quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Nova Produção do Teatro das Beiras




TEATRO DAS BEIRAS ESTREIA NOVA PRODUÇÃO NA COVILHÃO




Teatro das Beiras estreia no próximo dia 15 de Fevereiro, às 21h30 noAuditório do Teatro das Beiras a peça "A ARCA DOS SONHOS" de Isabel Bilou.




O espectáculo tem encenação de Isabel Bilou, adereços e figurinos de DinaNunes, cenografia de António Canelas, banda sonora de Gil Salgueiro Nave einterpretação de João Costa, Marisa Teixeira, Sara Silva e Teresa Baguinho.A 67ª Produção da Companhia estará em cena no Auditório do Teatro dasBeiras até 09 de Março.Em 16 e 17 de Fevereiro (sexta-feira e sábado) o espectáculo seráapresentado às 21h30 e 18 Fevereiro (domingo) às 17h00.




Sobre o espectáculo:


"A Arca dos Sonhos" é uma história que procura falar do desajuste dasociedade actual, do grande desenvolvimento tecnicista, que acaba por tornaro homem vítima da teia que ele próprio tece: o progresso!


Tenteitransmiti-la de uma forma directa e modesta, sem pretensões intelectuais rebuscadas.


Trata-se de uma história simples, como o são as crianças no seu estado mais puro, cujo imaginário tem horizontes que não conhece fronteiras, nem as suas limitações.


É a história de um menino chamado Daniel, criança sensível,atenta e sonhadora, filho de uma família tão comum, como tantas outras.


Um dia, ao regressar da escola, Daniel é surpreendido pelo desagradável ambiente que reina em sua casa.


Os pais discutem, o clima é tenso.


Sente-se triste pois detesta ver os pais zangados.


Resolve então refugiar-se num sítio mais escondido e isolado: o sótão de sua casa.


E aí, nessa arrecadação familiar, transformando este espaço num universo onde a realidade e o


imaginário se confrontam e confundem, tendo como elo, uma enorme arca que se encontra no sótão, esquecida no tempo.


Assim, a imaginação de Daniel cria vida, ao fazer surgir de dentro desta arca velha e adormecida, um desfile de personagens que o levam a compreender e a esclarecer o que de injusto e desigual o mundo dos adultos encerra.


A percebe-se que a tristeza de seu pai e os conflitos familiares se devem ao facto deste estar desempregado, pois na empresa onde trabalhava começaram a utilizar computadores e como tal, deixaram de precisar de alguns empregados.


O seu pai tinha sido um deles.


E é na cumplicidade que só a amizade consegue conservar que Daniel partilha com Sara, a sua mais íntima amiga, o seu mais sincero parecer, "…acho que as pessoas não deviam perder os empregos por causa do progresso"!


A história podia acabar assim… mas continua!... Tem muito para contar.

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