934. Fez o curso de Artes Decorativas da Escola António Arroio e frequentou a Escola Superior de Belas Artes. Durante cerca de trinta e sete anos foi cenógrafo da RTP, dezoito dos quais como chefe de cenografia e do gabinete de criação de projectos visuais que engloba cenários, figurinos, guarda-roupa e caracterização. Foi Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Roma (RAI) e Paris (ORTF). Tem sido o responsável cenográfico de espectáculos de ópera, bailado, teatro e cinema.Em Berlim, fez parte de uma produção onde trabalhou com Seven Nikuist, director de fotografia de Ingmar Bergman.É professor de cenografia na Escola Superior de Teatro e Cinema. Inscreveu-se na SPA em 1977 e passou a sócio em 1983, tendo já exercido cargos em anteriores direcções.

Do seu curriculum constam diversas peças de teatro das quais se destacam As Espingardas da Mãe Carrar, Ubu Português – 2022 Odisseia no Terreiro do Paço e O Homem Dentro do Armário, óperas (Prima la Muisca Poi le Paroli e D. Duardos e Flérida), bailados (A Severa de Fernando Lima e La Silphilde de Armando Jorge), séries televisivas (Os Maias, Roseira Brava, entre outras) e, na área do cinema, filmes como Amor de Perdição de Manoel de Oliveira e O Rei das Berlengas de Artur Semedo, entre outros.

Restaurante Estoril Mandarim Reabriu Esplanada

Reconhecido pelas melhores especialidades da tradicional cozinha chinesa, o restaurante Estoril Mandarim reabriu a sua esplanada, em frente aos jardins do Casino Estoril. Trata-se de uma renovada proposta deste conceituado espaço de restauração, que se prolongará até ao final do Verão.



Após o sucesso do ano passado, o Estoril Mandarim reabre, assim, a sua esplanada, convidando os clientes a reunir familiares e amigos num ambiente privilegiado.
Com a fonte cibernética à vista, o serviço da acolhedora esplanada funciona de Quarta a Segunda-Feira, com o mesmo horário: almoços, entre as 12 e as 16 horas, e os jantares entre as 19 e 30 e as 23 horas.

Recorde-se que, ainda recentemente, o Restaurante Estoril Mandarim estreou uma nova linha decorativa, inspirada na cultura tradicional chinesa, assim como uma iluminação mais suave, prevalecendo, assim, a conjugação de novos tons na sua decoração.
Com um serviço de excelência, marcado pela personalização do atendimento, o Estoril Mandarim estreou, ainda, novas fardas para os seus colaboradores e uma nova colecção de loiças, acompanhada por uma atractiva linha de copos.

sábado, 27 de maio de 2006

A Commedia dell'Art no Olga Cadaval

As Desventuras de Isabella, pelo Teatro Casa da Comédia, sobem ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval, a 27 de Maio, pelas 16H00. Trata-se de um dos 50 guiões de Commedia dell’Arte escritos no início do séc. XVII para a Companhia dos Gelosi por Flamínio Scala, um dos actores desta célebre companhia liderada por Francesco e Isabella Andreíni.
Isabella foi uma das primeiras mulheres a pisar os palcos do teatro, revolução conseguida pelas companhias de Commedia dell’Arte. Esta peça terá sido escrita em homenagem a esta grande actriz.
A comunicação com o público e o recurso aos efeitos cómicos, a par da crítica social, também característica deste género de representação, completam o espectáculo total que é a Commedia dell’Arte, representativa da idade de ouro do teatro europeu.

Público-alvo: Infantil
Duração: 120 minutos

Temporada Gulbenkian de Música - Ciclo de Piano

Sequeira Costa regressa ao Grande Auditório Gulbenkian no próximo dia 29 de Maio. A carreira internacional deste prestigiado pianista português estende-se por mais de cinco décadas, caracterizada de modo constante pela excelência e pelo rigor das suas interpretações. Nascido em 1929, Sequeira Costa, a par da sua actividade de concertista, colabora como júri nos mais importantes concursos pianísticos do mundo e é actualmente Distinguished Professor of Piano do Departamento de Música e Dança da Universidade do Kansas.

O nome de Sequeira Costa está estreitamente ligado ao de José Vianna da Motta, de quem foi o último discípulo. Em memória do seu mestre, Sequeira Costa fundou o concurso internacional de piano que recebeu o seu nome, e que, no ano próximo, festejará o cinquentenário da sua criação.

Sequeira Costa apresentar-se-á no Grande Auditório com um programa singular, em que os séculos XVIII e XIX se interligam e confrontam em termos musicais. Tocará sonatas de Domenico Scarlatti, de Mozart e de Chopin, para além da Barcarola, op. 60 deste último e da impressionante versão que Busoni fez da "Chaconne" da Partita nº 2, para violino solo, de Bach. A proverbial sensibilidade e a elegante musicalidade do pianista, unidas a sua seguríssima técnica, prometem fazer deste recital um momento inesquecível.

Segunda, 29 de Maio, 19h00
Grande Auditório

Domenico Scarlatti
Sonata em Dó Maior
Sonata em Mi Maior
Sonata em Ré Maior

Wolfgang Amadeus Mozart
Sonata em Sol Maior, K.283

Bach / Busoni
Chaconne da Partita Nº. 2 em Ré menor, BWV 1004

Fryderyk Chopin
Barcarola, em Fá sustenido Maior, op.60
Sonata em Si bemol menor, op.35

"Apanha-me Também um Poeta" de Bernard Jeunet



Inserida no ciclo de exposições “A Arte na Página”, inaugura no próximo sábado, dia 27 de Maio, pelas 17h00, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Barreiro, a exposição “Apanha-me também um poeta!”, papéis esculpidos de Bernard Jeunet. A mostra, com entrada livre, patente ao público até 31 de Julho – de terça-feira a domingo, das 17h00 às 22h00 -, conta com as ilustrações originais de quatro dos livros de Jeunet, bem como exemplos de um percurso artístico mais pessoal, num total de mais de 100 imagens.

No âmbito da ILUSTRARTE – Bienal Internacional de Ilustração para a Infância do Barreiro – a exposição de Bernard Jeunet casa esculturas em papel com poesia.
O título da exposição, extraído de um poema de um dos seus livros, serviu de inspiração para nove poemas inéditos, escritos por nove poetas portugueses apanhados para o efeito: Matilde Rosa Araújo, Luísa Ducla Soares, José Fanha, José Jorge Letria, Maria Alberta Menéres, Emílio Remelhe, António Torrado, Alice Vieira e Vergílio Alberto Vieira. Os poemas serão declamados na inauguração, na presença do artista.

Bernard Jeunet não pinta nem desenha as suas ilustrações. As suas personagens são esculpidas em papel, a pose ensaiada sobre cenários, a composição ajustada com rigor, os elementos decorativos dispostos meticulosamente. Todo o mobiliário, todos os objectos, da minúscula caixa de lápis ao minúsculo caderno, a luz e as sombras, os reflexos da luz na água. Tudo é papel!

Festa de Encerramento e Entrega de Prémios da FATAL


Por volta das 22 horas de hoje serão entregues o Grande Prémio Fatal e o Prémio Fatal - Cidade de Lisboa, pelo Magnifico Reitor da Universidade de Lisboa, Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa e pelo Reitor cessante, Prof Doutor Barata-Moura.
O júri que decidiu os Prémios pode também atribuir menções honrosas.

Quanto ao Fatal, enquanto o maior Festival de Teatro Universitário, foi um enorme sucesso em termos de espectadores que também participaram nas Tertúlias. Exemplo disso foram as elevadas conversas com o actor Rui de Carvalho e com o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Fozcôa, Dr. Emilio Mesquita.
Assim, parece que o Fatal cimentou este ano a sua posição como evento de referência nacional no que respeita ao teatro universitário.

