quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

" Queen Symphony " pela O.N.P.




Sábado, 17 de Fevereiro
Queen Symphony
ONP
Doublefvoices
Tolga Kashif direcção musical
Elsa Marques Silva piano



21h00 Sala Suggia 25 €



Os míticos Queen são recordados na Casa da Música, no ano em que Freddy Mercury
completaria 60 anos, num concerto no sábado, dia 17 de Fevereiro.


A Orquestra Nacional do Porto executa a ”Queen Symphony”, uma obra de Tolga Kashif para coro e orquestra que expressa a essência original da música deste grupo. O próprio Tolga Kashif assegura a direcção musical da ONP e do coro, os Doublefvoice.
O concerto abre com a visão de Tolga Kashif sobre os temas “Rádio Gaga”, “The Show Must Go On”, “One Vision” e “I Was Born To Love You”. O programa prossegue com “Love Of My Life”, “Another One Bites The Dust”, “Killer Queen”, “Who Wants To Live Forever”, “Save Me”, “Bicycle Race”, “Bohemian Rhapsody”, “We Will Rock You”, “We Are The Champions”. “Who Wants To Live Forever”, com o título não oficial de “Homage” e uma nova orquestração, encerra o concerto de forma significativa.
A “Queen Symphony” resultou de uma encomenda feita, em 2001, pela EMI Classics a Tolga Kashif de uma peça sinfónica baseada na música do lendário grupo Queen. A obra foi lançada pela editora em 2002 e teve estreia mundial no Royal Festival Hall, com a Royal Philharmonic Orchestra dirigida pelo compositor. Os membros dos Queen - Brian May e Roger Taylor - e a mãe de Freddie Mercury, Jer Bulsara, assistiram à apresentação. O CD que daí resultou tem figurado regularmente nos Top 10 internacionais de música clássica.



Natural de Londres, Tolga Kashif é um músico com um talento diversificado.


Obteve grande sucesso com um CD de poemas tonais de Richard Strauss, que foi aclamado pela crítica, e assegurou a direcção musical do single de platina da BBC Children in Need, “Perfect Day”.

Estudou direcção e composição no Royal College of Music e, mais tarde, na Universidade de Bristol com Derek Bourgeois. A sua estreia profissional fez-se com a London Philharmonic, passando a ser, a partir daí, um convidado frequente da Royal Philharmonic, City of London Sinfonia, Royal Liverpool Philharmonic e Northern Sinfonia.


Em 1992 foi nomeado Maestro Associado da National Symphony Orchestra.
A parte vocal do concerto é assegurada pelos Doublefvoices, grupo coral que integra centenas de cantores e actua em pequenos grupos, grandes coros ou, apenas, com solistas.
Podem ser atribuídas a Brian May as seguintes afirmações:
“Quem estiver à espera de ouvir meros arranjos orquestrais das músicas dos Queen vai ter um grande choque!”.
Nesta obra o compositor “não está de forma alguma sob o nosso controlo – não sente necessidade de usar canções completas, ou mesmo melodias completas, a não ser que isso lhe apeteça em qualquer momento. Usa fragmentos, pedaços da estrutura musical, e extrapolações livres para pintar as suas próprias pinturas. Tolga Kashif é um homem com a sua própria agenda nesta Sinfonia, baseada na obra integral que os Queen construíram ao longo de 30 anos, mas transportando o material para um local completamente novo”.

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