quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

" Belas Mentiras" de Lisa Unger a lançar pela Bertrand a 25 de Janeiro

Uma boa acção projecta Ridley Jones, jovem jornalista nova-iorquina, na primeira página dos jornais.
Pouco tempo depois, Ridley recebe em casa a fotografia de uma criança com a legenda «És a minha filha?». Na suspeita de que o mundo em que vive e a sua identidade são uma ilusão, Ridley questiona tudo o que sabe acerca de si própria e descobre que todos os que a rodeiam lhe escondem algo.

Com direitos vendidos a 23 países, Lisa Unger é uma voz original no universo do thriller psicológico contemporâneo.
Belas Mentiras, o seu primeiro romance, é um livro sobre a família. Sobre uma família estranha e sobre o lado estranho e inesperado da vida em família. A autora acrescenta: «quando perdemos tudo o que nos define – o passado, a família, os amigos – temos ainda o nosso verdadeiro ser. Somos mais do que a soma das partes. Há qualquer coisa de vitorioso nisto, não acham?».

SINOPSE

Se Ridley tivesse dormido mais dez minutos nessa manhã ou se, em vez de esperar por um taxi, tivesse apanhado o metro, talvez continuasse a ter uma vida idílica.
No entanto, estar no lugar errado à hora certa desencadeia uma série de eventos reveladores: a sua família não é o que ela pensa, o seu nome talvez seja falso, a infância que julga ter tido pode não ser a sua.
Belas Mentiras decorre no cenário, por vezes assustador, de uma Nova-Iorque que Lisa Unger conhece intimamente: a Ponte de Brooklyn, a esquina da Primeira Avenida com a Rua Onze, a pastelaria Veniero’s e a pizzaria Five Roses, uma loja de roupa gótica chamada Trash and Vaudeville e o metro são lugares que marcaram o dia-a-dia da autora e que contagiam agora o seu trabalho.
Unger consegue evocar o som, os odores, o ritmo, o lado sedutor e o lado esmagador da grande cidade, como se esta fosse mais uma personagem do romance.

Polémico e inquietante, Belas Mentiras é a estreia de Lisa Unger no universo actual do thriller psicológico.
Um livro sobre a família e também sobre o que nos é familiar, o que nos dá identidade: pessoas, lugares, memórias. O drama das crianças desaparecidas serve como pretexto para encenar o lado inesperado das relações familiares, o modo como nos revemos ou não no nosso passado e as relações de confiança ou de suspeita que estabelecemos com aqueles que nos são mais próximos.

QUEM É LISA UNGER?

Lisa Unger nasceu em Connecticut, onde não ficou muito tempo. A família mudava muitas vezes de casa.
Quando se estabeleceu definitivamente em Nova Jersey, Lisa já tinha vivido em Brooklyn, na Holanda e em Inglaterra.
Nunca se importou de viajar, mas acredita que esse é um dos motivos por que se sentiu sempre distante das pessoas e das coisas à sua volta.
Parece-lhe que esta experiência a formou como escritora: o sentimento de nunca pertencer a um sítio, de ser sempre alguém que vê de fora, aprofundou o seu sentido de observação.
Os escritores são sobretudo bons observadores e, na sua opinião, só podemos ser bons observadores quando nos sentimos à parte.
Lisa Unger formou-se na New School for Social Research e trabalhou em edição.

Quando se casou, deixou Nova Iorque, a família, o emprego e os amigos e mudou-se para a Florida.
Antes de partir, enviou o manuscrito de Belas Mentiras para cinco agentes de eleição nova-iorquinos.

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