Nancy Vieira no S. Luiz


A fechar o ciclo "Canções Urbanas, Novos Talentos" Nancy Vieira, com a sua voz doce, mas firme e grave, apresenta um espectáculo baseado em "Segred" e no vastíssimo cancioneiro caboverdiano de mornas, coladeras e outros géneros tradicionais.
O Jardim de Inverno, no Teatro Municipal S. Luiz, verá actuar a cantora cabo-verdiano, hoje às 23h30

Nancy Vieira confirma-se como uma referência obrigatória do panorama daWorld Music quando em 2004 edita "Segred", trabalho que desde logo conquista o público e a crítica. A afirmação do seu sucesso, junto dos nomesmais sonantes da música de Cabo Verde, acontece desde 1995, ano em que lança o seu primeiro disco, "Nos raça". O ano de 2005 traz a Nancy Vieira a participação no novo disco de Rui Veloso, "Espuma das Canções".

sexta-feira, 26 de maio de 2006

"Light Against Time" de Nuno Moreira

Até dia 30 de Junho, o espaço@juventude, no Bairro Alto (Rua da Atalaia) acolherá a exposição de fotografia de Nuno Moreira, Light Against Time.
A inauguração tem lugar hoje às 21h.

De entre as 24 obras seleccionadas destacam-se nomes como Antony & The Johnsons, Goldfrapp, Bernardo Sassetti, Marilyn Manson, Moonspell, Mão Morta ou Alice Cooper.

Esta exposição tem como objectivo prestar homenagem a momentos únicos e inesquecíveis. Lugares comuns que subitamente se transformam em ambientes renovados com a junção de pessoas de interesses semelhantes.
Os momentos captados em "Light Against Time" mostram uma procura por experiências singulares, fruto de um desmascarar energético de quem assiste aos espectáculos (público) em justaposição com quem resolve colocar a máscara de artista, performer, entertainer, ou simplesmente músico.

Nuno Moreira

Recital Dedicado a Mozart na Casa da Música

O Estúdio de Ópera da Casa da Música apresenta hoje, dia 26 de Maio às 19h30, a versão em português de Bastien e Basttienne, de Mozart, com encenação de João Henriques. Este espectáculo repete no dia 27 de Maio, sábado, às 21 horas.



Num fim de tarde, dedicado exclusivamente a Mozart, o Singspiel pastoral representa a historia de um grande amor, cantada na escrita única e sedutora do compositor.
Da inocência dos pastores Bastien e Bastienne, para um enredo bem mais engenhoso onde pontuam os jogos ocultos do amor, da traição e do ciúme, esta obra faz do público um "cúmplice" privilegiado, nos enganos e desenganos de uma das mais célebres óperas de Mozart.
Excertos de As Bodas de Fígaro fazem também parte do programa deste concerto do Estúdio de Ópera, num fim de dia para relembrar e apreciar a música de um compositor único.

Programa:
Cenas de Mozart
W. A. Mozart: Bastien e Bastienne
W. A. Mozart: As Bodas de Figaro (excertos)

Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa

Realiza-se durante os dias de hoje e manhã (26 e 27 de Maio), no Campus de Almada do Instituto Piaget, o simpósio Poéticas da Afectividade, evento organizado pelo Cliip – Centro de Literatura para a Infância do Instituto Piaget.

Este simpósio integra no mesmo evento dois acontecimentos marcantes e relacionados com a poesia infanto-juvenil: a homenagem a Matilde Rosa Araújo, escritora emblemática da poesia portuguesa para crianças e jovens; e a cerimónia de encerramento do 5º Concurso Poético do Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua portuguesa
A homenagem a Matilde Rosa Araújo contará com a presença de especialistas e investigadores na área da literatura para a infância, poetas músicos, actores e contadores, que juntos irão celebrar a obra desta notável escritora.
No encerramento do Concurso Poético, marcado para o final do Simpósio, serão entregues os prémios a 150 crianças e jovens poetas, vindos de todas as regiões de Portugal e também de outros países onde se fala e escreve poesia em português.
O Cancioneiro Infanto-Juvenil para a Língua Portuguesa visa a recolha de textos poéticos criados por crianças, jovens e adultos de todos os países de língua portuguesa.

Iniciado em 1989, este projecto, com edições trienais, está previsto para durar pelo menos trinta anos, ou seja até 2019, e tem vindo a ser concretizado através de concursos poéticos. Até à presente data realizaram-se já cinco destes concursos poéticos, tendo daí resultado a publicação de nove livros com a compilação dos principais textos seleccionados

Encontro de Netlabels - 12º Aniversário da Fonoteca


No âmbito do 12º aniversário a Fonoteca Municipal e a Merzbau apresentam Encontro de Netlabels

26 Maio (Sexta-feira)

Aenedra
Enough Records
Aenedra são Frederico Oliveira e Filipe Cruz, dois dos fundadores
da enoughrecords. O seu som mistura fortes influências individuais
das várias escolas do IDM, corrompidas com glitch, click-hop, microsound, unessentialism, dark ambient, drone, noise, com fortes influências de
post rock e um gosto mórbido pela decomposição pragmática dos
sons habituais. Aenedra surge como uma guerra viciada entre
o esteticamente correcto e a corrupção.
enoughrecords.scene.org

Sam Pull
Yellow Bop Records

Sam Pull é uma das faces da YBR. Primeiro produtor, depois músico.
Actualmente acumula ainda a função de promotor da própria etiqueta,
mostrando o trabalho dos colegas sem pedir licença. Cuidadoso
e meticuloso, Sam Pull encaixa-se no espaço onde toca - espaço
com cadeiras, momentos de contemplação; sem cadeiras, pista de dança
frenética. A preferência recai claramente no segundo, onde facilmente
se percebe a redefinição da palavra "festa".
ybr.essaycollective.org


27 Maio (Sábado)

Goodbye Toulouse
Merzbau
Esta banda nascida no Verão de 2004, vê editado o seu primeiro
registo - Urbe - em Março de 2005 através da Merzbau. Uma ode à
vivência urbana onde guitarras rasgadas e uma produção low fi serve
de pano de fundo para vocalizações intensas e perturbantes. Contando
nas suas fileiras com Luís Nunes ( Jesus, the Misunderstood ),
Pedro Girão ( Jesus, the Misunderstood ) e Tiago Sousa, já
actuaram em espaços como a ZDB, Santiago Alquimista
ou Soc Harmonia Eborense.
www.merzbau.pt.vu


Frango
Test Tube
Altos mensageiros das novas músicas livres nacionais, este trio do Barreiro
é constituído por Jorge Martins (Fish & Sheep, Ivone), Rui Dâmaso (PCF Moya, Searching Records) e Vítor Lopes (Barcos, Ivone, Searching Records). O Frango explora a textura, o espaço e o som como universos puros, impolutos por harmonia convencional e ritmos óbvios, expressão em
matéria difusa, hipnose e puro entusiasmo acústico e eléctrico. A ouvir
Sitting San (Test Tube, 2005), Whole Hit Bloomer (Searching
Records, 2005) e Slayered / Slaughtered (Searching Records, 2004).
www.monocromatica.com


Sempre às 21h30

ENTRADA LIVRE

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Pete tha zouk

quarta-feira, 24 de maio de 2006

"Maio, Maduro Maio" no D. Maria II

Realiza-se no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II um recital de poesia por Luís Machado que conta com a participação especial da cantora Filipa Pais, dos músicos Nelson Martins (acordeão), Paulo Borges (piano) e do Coro Polifónico de Almada.
"Maio, Maduro Maio" é uma evocação da figura de José Afonso, através da poesia, da música e da canção. Enquanto Luís Machado recorda a obra poética do cantor, com a leitura de alguns textos nunca gravados, as vozes de Filipa Pais e do Coro Polifónico de Almada revisitam o universo musical de um Homem vertical que ajudou a tornar possível o sonho de Abril.
27 de Maio 18h00

José Afonso nasceu em Aveiro a 2 de Agosto de 1929 e faleceu em Setúbal, com 57 anos de idade, no dia 23 de Fevereiro de 1987.

