STARWARS-exposição no Museu da Electricidade
O ambiente fantástico em que se misturam naves estranhas, figuras humanas e criaturas exóticas, proporciona um clima favorável à mais ampla imaginação de fenómenos, espaços e tempos inimagináveis na vida quotidiana! No entanto, para além de experimentar a excitação oferecida pelos detalhes próprios da ficção, o visitante tem possibilidade de participar em conversas ou outras actividades que, sem afectarem o imaginário que a exposição proporciona, estabelecem pontes de ligação aos conhecimentos científicos actuais e ao que, no seu âmbito, faz concebível alguma da ficção presente.
Cientistas e investigadores portugueses proporcionarão momentos de abordagem de temas tão variados como a eventual aparição e evolução de vida extraterrestre, as limitações dos terrestres na realização de viagens espaciais de longa duração, nas pesquisas de estrelas com ambientes e planetas onde a vida pode existir em estádios bem diferentes dos conhecidos na Terra, ou ainda nas hipóteses quanto aos meios utilizados por extraterrestres para comunicarem entre si.
Com abordagens ajustadas aos interesses e curiosidades dos assistentes, cada especialista desenvolverá o seu tema com base em meios audiovisuais e relacionará os conhecimentos científicos actuais com aspectos explícitos da exposição. Promoverá ainda a participação dos assistentes, com o objectivo de que eventuais discussões sobre pormenores científicos permitam ao cidadão comum conhecer detalhes do estado actual da ciência e da maior ou menor facilidade em explicar, por ela, factos ou recursos tecnológicos inseridos na exposição.
Nos momentos especialmente dedicados a estudantes haverá, simultaneamente, a preocupação de estabelecer uma ou outra ligação a matérias curriculares.
Como complemento, são dedicados alguns períodos à observação do céu real e ao reconhecimento de constelações e estrelas, em particular aquelas que se admite poderem ter planetas à sua volta.
Binóculos e telescópios proporcionarão o conforto de se perceber uma infinidade de pontos luminosos que os olhos não podem ver, e verificar que, na realidade, a maioria das estrelas que decoram o céu não são singelas mas sim duas ou mais que giram em torno de um ponto comum.
Com instrumentos ópticos e alguma fantasia, estas “viagens pelas estrelas” mostrarão, para além das crateras da Lua ou dos anéis de Saturno, outros mundos onde “há muito, muito tempo, numa galáxia distante” se poderiam ter situado os cenários de StarWars.
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