quinta-feira, 11 de maio de 2006

Galeria ZDB inaugura hoje nova Exposição

Inaugura, hoje, na Galeria Zé dos Bois às 22h, a exposição "Under The Stars" de António Olaio e "Fall" de Pedro Amaral patente até 29 de Julho.

De Quarta à Sábado das 19h às 23h na Rua da Barroca, 59.
Serviço Educativo. Visitas guiadas. sob marcação. T. 21 343 02 05.

António Olaio inicia o seu percurso artístico, no começo dos anos 80, sob o signo de uma dupla actividade: a pintura, a performance; posteriormente, pela via das performance, iniciar-se-ia na música e o vídeo.

Under the stars

Under the stars
I found a star
That asked me where to go

Under the stars
I found a star
Lost in space

Under the road
I found a road
That led to another road

Under that road
I found a road
that led nowhere

“Seja qual for o meio de expressão utilizado, o que está em jogo é um entendimento da arte como espaço de ilusão e artifício, a invenção de mundos paralelos que pulverizam as representações do senso comum e abrem perspectivas desconcertantes sobre as evidências da realidade. Como questão subjacente está sempre a interrogação e a perplexidade, a que muitas vezes não é alheia uma certa melancolia, em torno do indivíduo e da sua relação com a realidade social e cultural que o determina. Uma atitude pautada pelo humor, o cepticismo e a irrisão, mas também a subversão dos critérios de perfeição técnica, das regras de bom gosto, dos hábitos de percepção adquiridos, em suma da compostura de uma arte que se pretende elevada, são as armas usadas por António Olaio para constantemente surpreender e cativar o espectador”. Miguel Wandschneider

Pedro Amaral inicia o seu percurso artístico, no começo dos anos 90, sob o signo da pintura. Integra junto a Alice Geirinhas e João Fonte Santa, o colectivo SPARRING PARTNERS.

“A exposição FALL prossegue o trabalho anterior de convocação relacional de imagens de grande circulação mediática.
A intensificação dos aspectos ideológicos das iconografias investigadas constitui-se num processo crítico e irónico através do qual se pretende sugerir que a mundialização não é um fenómeno natural, mas um fenómeno político, com largos antecedentes, para atingir objectivos precisos.
Formalmente em suporte pintura, exploram-se conceitos como pobreza e abundância, democracia e liberalismo, ascensão e queda.
A crónica criada é especulativa mas aberta, por oposição à entropia de leituras que os media e demais poderes vão largando”. Pedro Amaral

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