"D.Duarte e a Democracia" de Mendo Castro Henriques
Transcendendo o conceito de biografia, no sentido estrito do termo, «D. Duarte e a Democracia» proporciona uma visão do homem e da figura institucional muito mais lata e humana, que permite ao seu leitor descobrir as facetas mais desconhecidas e não menos importantes desta personalidade, bem como revisitar as que têm merecido a habitual cobertura mediática.
Além de um acervo extraordinário de documentação - leis, proclamações, mensagens, petições, cartas e iconografia variada –, de um prefácio do próprio D. Duarte e de um posfácio de Gonçalo Ribeiro Telles, «D. Duarte e a democracia» apresenta uma série de testemunhos de grandes figuras do nosso tempo, como Boutros-Gali ou Dalai Lama.
Este documento refaz todo o trajecto percorrido por D. Duarte na intervenção em questões políticas e culturais, na defesa de certos princípios, nomeadamente, do direito de auto-determinação e do da identidade.
Podemos dizer que a «Democracia», parte integrante do título, e que enquadra este olhar de Mendo Castro Henriques sobre a vida e obra de D. Duarte de Bragança, é aqui mais do que uma referência a um regime político, ao nosso país ou a quaisquer outros: localiza temporal e geograficamente e caracteriza, em simultâneo, a acção deste «príncipe democrata» - como alguém se lhe referiu - em Portugal e no Mundo, promovendo espaços de diálogo, de justiça e de liberdade.
BIOGRAFIA
Mendo Castro Henriques é professor da Universidade Católica Portuguesa, onde foi Director do GEPOLIS – UCP/FCT, entre 1995 e 2005, e exerce funções dirigentes no Instituto da Defesa Nacional desde Abril de 2004. Autor de mais de sessenta artigos nas áreas da sua especialidade e de monografias, como «As Coerências de Fernando Pessoa», 1985, «A Filosofia Civil de Eric Voegelin», 1992, «Educação para a Cidadania», 1999, Salamanca 1812, 2003, «Panorama de la Citoyenneté», 2006, «Educação para a Cidadania»; «saber & inovar», 2006, e «Teoria Geral da Governação» (no prelo), tem proferido conferências em Angola, Espanha, França, Itália, Macau, Marrocos, na Alemanha, Bélgica, Grã-Bretanha, no Chile, Uruguai e nos Estados Unidos, sendo membro de instituições culturais de alguns destes países. Coordenou ou participou em obras, como, «Bibliografia Filosófica Portuguesa», 1987, «Bem Comum dos Portugueses», 1999, «Reis e Rainhas na História de Portugal», 2001; La Lys, 2002, «GuerraPeninsular: novas interpretações», 2005, «Security in the Mediterranean — Playing with Fire», 2006, e «Identidade Nacional no Contexto Europeu» (no prelo, 2007).
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