Vencedores do 1oº Festical de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa
Os filmes vencedores do 10º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa foram anunciados na cerimónia de encerramento, ontem, dia 23 de Setembro, no Cinema São Jorge.
Un Año sin Amor, de Anahí Berneri (Argentina, 2005), é o vencedor na categoria de Melhor Longa-Metragem (1.000,00€), segundo o Júri, pela "qualidade técnica e artística, pelo rigor da realização e pela coragem com que aborda o tema da solidão nas pessoas que, de alguma forma, a sociedade marginaliza". A decisão coube à actriz e escritora Ana Zanatti, ao produtor e distribuidor Daniel Chabannes, e ao realizador e director do Zinegoak – Festival de Cinema Gay e Lésbico de Bilbau, Roberto Castón.
O Júri decidiu, ainda, atribuir uma Menção Honrosa a Go West, de Ahmed Imamović (Bósnia Herzegovina, 2005), "um filme de grande riqueza, não só pela história como pelas personagens e que foca de uma forma bastante universal os problemas sociais e políticos que levam à perseguição e à exclusão."
Au-Delà de la Haine, de Olivier Meyrou (França, 2005) foi, por sua vez, eleito como o Melhor Documentário (1.000,00€) por Manuela Kay, jornalista e coordenadora da secção Panorama da Berlinale, pelo realizador João Pedro Rodrigues e pelo actor e encenador Luís Assis. Na opinião do Júri, "Au-Delà de la Haine representa uma abordagem diferente. Apesar de focar a homofobia, ultrapassa os limites desta temática, apresentando o ódio como um fenómeno universal. Sendo o mais criativo e inventivo cinematograficamente, de entre todos os filmes em competição, é tão emotivo quanto uma obra ficcional e uma forma pouco habitual de usar o documentário."
O Prémio do Público (500,00€), decidido por votação à porta das salas – e na qual participaram 2033 espectadores - , foi atribuído à curta-metragem de ficção, Hitchcocked, de David M. Young (EUA, 2005), com uma média de 8,2 pontos, numa escala de 1 a 10.
Os segundo e terceiro lugares (prémio de menção não
monetário) foram para as curtas-metragens, também de ficção, Guy 101, de Ian Gouldstone (Inglaterra, 2005) e para
Comme un Boomerang, de Nicolas Brevière (França, 2005) , com 8,1 e 7,1 pontos, respectivamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário