Giancarlo Guerrero na Gulbenkian
Quarta, 7 de Março, 21h00
Sexta, 9 de Março, 19h00
Coro Gulbenkian
Orquestra Gulbenkian
Giancarlo Guerrero Maestro
Julian Bliss Clarinete
Igor Stravinsky
Sinfonia dos Salmos
Wolfgang Amadeus Mozart
Concerto para Clarinete em Lá maior, K.622
Luigi Cherubini
Requiem, em Ré menor
O maestro Giancarlo Guerrero dirige o Coro e a Orquestra Gulbenkian em três obras que nos interrogam, na passagem entre a vida e o além.
A primeira delas é a Sinfonia dos Salmos, dedicada por Stravinsky “à Glória de Deus”.
Segue-se o maravilhoso Concerto para clarinete K. 622, uma das muitas obras-primas saídas da pena de Mozart.
Será também executado o imponente Requiem em ré menor, de Luigi Cherubini.
Stravinsky escreveu a propósito da Sinfonia dos Salmos: “Não é uma sinfonia na qual inclui alguns Salmos para serem cantados… é o próprio canto dos Salmos o que estou a transformar em sinfonia.”
Composta em 1930, contém referências às visões místicas do compositor e faz parte de um coerente núcleo de obras sacras nas quais exprimiu a sua religiosidade.
Entre elas encontram-se, por exemplo, a Missa ou a Cantata escritas nas décadas seguintes.
Considerada como uma obra capital da música sacra do século XX, a Sinfonia dos Salmos entra em diálogo com a segunda Missa de Defuntos de Cherubini, escrita para vozes masculinas e orquestra.
Considerada como uma obra capital da música sacra do século XX, a Sinfonia dos Salmos entra em diálogo com a segunda Missa de Defuntos de Cherubini, escrita para vozes masculinas e orquestra.
O autor tinha tal apreço por esta sombria e ascética obra que pediu que fosse cantada durante o seu próprio funeral.
Dedicado a Anton Stadler, um dos amigos mais chegados de Mozart, a tocante carga lírica e trágica do concerto para clarinete, na senda do seu Requiem, coloca-nos, finalmente, perante o mistério da morte que levou prematuramente o compositor.
Dedicado a Anton Stadler, um dos amigos mais chegados de Mozart, a tocante carga lírica e trágica do concerto para clarinete, na senda do seu Requiem, coloca-nos, finalmente, perante o mistério da morte que levou prematuramente o compositor.
Julian Bliss, o jovem e brilhante clarinetista, será solista nesta obra de Mozart.
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