"Lenine InCité" na Casa da Música com sete temas inéditos
Lenine, um dos mais respeitados e bem sucedidos compositores brasileiros, regressa a Portugal a convite da Casa da Música com o seu último registo, «Lenine InCité», num espectáculo que terá lugar dia 12 de Julho, às 22 horas, na Sala 2 da Casa da Música.
Acompanhado por Jr. Tostoi (guitarra), Guila (baixo) e Pantico Rocha (bateria), o compositor de Pernambuco vai interpretar sete temas inéditos, entre os quais «Do It», de Lenine e Ivan Santos, e «Todas Elas Juntas Num Só Ser», em parceria com Carlos Renoó, além dos sucessos «Lavadeira do Rio» e «Jack Soul Brasileiro», entre outros.
Vencedor do Grammy Latino em 2005 nas categorias de Melhor Álbum Pop Contemporâneo e Melhor Música («Ninguém Faz Ideia»), «Lenine InCité» foi distinguido nos Prémios Tim de 2004 com os troféus de Melhor Canção («Todas Elas Juntas Num Só Ser»), Melhor Disco Pop/Rock, Melhor Cantor Pop/Rock e Melhor Cantor – Voto Popular.
Lenine tornou-se uma personalidade da música brasileira reconhecida pelo grande público, pela imprensa e pelos restantes artistas. O seu catálogo de mais de 500 canções tem sido requisitado e gravado por intérpretes de várias gerações e estilos, como Maria Bethânia, Fernanda Abreu, Maria Rita, O Rappa, Milton Nascimento, Gabriel o Pensador, Frejat, Daniela Mercury, Elba Ramalho ou Zélia Duncan.
Cantor, compositor, músico e produtor, Lenine transpõe as fronteiras do Brasil e consolida-se no mundo, tornando-se num dos artistas que mais vende na Europa. Só em França, já vendeu mais de 60 mil cópias. Do Japão à República Checa, do Canadá a Madagáscar, da Dinamarca às Ilhas Canárias, este pernambucano com alma carioca distingue-se entre os melhores.
Como produtor, Lenine foi responsável pelo segundo CD de Maria Rita e pelo novo trabalho de Chico César. Curioso e experimentador, Lenine estreou-se no cinema e no teatro brasileiro, em 2001, ao assinar a direcção musical do filme «Caramuru – A invenção do Brasil», de Guel Arraes, e da banda sonora da peça «Cambaio», de Chico Buarque e Edu Lobo.
A estreia discográfica de Lenine aconteceu em 1983 com «Baque Solto», com Lula Queiroga, ao qual se seguiu «Olho de Peixe» (1993) com Marcos Suzano. O primeiro trabalho a solo foi editado em 1997, «O Dia Que Faremos Contato», e valeu-lhe o Prémio Sharp de Revelação MPB e Melhor Canção («A Ponte» com Lula Queiroga). «Na Pressão» (1999), «Falange Canibal» (2002) e «Lenine Incité» (2004) são os mais recentes registos de Lenine, o último dos quais já gravado ao vivo na Cité de la Musique, em Paris.
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