Orquestra do Bife na ZDB
UM DIA LEVANTO-ME E MATO TODOS OS GAJOS QUE NÃO PENSAM UM ESPECTÁCULO DA ORQUESTRA DRAMÁTICA "O BIFE"
Depois de alguns tempos de interregno, a Orquestra Dramática "O Bife ", em co-produção com a ZDB (Zé dos Bois), volta a apresentar um novo "objecto cénico" concebidopor Adelino Tavares: "Um dia Levanto-me e Mato todos os Gajos que não Pensam", com estreia marcada para dia 26 pelas 21.30h, em Lisboa.
A Orquestra Dramática “O Bife” é um projecto que se iniciou em 1991 sob a égide (direcção) de Adelino Tavares que tem vindo a desenvolver e a experimentar as múltiplas potencialidades da linguagem das artes cénicas, apresentando, no início dos anos 90, a sua maior produção com algumas propostas que contribuíram para a diversidade no panorama performativo.
Dessas produções destacam-se, La Cromagnoma + 1 extracto d’uma Peça para um Colchão (estreada no Jonnhy Guitar); O Meu Carro é Mais Dramático que o Teu I, II, III (espectáculo de rua onde numa das versões o espaço cénico era o interior de um automóvel). Bugatti Trip, O Fim do Xeltox e A Verdadeira História do có-có do chi-chi e do Motorista (espectáculos de apresentação única); A Lei dos 3 Tomates; A Peça mais rápida do mundo ou onde é que estão os meus 400 paus e, no ano 2000, (último trabalho apresentado a público) o Bif’s Remix #01 na montra da galeria ZDB.
O humor mordaz e pitadas de alguma crueza são denominadores comuns aos objectos cénicos concebidos por Adelino Tavares e produzidos pela “Orquestra” (“Buster Keaton meets Natural Born Killers”, sintetizou Rui Zink numa alusão ao trabalho do Bife).
Sobre o Espectáculo
Se fosse uma história com princípio, meio e fim poderia ser:
Um gajo e uma gaja fazem do seu dia-a-dia uma “caça” à “espécie improdutiva”, por exemplo, ao tipo de homenzinhos (humanóides), alegoria aos “zé-ninguém” de Willeim Reich? Não!
Hulk enamora-se por Bonnie? Não.
Uma revisitação contemporânea de Bonnie and Clyde? Não. Também não. Não é uma história de amor, e muito menos uma história.
É mais um levantar de questões sobre o “indivíduo”, a “individualidade do indivíduo” (Ser pensante activo ou amorfo) num ambiente irónico e cru que por momentos nos reporta ao espírito do “Film Noir”.
Ficha Técnica
Concepção, Direcção, Diálogos e para-textos: Adelino Tavares
Actores: Adelino Tavares, David Almeida, Joana Bárcia, Tiago Barbosa
Vídeo: João Pinto
Adereços: Edgar Massul
Som: Hugo Novo
Desenho de Luzes: Pedro Domingos
NEGÓCIO
Rua de O Século nº 9 porta 5 Lisboa
De 26 de Abril a 6 de Maio
4as, 5as, 6as, e sábados às 21:30h
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