sexta-feira, 7 de julho de 2006

Hype@Tejo


-----PALCO TEJO-----
Os Hot Chip surgiram por uma razão muito simples, estavam aborrecidos com quase toda a música que existia.
Adoram a ideia da música pop, mas não as bandas que existem actualmente.

Inspirados em coisas tão diferentes como Beach Boys e Kraftwerk, os Hot Chip decidiram criar uma banda de música electrónica diferente de todas as outras, tocam todos os instrumentos ao vivo, sem gravações e sem computadores.
Decidiram criar uma banda de música independente diferente de todas as outras, com 4 órgãos… nem tudo são guitarras.
Decidiram criar música folk e gravá-la em sintetizadores antigos, criar letras honestas que falam de comida e amor.
No universo dos Hot Chip tudo é (des)construção, tudo é desafio do que são os limites “normalizantes” da música, depois de terem gravado um álbum no quarto de um dos elementos da banda, foram contratados pela EMI, já com melhores condições e um maior orçamento, decidiram gravar o segundo álbum… no mesmo quarto… do mesmo membro da banda.
Os Massive Attack são um dos mais belos resultados do fervilhar musical da cidade de Bristol, no início da década de 90.
A par de nomes com Portishead ou Tricky, a banda foi responsável pelo fenómeno mundial que foi o Trip-Hop, termo que surgiu na revista “Mixmag” para descrever um género onde o Hip-hop se mistura com a Música Electrónica de cariz mais Chill Out.

O primeiro álbum da banda editado em 1991, “Blue Lines”, marcou o ritmo dos anos que se seguiram. Imediatamente aclamado pela crítica, o CD contava com colaborações de Tricky e Horace Andy. No entanto, o segundo álbum, “Protection” editado em 1994, foi o grande responsável pelo sucesso da banda junto do público.

A carreira dos Massive Attack começava a consolidar-se e os prémios sucediam-se, “Protection” valeu-lhes um MTV Europe Award para Best Video e um Brit Award para Best Dance Act, entre outros.
A banda não descansou e quatro anos passados editou “Mezzanine”, o mais bem sucedido da carreira em termos de número de unidades vendidas, nomeado para cinco Brit Awards e que lhes valeu o Godlike Genius Award, atribuído pelo “New Musical Express”.
Este ano a banda editou uma colectânea, intitulada “Collected”, que revisita 15 anos de carreira, composta de músicas escolhidas pelos próprios membros da banda, onde também se pode encontra uma música nova “Live With Me”, que serve de antevisão para o que está prometido para 2007, um novo registo de originais que se vai intitular “Weather Underground”.
O público português pode esperar um ataque massivo do colectivo britânico no palco do Hype@Tejo, os Massive Attack representam a vanguarda da música electrónica.
Apesar de já contarem com mais de uma década de existência, a banda que mostrou Bristol ao mundo, continua inovadora e hype.
A atmosfera do Hype@Tejo vai subir e pingar com a primeira apresentação em Portugal dos Atmosphere, “heróis do indie rap, com talento de sobra” in Rolling Stone.

O duo, composto por Slug e Ant, começou a carreira em 1997 com o lançamento do álbum “Overcast” mas bastou apenas um ano para que o “segredo” fosse espalhado e a banda de Minneapolis chega-se às grandes urbes americanas, com Nova Iorque, Chicago e Los Angeles à cabeça.

A regra que diz serem necessários cinco anos para uma banda atingir o sucesso, foi mais uma vez comprovada pelo enorme êxito dos Atmosphere em 2002.
O terceiro álbum, “Godlovesugly” vendeu 130 mil cópias nos Estados Unidos e Europa, levando o duo a esgotar concertos em países, à partida, tão pouco prováveis como o Japão.

Desde 2002 a “Atmosphere” não parou de subir para a banda, mas o sucesso alcançado nunca os afastou de prestarem tributo a todos os que foram influência, ao mesmo tempo que “lutam” por fazer o género evoluir – uma tarefa difícil, mas que os Atmosphere alcançam com esforço e dedicação.

A actuação em Portugal serve de apresentação ao álbum de 2005, “You Can’t Imagine How Much Fun Were Having”, sentimento que foi partilhado pelo público que esgotou 49 dos 50 concertos que a banda deu na América (em apenas dois meses) e que passará na mente de todos os que forem ao Hype, desfrutar o que de melhor se faz nos vários campos da música electrónica.
Os Kudu são um grupo de músicos inovadores - Sylvia Gordon (voz e baixo), Deantoni Parks (bateria), Nick Kasper (teclas) e Peter Stolzman (teclas) – que misturam jazz, soul e electrónica numa fusão cerebral de música urbana.

A banda lançou o álbum de estreia em 2001, através da editora de música urbana nova-iorquina, a Velour Recordings.
A reacção da imprensa foi extremamente favorável e o grupo acabou por criar um género que veio a ter imensos seguidores.
----ZONA HYPE----
Wes Pentz aka Diplo nasceu no Mississipi e passou maior parte da infância na Florida.
À medida que cresceu foi passando a obsessão para a música e para os filmes… estranho universo.
Depois de uma breve passagem pela escola de cinema, Wes Pentz sentiu a necessidade de sair da América e rumou ao Japão, onde começou a trabalhar com Big Dada.
No regresso aos Estados Unidos, mudou-se para Filadélfia onde, juntamente com Dj Low Budget, começou a trabalhar nas Hollertronix Sessions, que entretanto de tornaram lendárias.