Inserido num projecto que visa divulgar a poesia portuguesa contemporânea, "Maio, Maduro Maio" (com entrada livre) interliga de uma forma singular poemas com música, revelando a dimensão de um legado poético-musical de uma invulgar riqueza que continua (e decerto continuará) a permanecer na memória de todos nós.

Wild Women Blues esgota Auditório dos Oceanos


Em noite de tributo a Ray Charles, o espectáculo “Wild Women Blues” estreou, ontem, no Casino Lisboa, esgotando o Auditório dos Oceanos.

Linda Hopkins, Maxine Weldon e Mortonette Jenkins, partilharam, em palco, alguns dos mais memoráveis “blues”, homenageando, assim, todos os cantores negros, que se distinguiram neste género musical.

Várias personalidades da área politica, social e cultural compareceram à estreia de “Wild Women Blues”, evidenciando um especial interesse pela qualidade interpretativa das três “divas” do “blues” norte-americano.

Linda Hopkins regressou a Portugal, com Maxine Weldon e Mortonette Jenkins, para actuar, em exclusivo, no Auditório dos Oceanos, “e espero que não seja a última”, disse, sorrindo.

Com diferentes propostas musicais, “Wild Women Blues” caracteriza-se pela mestria deste verdadeiro trio de eleição, que interpretou “What’s I Say”, de Ray Charles.

Durante o espectáculo, sucederam-se as actuações a solo, assim como vários duetos entre as artistas.

Com admiráveis composições a solo, Linda Hopkins seduziu o público, interpretando temas como “Down Home Blues, de George Henry Jackson, ou “Georgia On My Mind”, de Hoagy Carmichael.
Em dueto com Maxine Weldon, Linda Hopkins, recuperou, ainda, “Night Time Is The Right Time” e “Doing The Best I Can”.

Ao longo de hora e meia, as “divas” surpreenderam a assistência que, no final da actuação, as aplaudiu demoradamente.

As “divas” foram acompanhadas por Marty Jabara, no Piano e Sintetizador, Greg Poree, na Guitarra, Al Threats, na Guitarra Baixo, Alex Hoetzinger, na Bateria, Eric Butler, no Trompete, John Stephens, no Saxofone, e Robert Kyle, no Saxofone Tenor.

A assistência rendeu-se, ainda, a “Hallelujah I Love Him So”, de Ray Charles, “Can’t Stop Loving You”, de Don Gibson ou “Hit The Road Jack”, de Percy Mayfield.

São temas que podem, ainda, ser ouvidos no Auditório dos Oceanos, até 11 de Junho.

Cantata "O Lobo Diogo e o Mosquito Valentim"

A Casa da Música apresenta nos dias 26 e 27 de Maio, sexta-feira e sábado, o concerto O Lobo Diogo e o Mosquito Valentim. Neste espectáculo, com direcção musical de Marc Tardue, um grupo coral infanto-juvenil é acompanhado pela Orquestra Nacional do Porto e pelos solistas Angélica Neto e José Corvelo. Esta cantata, da autoria de Eurico Carrapatoso, é interpretada, pela primeira vez, numa versão encenada com o Teatro de Marionetas do Porto, dirigido por João Paulo Seara Cardoso.

O seu autor, Eurico Carrapatoso, fala sobre a obra em cena, numa conferência que decorre no dia 26 de Maio, sexta-feira, a partir das 18 horas.




Conferência

O LOBO DIOGO E O MOSQUITO VALENTIM

Por Eurico Carrapatoso

Sexta 26 18h00 Sala Ensaio 1


Antecedendo o concerto, o compositor Eurico Carrapatoso apresenta, no dia 26 de Maio, sexta-feira, uma conferência que decorre na Sala de Ensaio 1, a partir das 18 horas.

O público tem oportunidade de assistir a esta conferência, que conta com a participação de outros intervenientes, e na qual serão abordados aspectos relacionados com a composição, preparação e encenação da obra.

O bilhete dá direito a entrada no concerto.




Concerto

O LOBO DIOGO E O MOSQUITO VALENTIM

Marc Tardue direcção musical

Angélica Neto solista

José Corvelo solista

Teatro de Marionetas do Porto

João Paulo Seara Cardoso

Um grupo coral infanto-juvenil apresenta-se em concerto nos dias 26 e 27 de Maio, sexta-feira e sábado, acompanhado pela Orquestra Nacional do Porto e pelos solistas Angélica Neto e José Corvelo, sob a direcção do maestro Marc Tardue, interpretando a cantata profana O Lobo Diogo e o Mosquito Valentim, de Eurico Carrapatoso. Estes concertos decorrem no dia 26, sexta-feira, pelas 21 horas, e no dia seguinte, sábado, pelas 17h00, na Sala Guilhermina Suggia.

O público pode desta forma assistir à estreia da primeira versão encenada da cantata O Lobo Diogo e o Mosquito Valentim, pela mão do Teatro de Marionetas do Porto, dirigida por João Paulo Seara Cardoso. Um espectáculo que vai ser registado em DVD.

Sob a orientação de José Luís Borges Coelho, que dirige o Coral de Letras da Universidade do Porto, com preparação vocal da responsabilidade de Rui Taveira e co-repetição de Jaime Mota, este grupo coral, com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos, ensaiou semanalmente esta obra, durante cerca de meio ano, na Casa da Música.

Baseada na fábula homónima de António Pires Cabral, a obra canta a história de um lobo que se auto-proclama rei, contra a vontade dos restantes animais, e de como ele se diverte à custa do mal que causa aos outros. No final, tudo se resolve com uma bela lição: "os bichos, tal como os homens, não se medem aos palmos" e o mosquito Valentim conseguirá devolver a paz a todos os animais da floresta.

Prémio Literário Fernando Namora

Termina, no próximo dia 31 de Maio, o prazo de recepção das obras concorrentes à 10ª edição do Prémio Literário Fernando Namora, instituído pela Estoril Sol. A expressiva adesão de escritores e editoras, reflecte bem o espaço único que este concurso ocupa no meio literário nacional.

O Prémio Literário Fernando Namora volta, assim, a ser atribuído, este ano, pela Estoril Sol, com o valor de 15 mil euros. O concurso está aberto a todos os autores portugueses de ficção que tenham publicado obras em 2005, nas modalidades de romance ou novela.

Os livros serão apreciados por um Júri que volta a ter como Presidente de Honra a escritora Agustina Bessa Luís e a integrar representantes da Associação Internacional de Críticos Literários; do Instituto Camões; do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas; da Associação Portuguesa de Escritores e da Estoril Sol.
João de Melo, Maria Isabel Barreno, Urbano Tavares Rodrigues, Mário de Carvalho, Manuel Alegre, Teolinda Gersão, Armando Silva Carvalho, António Lobo Antunes e Nuno Júdice foram os escritores distinguidos nas anteriores edições deste Prémio.

"No Tempo do Okapi" pelo Teatro Oficina

Destinado ao público infanto-juvenil, "No tempo do Okapi", a nova produção do Teatro Oficina é uma verdadeira viagem à génese da nacionalidade portuguesa. Um espectáculo de teatro de marionetas cheio de humor, encenado por Raul Constante Pereira de quem vimos recentemente "Estórias do Dia e da Noite".

João tem um trabalho sobre a História de Portugal para fazer. A professora Palmira disse-lhe: "Amanhã quero duas folhas, quatro páginas, sobre o nascimento da nacionalidade e não quero palha". João não sabia como é que havia de descalçar aquela bota... Os seus pais estavam cansados de mais um dia de trabalho e João não os quis aborrecer. Já era quase meia-noite e ainda não tinha o trabalho para a escola pronto.

No entanto, Okapi, amigo inseparável do João, ao vê-lo em tamanho aperto revela-lhe que tem um fantástico prodígio: possui um dom que lhe permite viajar no tempo e no espaço, atravessando séculos, levando-o a conhecer as raízes e as profundezas do tempo e da nacionalidade.

