Casa da Música homenageia Eugénio de Andrade no 1º aniversário da sua morte
Sexta-feira, 16 de Junho
18h30 Sala 2
GRUPO VOCAL DE MÚSICA CONTEMPORÂNEA
Mário Mateus direcção musical
Jaime Mota piano
Álvaro Teixeira Lopes piano
Paulo Vaz de Carvalho guitarra
Jed Barahal violoncelo
Jorge Salgado flauta
Sílvia Mateus soprano
Rui Taveira tenor
Sexta, 16 de Junho
A Casa da Música assinala o 1º aniversário da morte de Eugénio de Andrade com um concerto, no dia 16 de Junho, sexta-feira, a partir das 18h30, na Sala 2.
Este espectáculo, organizado pela Câmara Municipal de Matosinhos (CMM), marca a estreia mundial de Litania, uma encomenda da Câmara à compositora Clotilde Rosa, que será interpretada pelo Grupo de Música Vocal Contemporânea.
Do programa também faz parte a obra de Jorge Peixinho, Coração habitado , que será apresentada pela primeira vez em Portugal.
A poesia de Eugénio de Andrade será, neste concerto, alvo da mais completa mostra dos sons que revestem as suas palavras, continuando a inspirar criações da música portuguesa, de que se destacam o célebre ciclo de Fernando Lopes Graça, As Mãos e os Frutos, e Os Frutos dos Anjos, uma das mais recentes encomendas da Casa da Música ao compositor Nuno Côrte‑Real.
Eugénio de Andrade cedo demonstrou interesse pela poesia e escrita. A sua poesia caracteriza-se pela importância dada à palavra, sendo a musicalidade um dos aspectos mais marcantes.
Autor de uma importante obra poética, de que se destacam As Mãos e os Frutos (1948), Limiar dos Pássaros (1972), Memória de Outro Rio (1978), Branco no Branco (1984), O Outro Nome da Terra (1988), O Sal da Língua (1995) e Poesia (2000), Eugénio de Andrade é um dos poetas portugueses mais traduzidos para outras línguas.
A sua obra foi premiada diversas vezes ao longo da sua carreira, destacando-se o Prémio Europeu de Poesia, em 1996, o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores, em 2000, que distingue todo o percurso e obra do escritor, e o Prémio Camões em 2001. Eugénio de Andrade foi ainda condecorado, pelo Governo português, com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago e Espada, em 1982, e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito, em 1988. Viveu no Porto – cidade de que foi cidadão honorário e onde foi criada uma Fundação com o seu nome – até à sua morte, a 13 de Junho de 2005.
Programa:
Obras de Fernando Lopes-Graça, Nuno Côrte-Real, Clotilde Rosa (estreia de obra encomendada pela CMM) e Jorge Peixinho.
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