sábado, 25 de novembro de 2006

LOVE LETTERS de A.R.Guerney no C.A.E. de Portalegre


Genial performance intimista para dois actores que incarnam Melissa e Andy, duas personagens que mantiveram durante mais de 50 anos uma relação forte feita de desencontros.

Uma relação epistolar entremeada de breves encontros entre uma mulher ousada e consciente do seu papel social e cultural, e um homem tecnocrata que chegou a senador dos Estados Unidos e que envia cartões de Boas Festas com a fotografia da família.

Esta peça apresenta uma crítica ao padrão social norte-americano, mas questiona também a moral do homem público.

Escrita em 1989, esta peça tem sido um sucesso nos vários palcos onde tem sido apresentada.
A encenação de CELSO CLETO pugna pela simplicidade não recorrendo a artifícios supérfluos da representação, optando antes por uma representação intimista exigindo um maior esforço dos actores.

ALINA VAZ fez parte do elenco de diversas companhias, nomeadamente, do Teatro do Povo (dirigida por Francisco Ribeiro), Teatro Nacional Dª Maria II (dirigida por Amélia Rey-Colaço), Teatro Alegre de Lisboa (dirigida por Henrique Santana), Teatro Experimental do Porto (sob direcção de António Pedro) e de Cascais (sob a direcção de Carlos Avilez), Companhia Laura Alves, Companhia da Estufa Fria (direcção de Augusto Figueiredo), Teatro Nacional Popular (direcção de Carlos Wallenstein e Norberto Barroca), Companhia Raúl Solnado (dirigida por Paulo Renato), Teatro Repertório (onde assumiu a direcção com Armando Cortez), Teatro Ibérico (sob a direcção de Xosé Blanco Gil), Seiva Trupe e "A Comuna" (direcção de João Mota).
Estreia-se, ainda aluna do Conservatório, na peça "Rei Lear" com encenação de Francisco Ribeiro em 1955. Como profissional estreia-se em 1959 no Teatro Nacional, na peça "Os Comediantes" com encenação de Robles Monteiro. Daí para cá têm sido inúmeras as peças onde participou, algumas delas que estiveram em cartaz vários meses e até anos, designadamente "A mulher de roupão", "O gato", "Criada para todo o serviço", "A pobre milionária", "A Preguiça", "Empresta-me o teu apartamento", "A flor do cacto", "A mala de Bernadette" ou "Com jeito vai Virgínia".
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