Na sua primeira viagem, João cai no tempo de Mumadona Dias, onde Vikings a Norte, e Mouros a Sul, se preparam para a batalha. Ao falar com Mumadona, João conhece uma das mais sábias e astutas mulheres do século X. Na segunda viagem, João integra o cortejo real de D. Afonso Henriques que vem apresentar às leais gentes de Guimarães, a rainha D. Mafalda de Sabóia no século XII. João fala com esse homem valoroso e expansionista, tomando nota de tudo o que o rei diz e fazendo alguns desenhos da ornamentada vila. Na terceira viagem, assiste às peregrinações de doentes e aleijados procurando o milagre da Oliveira no século XIII. E por último, João assiste à grave crise da sucessão em 1383, a passagem do poder para as mãos dos Castelhanos, e a sua recuperação pelo Mestre de Aviz, futuro D. João I.

João e o seu amigo Okapi regressam a casa exaustos mas cheios de histórias para o trabalho e para contar aos amigos. João vai levantar-se bem cedo para redigir as quatro páginas que a professora pediu. Terá um sorriso nos lábios, uma vez que a partir desse momento estará pronto a explicar a qualquer pessoa como nasceu Portugal.

Segundo o encenador, Raul Constante Pereira, a criação deste espectáculo veio proporcionar o prazer da continuidade da parceria prática e de reflexão que tem vindo a desenvolver com Fernando Moreira, sobre como, através da utilização do teatro de formas animadas, se pode encontrar registos ficcionais que se ajustem ao universo do público infanto-juvenil. Os pressupostos em que se baseia esta procura não se movem por preocupações morais e pedagógicas, que não devem ser o objecto da criação artística, sob o risco de se perder a eficácia da comunicação e consequentemente a sua própria razão de ser, mas antes a necessidade de encontrar linguagens criativas adequadas ao nosso tempo. Em fazer com que as ideias encontrem nos vários signos teatrais, vibrantes e eficazes impressões que nos levem a reflectir sobre os propósitos da nossa própria condição e do mundo que nos rodeia.

O teatro de formas animadas, arte do irreal tornado real, trata da dicotomia espírito/matéria configurando-se como um meio privilegiado para expressar a materialização de uma ideia. Ao transformar o actor em boneco conferimos à matéria energia e movimento. A intuição, intenção e emoção do actor, a qualidade da sua energia, são fundamentais para que a matéria, contando com a sua própria qualidade, se transforme em objecto dramático e exista o acto teatral. Na revelação ao público do manipulador e do boneco, na exposição da sua relação, na naturalidade dos seus movimentos e intenções pode revelar-se uma invisível realidade de grande harmonia.


A nova produção do Teatro Oficina vai estar em cena nos próximos dias 25, 26, 30 e 31 de Maio às 10h30 e às 15h30, e no dia 27 de Maio às 15h30, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.


Consultoria : Joana Cordeiro
Interpretação : Carlos Rego, Cecília Dias, Diana Sá, Emílio Gomes
Execução de Cenografia : José Gonçalves
Marionetas e adereços : Inês Coutinho, Hernâni Miranda, Pedro Esperança, Rosário Matos, Ana Quintino, Maria João Flôxo
Produção : A Oficina
Agradecimentos : Dr. Fernando Santos, Dr.ª Manuela Santos, Limite Zero
Público-alvo: dos 6 aos 12 anos de idade

Revista “Egoísta” em evidência na Feira do Livro

Publicação de referência no meio literário, a “Egoísta” renova a sua presença na 76ª edição da Feira do Livro, que decorrerá no Parque Eduardo VII, em Lisboa, de 25 de Maio a 13 de Junho.

Propriedade da Estoril Sol, a revista “Egoísta” poderá ser adquirida, excepcionalmente, com 20 por cento de desconto, na “Tenda dos Pequenos Editores”.

A Feira do Livro abre às 16 horas, de segunda a sexta-feira, enquanto aos sábados, domingos e feriados, recebe o público a partir das 15 horas. No “Dia “Mundial da Criança”, a 1 de Junho, a abertura está agendada para as 10 horas da manhã. O horário de encerramento está marcado para as 23 horas, excepto às sextas-feiras, vésperas de feriado e no último dia da Feira do Livro, em que o período de visita é alargado até à meia-noite.

Trata-se, assim, de uma oportunidade para folhear e apreciar a “Egoísta”, reconhecida, aliás, não só pelas suas diferentes propostas de leitura, como pelos estimulantes conceitos de reflexão.

12º Super Bock Super Rock


O Melhor Festival Rock está de volta! E este ano é XL …

Act 1 - 25 de Maio

Ramp - 18H00

Moonspell - 19H05

Soulfly - 20H30

Within Temptation - 21H55

Korn - 00H00


Act 1 - 26 de Maio

Primitive Reason - 18H00

Alice in Chains - 19H25

Deftones - 21H00

Placebo - 22H45

Tool - 00H40


Act 2 - 7 de Junho

Editors - 18H00

dEUS - 19H10

The Cult - 20H35

Keane - 22H10

Franz Ferdinand - 00H00


Act 2 - 8 de Junho

Kalibrados - 18H00

Boss AC - 19H25

Pharrell - 21H00

50 Cent - 22H25

Patrice - 00H30


*** Palco Quinta Dos Portugueses - Worten ***


Act 1 - 25 de Maio

Devil in Me - 18H45

Twenty Inch Burial - 20H10

Cinemuerte - 21H35

Bizarra Locomotiva - 23H30


Act 1 - 26 de Maio

DaPunkSportif - 19H05

If Lucy Fell - 20H40

X-Wife - 22H25

Vicious 5 - 00H10


Act 2 - 7 de Junho

The Weatherman - 18H50

Peace Revolution - 20H15

Linda Martini - 21H50

The Legendary Tiger Man - 23H30


Act 2 - 8 de Junho

Colectivo Footmovin' - 19H05

Mercado Negro - 20H40

Factos Reais - 22H05

Mind Da Gap - 00H00


Consolidando-se, cada vez mais, como o percursor do formato de todos os actuais Festivais de música que se realizam em Portugal, o Super Bock Super Rock é o único Festival que se realizou em Portugal durante 11 anos consecutivos, colocando Portugal na rota dos grandes festivais de música europeus.

Em 2006, realiza-se a 12ª edição do Festival Super Bock Super Rock e, desta feita, em formato XL: quatro dias de música, com alguns dos melhores artistas nacionais e internacionais, dos mais diversos estilos musicais.

A história do Festival Super Bock Super Rock, tem sido caracterizada, ao longo dos anos, pela capacidade contínua de inovação, dinamismo e adaptação, afirmando-se como uma referência no panorama musical português.

Isto permitiu-lhe ganhar a fama de ser o festival “camaleão” e ser uma fonte de revelação de bandas portuguesas, a porta de entrada de bandas internacionais e a dinamização da cena musical através da realização de conferências e workshops temáticos.

O Super Bock Super Rock foi o percursor do formato dos Festivais de música nacionais, ao demonstrar inequivocamente que Portugal é um país que possui recursos humanos eficientes e estruturas de qualidade, que permitem receber grandes eventos musicais e artistas de projecção internacional - que ao longo dos anos têm sido, porventura, os melhores embaixadores do nosso país junto da indústria musical à escala mundial.

As primeiras edições do Super Bock Super Rock permitiram ainda um contacto próximo com o público português, no sentido de melhor conhecer o seu perfil, os seus gostos e hábitos de consumo, o seu comportamento, ajudando, no fundo, a segmentar os Festivais de forma a melhor responder a um público cada vez mais informado e selectivo.

