quinta-feira, 30 de março de 2006

Maria Antonieta – Vida e Morte da Última Grande Rainha de França

No próximo dia 3 pelas 18.30h na Livraria Bulhosa do Campo Grande, em Lisboa, ocorrerá o lançamento do livro "Maria Antonieta – Vida e Morte da Última Grande Rainha de França" de Catalina de Habsburgo-Lorena.

Um dia depois do terrível terramoto que abalou a cidade de Lisboa, nascia em Viena, a 2 de Novembro de 1755, a arquiduquesa Maria Antonieta de Habsburgo-Lorena.

Os seus padrinhos de baptismo foram os seus tios, José I e Mariana Vitória, reis de Portugal, representados na cerimónia por dois irmãos da recém-nascida.

Em 1770 Maria Antonieta casou, por procuração, com o delfim Luís, futuro Luís XVI, e foi viver para a corte francesa onde fervilhava a intriga e as disputas políticas.

À falta da consumação do matrimónio, Maria Antonieta dedica-se a organizar festas e a escolher roupas sumptuosas e acessórios ricos.
Assegurada a sucessão, a já rainha de França tenta guiar-se pelo sentido de responsabilidade dos seus antepassados, mas, odiada pelos franceses, a sua reputação ficará manchada por infames calúnias.
Foi acusada de ser uma meretriz, uma espia, uma delapidadora do erário público.
Com a Revolução Francesa, foi presa, julgada em tribunal revolucionário e guilhotinada a 16 de Outubro de 1793.

Catalina de Habsburgo-Lorena, arquiduquesa de Áustria, apresenta os feitos que marcaram a vida da sua antepassada, com um ágil ritmo narrativo.
À pergunta, em que medida foi Maria Antonieta responsável pelos acontecimentos que determinaram o destino da Europa, a autora responde, oferecendo ao debate histórico um novo ponto de vista, pertencente a uma nova geração de realeza europeia.

Catalina de Habsburgo, arquiduquesa de Áustria, descendente directa de Carlos V e neta do último imperador da Áustria é licenciada em Ciências Políticas e especializou-se em direito pela Universidade de Lovaina, na Bélgica.
É autora de uma obra sobre a realpolitik de Napoleão, Bismarck e Margaret Thatcher, em comparação à política de Franco. Foi directora do departamento de Relações Internacionais da Universidade de Segóvia e jornalista na Rádio Espanha.
Actualmente vive perto de Milão com o seu marido, o conde Massimiliano Secco d’Áragona, e os seus dois filhos.

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