“Florida”, o álbum de estreia, foi lançado pouco depois, e descrito pelo músico com tendo sido ligeiramente baseado na obra de William Faulkner “Desce, Moisés”.
Com participações vocais de Martina Topley- Bird, Vybz Cartel, PEACE e Sandra Melody, o registo revela a imaginação de Diplo e a convicção das suas influências.

Desde o lançamento do CD, Diplo já fez de tudo um pouco, desde tournées ao vivo com Roots Manuva e M.I.A. (para quem também fez produção), a remisturas de Gwen Stefani, Le Tigre e Dj Shadow.
O funk carioca vai rebentar no Hype@Tejo, com um dos mais reconhecidos nomes do movimento brasileiro, DJ Marlboro.
Com 24 anos de carreira Fernando Motta foi um dos pioneiros do funk no Brasil.

Em 1989 deu o passo decisivo na carreira, ao vencer o Campeonato Brasileiro de Dj’s, ao mesmo tempo que lançou os primeiros cantores na colectânea “Funk Brasil 1999”.

Com o sucesso crescente das festas de funk brasileiro, a carreira de DJ Marlboro seguiu o mesmo sentido, atingindo o ponto alto com a actuação no Festival Summer Stage, que decorre no Central Park em Nova Iorque, onde se tornou no primeiro DJ a actuar como convidado, em toda a história do festival.
Na Europa já actuou em festivais de música electrónica tão reconhecidos como o Sonar, em Espanha.

Actualmente promove eventos, cujos lucros revertem a favor de instituições de caridade, ao mesmo tempo que continua a deixar meio Brasil sem fôlego, com os bailes espalhados pelo Rio de Janeiro.

O projecto Buraka Som Sistema nasceu da necessidade de retratamento das mais profundas realidades musicais urbanas. A génese deste projecto surge do interesse pelo género musical conhecido como Kuduro.

Adicionando a isto um mix shake onde o groove, as frequências sub graves, e os twisted synths se encontram, nasce um novo sub-género de música urbana, de origem tuga, o Kuduro Progressivo.

Orquestrado pelos produtores Riot, Lil’John e Conductor, e com participação da MC kudurista Petty, Buraka Som Sistema é um projecto que personifica a realidade urbana e mestiça da capital.
Dj Periférico e Mylene formam um dos projectos mais estimulantes do cenário break beat de São Paulo.
Produzido em 2005 no calor do Carnaval brasileiro, em 6 dias de trabalho de estúdio intenso, ao 7º dia não descansaram.
E o resultado é “Last Time on Earth”, um repertório de dez canções originais, produzidas por DJ Periférico (autor do galardoado “Dadinho Break Mix” da colectânea “Cidade de Deus remix”) com a co-autoria de Mylene e do escritor José Trigueiros na composição das letras que abordam temas do quotidiano como a política e a espiritualidade.
Poesia cantada e música para o século XXI que mistura breakbeat, rock, acid house, electro funk e jungle breaks com as tonalidades retro dos 80’s e o psicadelismo da música brasileira dos 70’s.

Na sequência de uma digressão, no ano de 2006, que levou a dupla a vários clubes e salas de concerto pelo país, e que resultou num reconhecimento generalizado por parte do público e dos media, decidem editar em Portugal o seu álbum de estreia pela Music Mob Records.

Os Télépathique regressam assim ao nosso país para apresentar ao vivo “Last Time on Earth” no palco do festival com onda telepática.

O Hype@Tejo arranca em grande com a presença de Mary B, uma talento incomparável para escolher a música certa… na altura certa.
DJ da Rádio Oxigénio, Mary B é responsável pelo programa Mais Oxigénio, que vai para o ar de 2ª à 6ª, entre as 19 e as 21 horas.

Mary B aposta numa atmosfera intimista em ambiente Deep Groovy, que a tem levado a ser convidada para actuar junto a artistas de renome, como Nitin Sawhney no Coliseu de Lisboa e Thievery Corporation no Cool Jazz Fest.

Depois de brilhar em festas de inauguração de espaços como o “Amo-te Tejo”, Mary B vai ser a responsável por inaugurar o Hype@Tejo, numa noite que se prevê de celebração.
Horários de Actuação

-------PALCO TEJO------

MASSIVE ATTACK – 01H00

HOT CHIP – 23H40

ATMOSPHERE – 22H20
KUDU – 21H00
--------ZONA HYPE--------

DIPLO – 02H00

DJ MARLBORO – 00H30

BURAKA SOM SISTEMA - 23H00

TÉLÉPHATIQUE – 21H30
MARY B (DJ OXIGÉNIO2.6) – 19H00
ABERTURA DE PORTAS 19 Horas
ENTRADA 30 EUROS

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