Localização

Recinto

Recinto – Parque do Tejo (Parque das Nações)- 320.000 m2- capacidade - 50.000 pessoas/dia- 2 Palcos: PALCO SUPER BOCK XL – O Melhor da Música Internacional PALCO QUINTA DOS PORTUGUESES WORTEN - O Melhor da Música Nacional

Planta

Abertura de Portas : 16:00H

Inicio de Espectáculo : 18:00H

Serviços

Zona de Restauração – grande área de esplanadas, com sombra

Zona Comercial - Acções de animação

ATM’s Caixa Geral de Depósitos

Merchandising oficial do Festival e das bandas

Apoio de staff de segurança, GNR, PSP e bombeiros - Cruz Vermelha

Wc’s com piquete de limpeza durante todo o horário de funcionamento do festival

Parques de estacionamento gratuito

Posto de Informações

Transportes Públicos(Parcerias com CP e Carris)

Bilheteira e serviços de bilheteira

A Bilheteira do festival, estará situada à entrada do recinto e entrará em funcionamento no dia 24 de Maio, das 10H00 até ao final dos espectáculos.

Além de vender bilhetes para o festival, a Bilheteira efectuará a troca de talões comprovativos da compra de bilhetes através do Multibanco e Internet.

O possuidor do bilhete perderá os seus direitos ao sair do recinto.

Os passes de Act 1, Act 2 e Act 1 + Act 2 não serão substituídos por pulseira.

A organização não se responsabiliza pela perda ou danificação dos bilhetes.

Parque campismo – Estádio do Sacavenense

Acesso gratuito e exclusivo aos portadores dos passes Act 1, Act 2 e Act 1 + Act 2- funcionamento 24Horas/dia, com vedação e segurança, zona de chuveiros (água quente), nos balneários do Estádio- Wc’s nos balneários do Estádio

Zona de alimentação (Bar/Restaurante)- Acesso limitado ao número de lugares existentes.

Autocarros Campismo-Recinto-Campismo - Funcionamento:

Act 1 Abertura dia 24 de Maio 10h e Encerramento dia 27 de Maio 12h.

Act 2 – Abertura dia 6 de Junho 10h e Encerramento dia 9 de Junho 12h

Os possuidores dos passes que queiram ter acesso o Parque de Campismo, deverão apresentar o seu bilhete para que lhes seja colocada uma pulseira pela organização.

O acesso ao acampamento é limitado ao número de vagas existentes no Estádio.

A pulseira não dá acesso ao recinto do festival, apenas ao Parque de Campismo. O acesso ao recinto do festival, é feito somente com a apresentação dos referidos passes.

Acessos


Transportes públicos Gare do Oriente (Metro, Comboios CP, Autocarros Carris) e Sacavém (Comboios CP).

Acessos e Parques de Estacionamento para quem vem de transporte próprio

Transportes


CP


Para que seja mais fácil ir ao Super Bock Super Rock XL , nos dias 24, 25, 26 e 27 de Maio e 6, 7, 8 e 9 de Junho, todos os comboios regionais das Famílias Lisboa/Entroncamento/Lisboa, Lisboa/Tomar/Lisboa e Lisboa/Castelo Branco/Lisboa irão parar na estação de Sacavém.

Os comboios urbanos semi-directos da Família Azambuja irão também parar na estação de Sacavém a partir das 15 horas de cada dia de espectáculo até às 9 horas das manhãs seguintes.

Assim, no caso dos urbanos, estarão três Famílias de comboios a servir a estação de Sacavém: -Alcântara-Terra/Castanheira do Ribatejo (aos dias úteis);-Monte Abraão/Alverca (aos fins de semana e nos períodos de ponta dos dias úteis); -Azambuja/St.ª Apolónia.

Para não perder tempo e poder estar até ao último momento no festival, sugerimos-lhe a compra do bilhete de ida e volta.

Para os urbanos o regresso é válido até às 9 horas do dia seguinte à compra do bilhete.

Para os regionais e interregionais em percursos inferiores a 75 kms, a viagem de regresso pode ser realizada até 1 dia depois do festival.

No caso de percursos superiores, o regresso é possível até 10 dias depois da data de compra do bilhete.


Preços especiais:


MUSICARD CP – 99,00 Euros (edição limitada a 1001 exemplares)

Comboios de Longo Curso e Comboios regionais: Desconto de Cartão Jovem


CARRIS

Estação Oriente e Parque do Tejo
O serviço de ligação entre a Estação Oriente e o recinto do festival, será feito através de uma carreira especial contínua, a qual terá também um tarifário especial consubstanciado na não-aceitação de quaisquer passes.

O bilhete será adquirido a bordo, por um valor inferior à habitual tarifa de bordo.



Preço dos Bilhetes e Locais de Venda:

Passe 4 dias: 80 €

Passe Act 1: 50 €

Passe Act 2: 50 €

Bilhete de 1 dia: cada 38 €

Cada bilhete inclui ainda uma promoção no valor de 5€, correspondendo à oferta de um bilhete de cinema na compra de outro.

Esta promoção é válida nas salas Lusomundo, no período imediatamente posterior ao Festival de 8 de Junho a 7 de Julho.


Locais de Venda: Multibanco, Fnac, Balcões dos CTT, Agências ABEP e Alvalade, e Ticketline (Reservas: +351 707234234 e www.ticketline.sapo.pt).

Em Espanha: BreakPoint (Reservas: +34 986205588 e www.breakpoint.es) Ticktackticket (Reservas: +34 902150025 www.ticktackticket.com)

terça-feira, 23 de maio de 2006

Wild Women Blues no Casino Lisboa

Ouvir uma Diva do Blues é uma experiência única.

Duas, é algo memorável.

Três, é uma oportunidade, quase, única!

Veja aqui algumas imagens.

Estreia hoje, no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa, este magnifico espectáculo, prolongando-se até ao próximo dia 11 de Junho.

João Garcia atingiu o cume da Kangchenjunga


O alpinista João Garcia conquistou, ontem às 17h00 locais (13h00 em Portugal), o topo da montanha Kangchenjunga, elevando o nome de Portugal e do Millennium bcp e realizando, assim, o primeiro dos objectivos traçados no âmbito do projecto “À conquista dos picos do Mundo”.

O Kangchenjunga, terceira montanha mais alta do Mundo, é a mais ocidental das montanhas de 8 mil metros na cordilheira dos Himalaias.

É conhecida como a montanha dos Cinco Tesouros, pelos cinco picos que possui.

João Garcia subiu ao mais alto, que tem apenas menos 20 m que a K2, considerada a montanha mais perigosa do planeta.

Já com sete montanhas de mais de 8 mil metros no seu curriculum, João Garcia regressará aos Himalaias no próximo Outono, para tentar escalar o Shisha Pangma, com 8.046 m de altitude.

A iniciativa “À conquista dos picos do Mundo” decorrerá até 2010 e consiste na realização de conjunto de expedições em que João Garcia se propõe conquistar os picos que lhe falta vencer de forma a atingir o topo das 14 montanhas existentes com mais de 8 mil metros de altitude, juntando-se ao clube restrito de 14 alpinistas que já o conseguiram fazer.

A expedição ao Kangchenjunga iniciou-se a 2 de Abril, tendo João Garcia atingido o topo da montanha no prazo inicialmente previsto.
A montanha Kangchenjunga situa-se na Índia - Nepal, e tem 8586 m de altura, representando um dos maiores desafios aos alpinistas profissionais.

João Garcia irá prosseguir a conquista dos restantes picos, estando previsto o seguinte calendário de expedições:

1. Shisha Pangma, Tibete: 8.046m – Outono 2006
2. K2, Paquistão/China: 8.611m – Verão 2007
3. Makalu, Nepal/Tibete: 8.463m – Primavera 2008
4. Manaslu, Nepal: 8.163m – Outono 2008
5. Annapurna, Nepal: 8.091m – Primavera 2009
6. Nanga Parbat, Paquistão: 8.125m - Verão 2010
7. Broad Peak, Paquistão/China: 8.047m – Verão 2009

Ao apoiar este conjunto de expedições de alpinismo, o Millennium bcp dá continuidade à sua aposta em projectos inovadores e de dimensão internacional, que possibilitem uma maior exposição e protagonismo de Portugal em todo o Mundo.

