" Faces do Fado " no Casino Lisboa
São duas noites dedicadas ao fado.
Dulce Pontes e Carlos do Carmo protagonizam “Faces do Fado” no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa.
Têm estilos que não se confundem e a mesma devoção: cantam com sentimento e memória.
Dulce Pontes estreia “O Coração Tem 3 Portas” no dia 3 de Novembro, enquanto Carlos do Carmo sobe ao palco no dia seguinte, para revisitar 40 anos de carreira.
Pela primeira vez no Auditório dos Oceanos, Dulce Pontes apresenta o seu novo álbum, intitulado “O Coração Tem 3 Portas”.
Trata-se de um trabalho muito elaborado, onde “cada tema foi escolhido e preparado de forma a revelar autenticidade”, diz a fadista.
“O Coração Tem 3 Portas” será editado, ainda este ano, num duplo CD, que reúne 25 composições, e num DVD, que inclui imagens do “making off” das gravações e um concerto em Istambul.
A artista distinguiu-se, logo, nos anos noventa, ao contribuir para o renascimento do fado. Mas a sua versatilidade interpretativa ultrapassou, bem cedo, o meio fadista, afirmando-se como um valor sólido da música portuguesa.
De facto, as actuações de Dulce Pontes transmitem multiplas emoções. A fadista será acompanhada por Amadeu Magalhães, na guitarra clássica e braguesa, Davide Zaccaria, no violoncelo e baixo, José Soares, na guitarra clássica, Oscar Viana, no oboé, Paulo Feiteira, na guitarra clássica, Filipe Lucas, na guitarra portuguesa, e Beto Betuk, na percussão.
Por seu lado, Carlos do Carmo, considerado pela crítica como uma figura impar do fado, apresenta-se no Auditório dos Oceanos para reviver os melhores momentos do seu percurso musical.
Acompanhado pela Sinfonietta de Lisboa, o fadista recupera composições intemporais no Auditório dos Oceanos.
Nascido em Lisboa, Carlos do Carmo iniciou, em 1963, uma carreira invulgar.
A internacionalização chegou, naturalmente, pelos “portugueses que saíram da minha terra à procura de uma vida melhor e que foram passando o meu trabalho para os empresários e agentes culturais dos vários países onde residem”, observa.
Ao longo de quatro décadas, o talento de Carlos do Carmo ficou registado numa vasta discografia, que inclui numerosos clássicos como “Por Morrer uma Andorinha”, “Bairro Alto”, “Gaivota”, “Canoas do Tejo”, “Os Putos”, “Lisboa Menina e Moça” ou “Estrela da Tarde”.
“Faces do Fado” para ver e ouvir, em Novembro, no Auditório dos Oceanos do Casino Lisboa.
Dulce Pontes actua no dia 3, enquanto Carlos do Carmo sobe ao palco no dia 4, pelas 22 horas.
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