No sub-palco do Grande Auditório, dias 9 e 10 de Março
Estreia em Portugal de “Na Colónia Penal”, ópera de câmara de Philip Glass, pelo Projéc~/TMG
No dia 9 de Março, o Projéc~ estreia em Portugal a ópera de câmara “Na Colónia Penal”, com texto de Franz Kafka e música de Philip Glass.
O espectáculo tem a direcção musical de Domenico Ricci e a direcção cénica de Américo Rodrigues.
Participam no espectáculo o Barítono José Corvelo e o Tenor Sérgio Martins, com o Quarteto de Cordas de São Roque acompanhado pelo contrabaixista Ricardo Tapadinhas, e os actores António Godinho e António Saraiva.
“Na Colónia Penal” conta a história de um oficial a quem durante anos esteve confiado o pelouro da Justiça, e que mantém uma estranha relação de admiração pelo instrumento que utiliza nas torturas dos condenados, vendo-se ele próprio condenado à pena capital.
“Na Colónia Penal” conta a história de um oficial a quem durante anos esteve confiado o pelouro da Justiça, e que mantém uma estranha relação de admiração pelo instrumento que utiliza nas torturas dos condenados, vendo-se ele próprio condenado à pena capital.
No momento de se submeter ao suplício da tortura, escolhe para o seu corpo a brevíssima inscrição “Sê Justo!”.
A fragilidade do sistema e a procura da justiça são temas abordados neste espectáculo baseado no conto homónimo de Franz Kafka.
“Na Colónia Penal” é o terceiro trabalho do Projéc~ [a estrutura profissional de produção teatral do TMG] e ficará em cena nos dias 9 e 10 de Março, sendo os espectáculos apresentados no sub-palco do Grande Auditório do TMG.
“Na Colónia Penal” é o terceiro trabalho do Projéc~ [a estrutura profissional de produção teatral do TMG] e ficará em cena nos dias 9 e 10 de Março, sendo os espectáculos apresentados no sub-palco do Grande Auditório do TMG.
Trata-se da estreia em Portugal desta ópera de Philip Glass, dirigida pelo músico Domenico Ricci.
«Quando se ouve pela primeira vez “Na Colónia Penal”, o ouvinte é surpreendido pela “aparente simplicidade” que a obra revela.
Na realidade, trata-se de um trabalho extremamente complexo que põe à prova as capacidades técnicas interpretativas dos executores.
Esta ópera, junto com “Les Enfants Terribles” e “La Belle et la Bête”, representa um ponto de viragem na carreira de Philip Glass.
Passa-se, de facto, de trabalhos de grandes dimensões, com muitas horas de duração, a obras com orgânicos reduzidos, e muito mais curtas.
A matriz minimalista do compositor americano é imediatamente reconhecível (logo a partir dos primeiros compassos).
No entanto, desta vez, as habituais tercinas, os patterns repetidos, os familiares harpejos, o uso de contínuas flutuações rítmico-harmónicas e a utilização de dissonâncias e cromatismos são funcionais para criar uma atmosfera escura, gélida e aterradora.» – refere o director musical Domenico Ricci a propósito da obra.
Ficha de “Na Colónia Penal”
Ficha de “Na Colónia Penal”
Texto de Franz Kafka
Música de Philip Glass
Libretto: Rudolph Wurlitzer
Direcção Musical: Domenico Ricci
Encenação e espaço cénico: Américo Rodrigues
Cenografia e figurinos: Cristina Cutrale
Barítono (oficial): José Corvelo
Tenor (visitante): Sérgio Martins
Com Quarteto de S. Roque + Contrabaixo: Ricardo Tapadinhas
Soldado: António Godinho
Condenado: António Saraiva
Sem comentários:
Enviar um comentário