A conversar nos entendemos, em Alverca

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, através do Pelouro da Cultura, convida para a próxima sessão da iniciativa “A Conversar nos Entendemos”, com a presença do escritor Gonçalo M. Tavares.

A sessão terá lugar na Biblioteca Municipal de Alverca do Ribatejo hoje pelas 21.30h.

Na obra de Gonçalo M. Tavares, merecem especial relevo os seguintes Prémios:

Prémio Revelação de Poesia APE/IPLB – 1999 (Investigações.Novalis)
Prémio Branquinho da Fonseca de Literatura para a Infância e Juventude – 2001 (O Senhor Valéry)
Prémio “Ler” do Círculo de Leitores – 2004 (Jerusalém)
Prémio Literário José Saramago – 2005 (Jerusalém)

segunda-feira, 22 de maio de 2006

World Press Cartoon no Casino Estoril


O átrio do Casino Estoril acolhe, a partir da próxima terça-feira, as obras satírico/humorísticas premiadas no “Festival Internacional World Press Cartoon Sintra 2006”.

Trata-se de uma exposição que reúne, também, os desenhos distinguidos com menções honrosas neste evento.

De 23 de Maio a 15 de Junho, estarão, assim, em evidência os 20 melhores trabalhos publicados pela Comunicação Social.

Uma das principais atracções patentes no átrio do Casino Estoril, será a obra do mexicano Angel Boligán, que ganhou o primeiro prémio na categoria “Caricatura Humorística”. Este caricaturista, de origem cubana, colabora com o diário mexicano “El Universal”, tendo recebido ao longo da sua carreira várias distinções.

Os trabalhos do brasileiro Eduardo Baptistão, do “Estado de São Paulo” e “Jornal da Tarde”, que ganhou o prémio “Caricatura de Pessoas”, assim como o uruguaio Sabat, do diário argentino “La Nacion”, o melhor na categoria “Caricatura Editorial”, prometem atrair a atenção dos visitantes.
Ao vencer o segundo prémio de “Categoria de Pessoas”, o português André Carrilho marcará, também, presença nesta exposição.

sábado, 20 de maio de 2006

Orquestra Metropolitana de Lisboa Recupera Tchaikovsky no Casino Estoril

Agendado para o próximo Sábado, o concerto para violino de Pyotr Ilyich Tchaikovsky constitui um dos momentos mais aguardados na actuação da Orquestra Metropolitana de Lisboa no Casino Estoril.

A partir das 17 horas, o Salão Preto e Prata será palco, ainda, de “Il Turco in Itália”, de Gioachino Rossini, e a sinfonia em Dó Maior, de Georges Bizet.

O século XIX é uma fonte inesgotável de reportório, sendo, ainda hoje, apreciado pelo público que esgota as salas de espectáculos. Porém, na época, algumas partituras não foram tão bem recebidas como sucede nos nossos dias.

Exemplo disso são as três obras que compõem o programa no Casino Estoril.

Aguardado com natural expectativa, o concerto para violino e orquestra de Tchaikovsky ilustra as diferentes formas de como uma obra pode ser recepcionada ao longo dos séculos.

Aquando da sua composição, em 1878, foi rejeitada pelo seu dedicatário, o virtuoso Leopold Auer, por ser tecnicamente muito exigente.

Mas, esta peça, distingue-se pela sua escrita para orquestra, extremamente imaginativa, que estabelece um intenso diálogo com o solista.

Há, ainda, momentos em que o naipe de sopros evoca as mais etéreas ambiências de “O Lago dos Cisnes”, que viria a ser estreado um ano mais tarde.

Hoje, é um dos mais cobiçados desafios para qualquer violinista, a par dos concertos de Beethoven, Mendelssohn ou Brahms.

Com a direcção da maestrina Joana Carneiro, o concertino da Orquestra Metropolitana de Lisboa, Blagoja Dimicevski, apresentará todo o seu virtuosismo, nesta nova etapa dos concertos de música clássica no Casino Estoril.

Por sua vez, “Il Turco in Itália”, de que se ouvirá a abertura, é uma das mais brilhantes óperas cómicas de Gioachino Rossini.

Na sua estreia em 1814, o público do La Scala não ficou favoravelmente impressionado.

Teremos, agora, a oportunidade de escutar o prelúdio orquestral que lhe dá início e, desse modo, experimentar um pouco da ambiência da sua trama – que começa com o encontro entre um poeta, que procura histórias verdadeiras para compor uma “opera buffa”, e uma escrava cigana.

A sinfonia em Dó Maior de Georges Bizet, a única que o compositor francês escreveu, é uma obra de juventude que só foi estreada sessenta anos depois da sua morte.

Tem um carácter híbrido: fazendo conviver traços de grande leveza, bem ao jeito do classicismo mozartiano, com momentos de intenso lirismo, os quais viriam, mais tarde, a revelar todo o seu esplendor na afamada ópera “Cármen”.

Esta terá sido composta enquanto exercício de formação e, talvez por essa razão, não chegou a ser publicada.

Curiosamente, foi considerada, postumamente, um dos seus trabalhos mais bem conseguidos.

"Julieta e Romeu" no Chapitô

" Em frente à casa de Julieta, na bela cidade de Verona, uma criança observava o muro coberto de inscrições e lia os nomes e mensagens cravados nos corações enviesados. Depois voltou-se, ergueu por um instante o olhar em direcção à varanda e pediu-me que lhe contasse a história de Julieta e Romeu."
Texto de Nicola Cinquetti, inspirado na historia narrada por Luigi Da Porto, publicada em 1532 e imortalizada por William Shakespeare em 1594.
De 20 a 28 de Maio aos Sábados e Domingos (16h) no Chapitô.

Ficha Artística
Actores: Luciano Burgos e Carolina Marcolla
Figurinos: Carolina Marcolla
Encenação: Luciano Burgos
Produção: Companhia Panda-Pá

Três Projectos com Sonoridades Arrojadas na Casa da Música

A Casa da Música propõe, no dia 20 de Maio, sábado, uma noite única com três projectos que, apesar de serem musicalmente distintos, partilham a atenção dos curiosos por sonoridades arrojadas, inovadoras, transgressoras e exploradas ao limite.

A partir das 23 horas, o Corredor Nascente recebe os Axolotl, The Skaters & Tomutonttu.

Estes projectos mostram na Casa da Música o que os levou a participar, no mês passado, no Subcurrent Festival, um dos eventos mais importantes de música transgressora, comissariado por David Keenan, um dos mais produtivos escritores da Wire Magazine.


Axolotl

Neste concerto, o público tem oportunidade de escutar uma sonoridade arrojada, que parte do drone e da expressão freeform.

À voz de Karl Marx Bauer, mentor deste projecto, que em tempos funcionou como um ensemble , juntam-se violinos acústicos e sonoridades electrónicas.

Karl Max Bauer já partilhou o palco com grupos como os Animal Collective , Double Leopards e Black Dice.


The Skaters

Os californianos The Skaters apresentam na Casa da Música um espectáculo criado a partir de música improvisada.
As suas vozes são manipuladas com loops e delays, em registos que alternam entre temas mais calmos e estilhaços de som puro, amplificados ao máximo.

Juntos desde 2002, os Skaters exploram os limites da criação e da própria música, procurando atingir uma outra dimensão.
"Fazemos questão de experimentar todas estas sensações alucinantes enquanto tocamos", afirma esta dupla, formada por Spencer Clark e James Ferraro.


Tomutonttu

Tomutonttu é o mais recente projecto de Jan Andrezen (Kemialliset Ystävät, Kiila e Avarus), em estreia na Casa da Música.

No ano em que se prepara para editar dois álbuns e sete EPs, este músico apresenta um espectáculo inovador, no qual manipula as vozes e recorre a loops de sons animais.

Artista único e carismático, Jan Andrezen é um dos impulsionadores mais activos da comunidade finlandesa de artes marginais.

