domingo, 7 de janeiro de 2007

Anabela Duarte apresenta novo trabalho


“Este disco/concerto apresenta canções possíveis e impossíveis de Kurt Weill e Boris Vian.


Canções possíveis porque fizeram parte (relativamente) do mainstream musical do séc. XX e ambos os autores aproveitaram esse facto para se divertirem, divertindo....parodiavam o meio musical e cultural pós-guerra tanto europeu como norte-americano.

Canções impossíveis porque muitas delas não eram socialmente nem políticamente correctas. È o caso de Le Deserteur ou de Je bois, de Vian, de Bilbao Song ou de Complainte de La Seine, de Weill, presentes neste disco.


O escritor e trompetista Boris Vian é um ser complexo, artista múltiplo e suficientemente ecléctico para perceber a existência de uma estranha e fina harmonia entre todas as coisas. O mesmo sucede com Weill, cuja passagem por Paris e USA o levou a desenvolver um idioma modernista pós-iluminado, ou seja, uma linguagem característica do 'fazedor' (a la Duchamp).


Com a mente aberta aos variados estímulos criativos, independentemente de géneros e formas mas, simultaneamente, um atento conhecedor dos mesmos. Encorajando, desta forma, uma ética e uma praxis de vida empenhadas e não gratuitas.”

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