Jan Andrezen colabora regularmente com outros artistas, como Mike Bernstein ( Double Leopards), Joshua Burkett e Tara Burke (Fursaxa), entre outros.

Stand-up Zapping no Zeno Lounge


O Restaurante Zeno Lounge proporciona um jantar diferente àqueles que se dirigirem a este espaço do Casino do Estoril a partir de 20 de Maio aos Sábados.
Além do jantar pode-se contar com um espectáculo de “Stand-up Zapping”, um conceito original dos irreverentes Alcómicos Anónimos que garantem, “se não estiver a gostar do comediante em palco, não se preocupe, ele não vai lá estar mais de 30 segundos”.

Com vista para o jardim e o mar ao fundo, o Zeno Lounge é um dos restaurantes do Casino Estoril, orientado para uma cozinha de tipo contemporâneo, de fusão. Funciona de Segunda a Quinta-feira das 20h à meia-noite, e à Sexta-feira e Sábado até à 1h. Aos Domingos, abre para almoços das 13h30 às 18h.

XIX Salão da Primavera

Desde 1981 que mais de 500 jovens passaram pelo Salão da Primavera tendo vindo a afirmar-se como o projecto que mais tem contribuido para divulgar as obras de jovens talentosos artistas.
Este ano, na sua XIX edição, premeou Ana Oliveira (natural de Sandim, Vila Nova de Gaia) com o 1º prémio, designado Estoril Sol III. Ana Oliveira tinha já sido distinguida com um prémio de melhor aluna do curso de Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
O juri do concurso era constituido por três professores da FBAUL, um da FBAUP e pelo director da Galeria de Arte do Casino do Estoril, Nuno Lima de Carvalho e atribuiu também menções honrosas a: Daniela Anghel, Daniel David, Filipa Viana, Filipe Rodrigues, Gonçalo Almeida, Helena Pires, João Dias, Leonor Brilha, Marlene Vinha, Rodrigo Machado, Sara Antunes e Sofia Cravo.
A cerimónia de entrega dos prémios e inauguração do XIX Salão da Primavera realiza-se este sábado às 18h na Galeria de Arte do Casino do Estoril e conta com a presença de Maria Cavaco Silva.
A mostra, que conta com a presença de 40 jovens,ficará patente ao público até 27 de Junho, todos os dias, das 15 às 24h.

(Imagem: Vencedor do primeiro prémio, Ana Oliveira)

“Vamos Conversar Sobre Design?”

“Um bailarino, um atleta e um arquitecto são convidados a analisar e discutir numa visita guiada as mais recentes propostas apresentadas e galardoadas pelo Prémio Braun”.

Depois do coreógrafo João Fiadeiro, é o atleta Ricardo Diniz o convidado que se dirige ao CCB para mais uma conversa sobre design e os projectos ali apresentados, passando obrigatoriamente pelos novos campos de possibilidades do design nas áreas do desporto e do lazer.
Pelas 17h de hoje, uma visita guiada à exposição onde se pretende dar uma nova visão sobre o design pela perspectiva de um atleta.

Mafalda Arnauth na Despedida à Selecção


Hoje, a iniciativa “Maior e Mais Bela Bandeira Nacional Humana” tem lugar no Estádio Nacional, Jamor, com o objectivo de apoiar a selecção portuguesa de futebol no momento em que esta parte para estágio.
O relvado do Estado Nacional transformar-se-à numa bandeira na cional formada exclusivamente por mulheres, 15 mil mulheres.
Do programa musical fazem parte The Gift, Sara Tavares, Dulce Pontes, Katia Guerreiro e Mafalda Arnauth.



Mafalda Arnauth interpretará, pelas 16h15, os fados Eu Venho e Para Maria. Este último, do seu mais recente álbum, Diário, que vai ser lançado em Espanha e França, valeu-lhe a nomeação para “Melhor Canção do Ano” aos próximos Globo de Ouro.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Tributo a Elvis no Palco Oriental

A peça, trazida à vida pelo Disfarces – Grupo de Teatro, estará dia 19 e 20 no Palco Oriental, em Lisboa, com início marcado para as 22h.

Sem Uma Canção Elvis, Uma História de Rock, com texto e encenação de José Serradas e produção de Carlos Fontana, afigura-se como um tributo a uma época e a uma figura que traduziu a ânsia de exprimir a rebeldia e a vontade de viver e ser livre:Elvis Presley.

A fachada e o bastidor.

O espectáculo e a sombra.

Uma celebração do rock como forma de expressão de uma geração.Vida breve que determina o nascimento de um mito.

O elenco conta com Carlos Fontana no papel de Elviz Presley, Susana Neves como Gladys Presley, José Serradas interpretando Tom Parker e outros.

Rota Jazz de regresso a Trofa

Pelo 6ª ano consecutivo, a autarquia de Trofa reserva espaço para o Jazz.

Este ano, o Rota Jazz conta apenas com dois dias: 19 e 21 de Maio, que verão passar no concelho nomes sonantes do jazz.

O primeiro dia conta com os Minnemann Blues Band no bar M18 às 22h.

Minnemann Blues Band tem o seu blues próprio, reúne diversos estilos desde o "piano blues" dos "Barrel Houses", ao "boogie" e ao "rhythm & blues".

Minneman é alemão, tendo estudado piano no conservatório de Hamburgo, integra o primeiro grupo musical aos 15 anos tornando-se mais tarde pianista dos Downtown Jazzmen.

Em 1980, produziu o LP «Bluindo» gravado com o elenco de hoje com uma excepção, o guitarrista de então era Rui Veloso.

Presentemente, Minneman (voz e piano) tem a companhia de António Mão de Ferro na guitarra, Rui Ferraz na bateria e Manuzé no baixo.

No 2º dia Rota Jazz é marcado pela presença dos Adriana Miki Quinteto no bar Ba-Bu Caffe, também às 22h.

A voz de Adriana Miki, complementada com Manuel Lourenço (sax tenor e flauta), Paulo Barros (piano), Sérgio Crestana (baixo) e Paulo Rosa (bateria) dão corpo a um projecto: recriar músicas de compositores conceituados do universo da música do Brasil e da América do Sul com profundas influências de cada um dos seus intervenientes, de Portugal e do Brasil.

O resultado?

Uma mistura fina eclética fortemente marcada pela autoridade da voz de Adriana Miki.

Neste concerto irão interpretar músicas de compositores conceituados no universo da música sem fronteiras e irão destacar alguns temas muitas vezes esquecidos na actualidade.

A iniciativa, que pretende conquistar e fidelizar novos públicos e adeptos do Jazz, está aberta a todos os amantes deste género.

Tordo Canta Nobel – 40 Anos de Canções

O Centro Cultural Olga Cadaval recebe, no Auditório Jorge Sampaio, o canta-autor Fernando Tordo que apresenta pela primeira vez em Portugal o seu mais recente trabalho no qual homenageia doze nóbeis da literatura musicando um poema de cada um deles.
O espectáculo, do qual faz parte uma retrospectiva da carreira do canta-autor, revela a grande capacidade de interacção com o público nas muitas histórias das suas vivências, viagens e personalidades que influenciam a escrita das muitas canções incontornáveis no espólio de clásssicos da música portuguesa.
Tributo a Los Laureados Nobel foi apresentado em Setembro de 2005 no auditório da Sociedad General de Autores y Editores (SGAE) em Barcelona e contou com a intervenção de José Saramago, um dos escritores homenageados juntamente com Joseph Brodski, Octavio Paz, Saint-Jonh Perese, Eugenio Montale, Wislawa Szymborska, Pablo Neruda, Rabindranath Tagore, Harry Martison, Derek Walcott, Vicente Aleixandre e Seamus Heany. O disco, cantado em cinco línguas, conta com arranjos de Josep Más “Kitflus”.

O compositor Fernando Tordo dirá que foi ele a escolher os poemas, eu direi que foram os poemas que o escolheram a ele e, consequentemente, à sua música. Quanto ao cantor, apetece-me dizer que, na sua maturidade de homem e de artista, se descobre que tem uma orquestra de câmara na garganta. Ouça-se, ouça-se outra vez. O prazer de escutar crescerá com a repetição.
José Saramago

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Arctic Monkeys em Concerto Esgotado



O Paradise Garage recebe, hoje, com lotação esgotada os Arctic Monkeys na sua primeira aparição em Portugal.


Em virtude do cancelamento dos Milburn, a primeira parte do concerto fica a cargo da banda lisboeta Vicious Five que, com dois álbuns editados, provam que há espaço para o rock em Portugal consolidando-se cada vez mais no panorama musical português. Up On The Walls, o seu mais recente álbum, lançado em 2005, cumpriu a promessa do anterior: musicas energéticas reforçando a ambição.

Os Arctic Monkeys trazem consigo os temas do seu álbum de estreia, Whatever People Say I am, That's What I'm Not, recordista de vendas na semana do lançamento entre os álbuns de estreia em Inglaterra ultrapassando neste ranking artistas como os Kaiser Chiefs e os Coldplay e entrando directamente para o top.
No ido ano de 2003, a banda apostou na distribuição de cópias da Demo de estreia divulgando-se rapidamente através da internet e atraindo cada vez mais fãs aos seus concertos. Já antes do seu disco de estreia começaram a esgotar concertos e, após o assédio de grandes editoras, os Artic Monkeys acabaram por assinar pela Domino Records.
O primeiro álbum garantiu-lhes mais tarde as nomeações do New Musical Express, um dos mais reputados jornais britânicos, nas categorias de Melhor Banda Britânica, Melhor Banda Nova, Melhor Banda Ao Vivo e Melhor Música recebendo a Whatever People Say I Am, That's What I'm Not 10 em 10 pontos.
Apesar do sucesso alcançado, o grupo parece apostado em fazer apenas música recusando, inclusivamente, uma participação no Top Of The Pops, em virtude da sua conquista do primeiro lugar.
A banda de Sheffield prepara-se agora para conquistar o resto do mundo confirmando ao vivo o eco proveniente de Londres.

Tiago Cunha Ferreira no Chapitô

O Bartô acolherá de 18 de Maio a 19 de Junho Ukama Wangu, a exposição de fotografia de Tiago Cunha Ferreira.
Ukama Wangu retrata em filme e fotografia a família moçambicana Tivane ao longo de quatro anos organizando-se em torno dos temas do desenvolvimento, valores humanos e proximidade entre os povos.

(…) Há pessoas, todavia, que vão vivendo experiências pioneiras e que podemos considerar como verdadeiros descobrimentos recíprocos. O jovem português Tiago Cunha Ferreira viveu em Moçambique um desses episódios quando foi recebido pela família Tivane nos arredores da Beira (minha cidade natal). Os Tivanes deglutiram o estranho e converteram-no na sua própria família. Durante dias e dias, aqueles moçambicanos incorporaram esse visitante de forma a que ele não fosse mais do que um Tivane de pele mais clara.(…)
Mia Couto

Bartô – Aberto das 22h as 02h

12º Aniversário da Fonoteca Municipal

A pretexto do seu 12º aniversário, a Fonoteca Municipal presenteia o público com três concertos, sob o título comum de Mescla.

O primeiro, do André Fernandes Trio, realiza-se, hoje às 21h30.

Sendo neste momento o principal meio de exteriorização, o Trio de André Fernandes encerra em si a aparente limitação de um grupo de três elementos pluralizando as pontencialidades dos instrumentos entrelaçada com a complexidade da sua personalidade como compositor resultando numa sonoridade quente e trabalhada que um mero trio não faria prever.
Dia 19 e 20 sucedem-lhe, à mesma hora, Nancy Vieira e O’queStrada.

A guineense Nancy Vieira, de origem cabo-verdiana e residente em Portugal desde os 14 anos, expressa através da sua versatilidade e entrega uma enorme espontaniedade e o sentimento de uma voz doce, mas firme e grave.

O espectáculo baseia-se em Segred, o seu trabalho de 2004 que a lançou para os palcos internacionais, e no vastíssimo cancioneiro cabo-verdiano de mornas, coladeras e outros géneros tradicionais.

Dia 20, “os O'queStrada“ estão a caminho, orquestram a estrada no encalço de todos vocês, numa saga de enredo, fugas, amor, mistério e acção...!

Universal e indescritível, a sua sonoridade ousa uma fusão única impregnada do espírito do fado, do ska, da pop, do funáná e de outras histórias que cruzam o seu caminho.

Esta trupe de cinco músicos, com os seus instrumentos base - a guitarra à portuguesa, a contrabacia, a guitarra rítmica, a voz e o acordeão -, falam entre eles uma língua singular, energética e popular numa viagem sonora 99% acoustic style.

ENTRADA LIVRE

VI Feira do Campo Alentejano em Aljustrel



A VI Feira do Campo Alentejano realiza-se entre os dias 19 e 21 de Maio, no Parque de Exposições e Feiras de Aljustrel.

Este certame surge como um elemento catalisador das potencialidades do concelho, e nas suas diversas edições tem vindo a desempenhar um papel importante ao serviço da dinâmica empresarial, local e regional, e da promoção das actividades económicas diversificadas, com atenção especial às que se prendem com o mundo rural.

Nesta edição vão estar presentes cerca de 250 expositores que apresentam aos visitantes, entre muitas outras coisas, produtos regionais em que se pode descobrir os saborosos queijos e enchidos, as ervas aromáticas, o mel, a doçaria e muitos outros produtos tradicionais.

As noites e os espectáculos musicais são dos principais atractivos.

Esta 6ª edição começa da melhor forma com Rui Veloso.
Um concerto a ter lugar sexta-feira, 19 de Maio, pelas 22h.
Depois desta performance actua Jorge Lomba junto à zona dos bares e das tasquinhas.
Sábado, dia 20, o espectáculo principal a realizar pelas 22h tem cheiro a Brasil com os Canta Bahia.
Segue-se, a partir da meia noite, a banda Castro & Salgueiro- Rock Alentejano.

Na Feira do Campo Alentejano há ainda muitos pontos de interesse.

Na exposição de raças autóctones pode-se observar e admirar equinos, ovinos, caprinos, bovinos e suínos.

Esta é também uma forma de divulgar junto do público algumas espécies que fazem parte da biodiversidade dos campos alentejanos.

Para quem aprecia cavalos o espectáculo “O campo em Festa” pretende retratar a vida equestre no campo, a par da vida festiva.

Os cavalos presentes pertencem à coudelaria de Tiago Brito Paes e Eduardo Cruz Picadeiro.

Há ainda a destacar a 4ª Grande Corrida de Toiros que se realiza na Praça de Touros de Aljustrel, agora reconstruída.
Uma exibição que conta com João Salgueiro, Ana Baptista e Carlos Alves. Marcam ainda presença neste espectáculo taurino o grupo de Forcados do Ribatejo e de Agualva.
Os animais pertencem à ganadaria de Sommer Andrade.

Para além desta corrida de toiros há, como é habitual, garraiadas à alentejana no picadeiro.

Para além das habituais actividades hípicas haverá ainda, durante estes três dias, colóquios, animação de rua, danças de salão, e outras de cariz desportivo.

Ao dispor das crianças estão os divertidos insufláveis; para os pais e os avós a organização preparou jogos tradicionais.

Os mais aventureiros terão oportunidade de praticar desportos radicais.

O artesanato é outra das principais atracções da feira, sob várias formas estarão presentes trabalhos criados em barro, madeira, verga, ferro forjado, vidro, metal, linho, cera e pedra.

A Feira do Campo Alentejano é organizada pela Câmara Municipal de Aljustrel em parceria com a Associação de Agricultores do Campo Branco, Associação de Beneficiários do Roxo, ESDIME, Região de Turismo Planície Dourada, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Aljustrel e Almodôvar e Associação de Municípios do Distrito de Beja.